domingo, 3 de outubro de 2010

Dilma Vítima das Mais Ignominiosas Mentiras.

Causou-me enorme surpresa a maneira como as atuais eleições foram conduzidas para um tipo de afronta pessoal baseada exclusivamente na calúnia, nos ataques monstruosos desferidos sorrateiramente pela campanha de Serra que encontrou na pior espécie de conservadorismo religioso o apôio para desconstruir a candidatura de Dilma, por parte de dois segmentos religioso de grande importância, o catolicismo e o protestantismo que se não embarcaram por completo nas ignomínias assacadas em desfavor da candidata do PT, também pouco ou quase nada fizeram para impedir a onda de boatos infundados sobre as posições políticas de Dilma concernentes a liberdade religiosa e a legalização do abôrto. O que mais repugna é que os responsáveis por tais atitudes desonrosas sempre estiveram escondidos sob o anonimato, repassando as inverdades a outros incautos que receberam acriticamente a informação, sem antes fazer um questionamento, buscar mais informações, procurar entre o programa de governo da candidata alguma coisa que tenha semelhança com as mentiras espalhadas. Dilma foi vilipendiada por estes falsos religiosos que dizem servir a Jesus, mas não lhe deram sequer o beneficío da dúvida. Não seguiram a admoestação do grande mestre de não fazer um julgamento de valor tão duramente precipitado, em clara ofensa a dignidade da candidata que merecia ser tratada com respeito. Querem impedir o debate do que já foi feito pelo atual governo, com o que fizeram no passado. Como não têm propostas, procuram interditar as discussões para um tipo de acusação completamente despropositada que nada tem que ver com o futuro do Brasil.  O preconceito religioso está se constituindo numa séria barreira que impedem as pessoas de enxergarem que sem o governo Lula não teríamos as coisas boas de agora e não as teremos mais se José Serra conseguir eleger-se. Os desafortunados continuarão a comtemplar o estado de miséria em que secularmente se encontram. Teremos severos cortes nos gastos sociais limitando o ingresso de nossos filhos na faculdade. O processo de construção de uma nova cidadania estará definitivamente comprometido. Agora é a hora de refletirmos seriamente sobre o que queremos para o futuro de nossos filhos, porque é disso que se trata. Não é justo que o nosso entendimento seja embotado por uma visão distorcida da realidade, atribuida falsamente a candidata Dilma que tem repetido inúmeras vezes que a questão do abôrto é um tema do congresso nacional  e que ela não vai interferir, nem contra, nem a favor. Assim, fazemos daqui o chamamento às pessoas de bem que reflitam muito sobriamente sobre a escolha que pretendem fazer para depois não se arrependerem quando então será tarde e não haverá mais volta.