segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O negro de alma branca, fantoche do complexo-bélico-industrial do Estado terrorista do Norte é contra pedido de reconhecimento do governo palestino pela ONU

EUA seriam contra reconhecer Estado palestino na ONU, diz Obama




O presidente dos EUA, Barack Obama, disse na noite desta segunda-feira numa coletiva de imprensa em Washington que seu governo seria contrário ao reconhecimento do Estado palestino na ONU.

Numa coletiva com correspondentes de língua espanhola na capital americana, o presidente disse que seu país se "oporia firmemente" a uma potencial solicitação palestina ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para que a Palestina passe a integrar o organismo, atualmente com 193 países, como um Estado.

Obama acrescentou que tal reconhecimento só serviria de "distração e não resolveria o problema" entre israelenses e palestinos.

Segundo informações divulgadas pelos palestinos nos últimos meses, o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, deve solicitar à ONU a entrada da Palestina como Estado no dia 23 de setembro.

"Já foi confirmada a data do discurso de Mahmoud Abbas: é 23 de setembro. Acho que ele aproveitará essa possibilidade para anunciar nossa solicitação de ingresso na ONU", disse Nabil Shaath, o responsável de Relações Exteriores do movimento Fatah recentemente.

O diplomata não descartou que a solicitação palestina não receba o apoio das Nações Unidas, devido à oposição de alguns países, como os Estados Unidos, principal aliado de Israel. "Se for necessário, nos dirigiremos aos tribunais internacionais", disse.

Shaath fez tais afirmações no fim de agosto durante uma visita à Rússia, país que já antecipou que apoiará a solicitação palestina perante as Nações Unidas.

Mohammed Ballas/Associated Press
Palestinos preparam cadeira simbólica na cidade de Jenin
Palestinos preparam cadeira simbólica na cidade de Jenin

O "Estado da Palestina" proposto possui as fronteiras anteriores à Guerra dos Seis Dias de 1967, que são internacionalmente aceitas, mas rechaçadas por Israel. Ele inclui Gaza, Cisjordânia e, como capital, Jerusalém Oriental.

O procedimento estabelecido para que um país seja admitido como novo Estado membro da ONU estipula que, após apresentar a solicitação formal à Secretaria-Geral, nove dos 15 membros do Conselho de Segurança devem apoiá-lo, entre eles os cinco permanentes com direito de veto.

Em caso da proposta ser aceita o Conselho recomenda então à Assembleia Geral debater a incorporação do novo membro, que deve ter a aprovação de dois terços da câmara.

Os palestinos esperam conseguir que a Palestina seja aceita como Estado-membro na ONU em setembro e eles já têm uma cadeira para isso.

Na ONU, o funeral da “Solução Dois Estados”


Ilan Pappé

12/9/2011, Ilan Pappé, Countercurrents
Traduzido pelo Coletivo da Vila Vudu



Ilan Pappé é autor de vários livros, professor de História e diretor do Centro Europeu de Estudos da Palestina, na Universidade de Exeter, UK.

Todos seremos convidados para o funeral da “Solução Dois Estados”, se e quando a Assembleia Geral da ONU anunciar que aceita a Palestina como estado-membro.

O apoio da vasta maioria dos membros da ONU porá fim a um ciclo que começou em 1967 e que valeu à mal orientada “Solução Dois Estados” o apoio de todos os atores, poderosos e nem tanto, nos palcos internacionais e regionais.

Mesmo dentro de Israel, o apoio envolveu várias vezes a direita, como também envolveu a esquerda e o centro da política sionista. E apesar do apoio passado e futuro, todos, dentro e fora da Palestina, parecem já saber e conceder que a ocupação continuará e que, até no melhor dos cenários, haverá uma grande Israel racista, ao lado de um bantustão fragmentado, esfacelado e inaproveitável.

A encenação chegará ao fim em setembro ou outubro – quando a Autoridade Palestina planeja oficializar o pedido para incluir a Palestina como membro pleno da ONU – ou de um ou de outro dos seguintes modos.

Pode ser fim doloroso e violento, se Israel continuar a beneficiar-se de imunidade internacional e decidir empregar força brutal para desenhar o mapa israelense da Palestina pós-Oslo. Ou a encenação acabará de modo mais pacífico e revolucionário, com a gradual substituição de velhas mentiras por novas verdades sólidas sobre paz e reconciliação para os palestinos. Ou, talvez, o primeiro cenário é precondição desgraçada para o segundo. O tempo dirá.

Um dicionário substituto para o sionismo

Em tempos antigos, enterravam-se os mortos com seus objetos e pertences. O próximo funeral provavelmente seguirá ritual semelhante. O item mais importante que deve ser despachado para os sete palmos abaixo é o dicionário da ilusão e da falsidade e entradas famosas como “processo de paz”, “única democracia no Oriente Médio”, “Israel amante da paz”, “paridade e reciprocidade” e “solução humana para o problema dos refugiados”.

O dicionário substituto está em preparação há muitos anos, e define “sionismo” como “colonialismo”; “Israel”, como “estado de apartheid”; e a Nakba, como ação de limpeza étnica. Será mais fácil pô-lo em uso depois de setembro.

Os mapas da solução morta jazerão ao lado do cadáver. A cartografia que fez encolher a Palestina a 1/10 de seu corpo histórico, e que foi apresentada como se fosse algum mapa da paz, que se vá para sempre.

Não é preciso fazer mapa alternativo. Desde 1967, a geografia do conflito jamais mudou realmente, ao mesmo tempo em que nunca parou de transformar-se no discurso dos liberais, jornalistas e acadêmicos sionistas, que ainda contam, hoje, com amplo apoio internacional.

A Palestina sempre foi a terra entre o rio e o mar. Continua a ser. Seu destino mutante não se caracteriza pela geografia, mas pela demografia. O movimento dos colonos judeus que chegou à Palestina no final do século 19 responde hoje por metade da população e controla a outra metade, mediante uma matriz de ideologias racistas e políticas de apartheid.

Paz não é questão de mudança demográfica, nem de redesenhar mapas: é a eliminação de todas essas ideologias e políticas. Quem sabe – talvez seja mais fácil fazê-la agora, do que jamais antes.

Expor o movimento de protesto em Israel

O funeral mostrará a falácia que é o atual movimento de protesto de massa em Israel, ao mesmo tempo em que destacará seu potencial positivo. Por sete semanas, principalmente judeus israelenses de classe média protestaram em grandes movimentos de rua contra as políticas sociais e econômicas do seu governo.

Para atrair e fidelizar grande número de manifestantes, os líderes e coordenadores do movimento não se atreveram a falar sobre “ocupação”, “colonização” ou “apartheid”. As forças do mal, dizem eles, seriam as brutais políticas capitalistas do governo.

Num certo sentido, têm alguma razão. Aquelas políticas impedem que a raça superior de Israel usufrua plena e uniformemente os frutos da colonização da Palestina. Mas divisão mais justa do espólio não garantirá vida normal, nem para judeus nem para palestinos: para que haja vida normal, é preciso pôr fim ao saque e à pilhagem.

Ao mesmo tempo, mostraram desconfiar do que políticos e jornalistas lhes dizem sobre a realidade socioeconômica. Talvez abram caminho para entender melhor as mentiras que lhes impingiram sobre “o conflito” e sua “segurança nacional” ao longo de tantos anos.

O funeral deve nos energizar, todos, para repetir a mesma distribuição do trabalho, de antes. Os palestinos precisam urgentemente resolver a questão da representação. Judeus progressistas em todo o mundo têm de ser mais empenhadamente chamados a boicotar, desinvestir e aplicar sanções (Campanha Boycott, Divestment and Sanctions, BDS) e para outras campanhas de solidariedade aos palestinos.

Intifada na BBC Proms (com imagens em Telegraph, Londres).

A recente interrupção da apresentação da Filarmônica de Israel, que se apresentava no prestigioso evento “BBC Proms” em Londres, chocou os gentis israelenses, mais que qualquer dos eventos de genocídio de sua própria história.

Mas, acima de tudo, como relataram veteranos jornalistas israelenses que acompanhavam o evento, o mais horripilante foi ver tantos judeus entre os manifestantes. São os mesmos jornalistas que nada fizeram além de achincalhar, no passado, a Campanha de Solidariedade à Palestina e os ativistas da Campanha BDS, apresentados como ativistas de grupos terroristas e extremistas da pior espécie. Todos acreditavam nos próprios relatos. Reconheça-se, a favor dela, que a mini-Intifada no Royal Albert Hall em Londres, pelo menos, conseguiu abalar as certezas daqueles jornalistas.

Por um estado em movimento de ação política

Na Palestina, é chegada a hora de por em movimento o discurso de Um Estado, pô-lo em ação política e, talvez, adotar o novo dicionário. A miséria está por todos os cantos e, portanto, será preciso devolver e reconciliar por todos os cantos.

Se a relação entre judeus e palestinos tem de ser reformulada em base justa e democrática, não se pode aceitar o mapa da Solução Dois Estados nem sua lógica de partilha. Também significa que a sacra distinção entre colônias exclusivas para judeus próximas de Haifa e outras, próximas de Nablus, é sacra distinção a ser enterrada.

Deve-se demarcar distinção, isso sim, entre judeus que queiram discutir a reconstrução de relações, mudança de regime e status igual para todos, e judeus que nada queiram discutir – e pouco importa onde morem hoje. Há surpreendentes fenômenos a esse respeito, se se estuda a fundo o tecido humano e político da Palestina histórica em 2011, governada como é pelo regime israelense: a disposição para dialogar é às vezes mais evidente além da linha de 1967, que aquém dela.

O diálogo interno para uma mudança de regime, a questão da representação e o movimento BDS são todas parte do mesmo esforço para trazer justiça e paz à Palestina. O que enterraremos – assim se espera – em setembro é um dos principais obstáculos que sempre impediram que essa visão se realizasse.

Inep libera consulta ao Enem 2010; confira a nota da sua escola







Novo sistema adiou a divulgação dos resultados em dois meses


Terra
image006.jpg
Veja a média das 5 primeiras colocadas da cada grupo


O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) divulgou nesta segunda-feira as médias das escolas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2010. A consulta das notas por escola foi liberada pelo nesta manhã. Faça aqui a consulta.

Um dos motivos para a demora na liberação da lista, quase dois meses, foi o novo sistema de apresentação, alterado para tentar evitar um ranqueamento generalizado. Agora, pela primeira vez a relação leva em conta o índice de participação dos alunos inscritos, o que originou a criação de quatro grupos distintos.

No grupo 1, ficaram as escolas (17,8% do total) que tiveram taxa de presença a partir de 75% dos alunos. No 2, aquelas (20,9%) que tiveram média de alunos participantes entre 50% e 74%. No grupo 3, entraram as instituições (33% das escolas) que tiveram participação de 25% a 49% dos estudantes. E no grupo 4, foram listados os colégios (27,4%) com participação de 2% a 24% dos inscritos. O Ministério da Educação (MEC) não divulgou as médias de estabelecimentos de ensino com menos de 10 alunos - apenas 1% se enquadrou nessa categoria.

Participaram das provas do Enem mais de 3,2 milhões de estudantes, dos quais 1 milhão de concluintes do ensino médio regular. Os resultados são calculados a partir do desempenho dos alunos concluintes. O Enem 2010 avaliou as áreas de conhecimento de ciências da natureza e suas tecnologias, ciências humanas e suas tecnologias, linguagens, códigos e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias, além da redação.

Segundo o MEC, nos últimos dois anos o Enem viu o número de estudantes concluintes das escolas regulares públicas e particulares subir de 824 mil, em 2009, para 1 milhão em 2010. Enquanto isso, a média obtida por esses estudantes nas quatro provas objetivas passou de 501 para 511 pontos. A meta do Inep, responsável pelo exame, é atingir a média de 600 pontos em 15 anos. Contudo, se forem mantidos os padrões de crescimento, a entidade prevê que seja possível antecipar essa meta em cinco anos.

Homem é resgatado após passar 9 dias à deriva no CE



Homem é resgatado após passar 9 dias à deriva no CEFoto: Divulgação

ELE FICOU SOBRE UM BOTE, ESTAVA CONSCIENTE AO SER SALVO MAS COM MUITAS QUEIMADURAS DE SOL

Por Agência Estado
12 de Setembro de 2011 às 15:48Agência Estado
Um homem foi resgatado nesse final de semana após passar nove dias à deriva no mar do Ceará. Segundo funcionários do Hospital Dr. Moura Ferreira, em Acaraú, para onde ele foi levado, o homem estava consciente, apesar do estado debilitado. Ele passou os dias em cima de um bote, com alimentação escassa, e ficou machucado por causa do sol.
O homem era pescador de Natal, no Rio Grande do Norte, e foi encontrado por um barco pesqueiro de Acaraú. Ontem sua família foi até o hospital para visitá-lo e solicitou sua transferência para Natal.

Denunciado suspeito de ter matado supervisora Vanessa Duarte



Denunciado suspeito de ter matado supervisora Vanessa DuarteFoto: ADRIANO LIMA/Agência Estado

AOS 25 ANOS, ELA MORREU COM VÁRIOS HEMATOMAS, DEPOIS DE TER LUTADO COM SEUS ALGOZES

Por Agência Estado
12 de Setembro de 2011 às 16:27Agência Estado
Fernando Porfírio_247 - O Ministério Público paulista denunciou nesta segunda-feira (12) Edson Bezerra de Gouveia acusado de matar a supervisora Vanessa Vasconcelos Duarte, de 25 anos. O crime ocorreu no início de fevereiro, em Vargem Grande Paulista, município da Grande São Paulo. O acusado foi preso na cidade de Cristinápolis, no interior de Sergipe, a 120 quilômetros de Aracaju.
A supervisora de vendas foi abordada por Edson e outro homem quando deixava a casa do noivo, Luiz Vanderlei de Oliveira, em Barueri. Ela dirigia o Ford Fiesta cor prata dele e seguia para um posto de gasolina em Carapicuíba. Lá, ela deveria encontrar três amigas de trabalho. O grupo seguiria para um curso no bairro do Jaguaré, na zona oeste da capital.
Depois da abordagem, os criminosos roubaram Vanessa e a violentaram. Ela foi estrangulada e sufocada com um absorvente colocado na boca. O corpo foi encontrado seminu um dia depois do crime, em um matagal nas proximidades do km 41,5 da Rodovia Raposo Tavares, em Vargem Grande Paulista. Estava repleto de hematomas, indicando que a supervisora de vendas lutou contra os bandidos antes de morrer.
Próximas do corpo foram encontradas duas embalagens vazias de preservativos. O carro que ela dirigia teve o banco do motorista queimado pela dupla e foi encontrado no mesmo dia do desaparecimento, a sete quilômetros do local do crime. Os bandidos levaram também o celular e a bolsa da vítima.
De acordo com a denúncia, Edson cometeu os crimes de roubo qualificado, homicídio triplamente qualificado (meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e para assegurar a ocultação e impunidade dos crimes anteriores), estupro, ocultação de cadáver e fraude processual.
A denúncia foi encaminhada ao juiz de Vargem Grande Paulista com pedido de decretação de segredo de justiça.

PMs presos sob acusação de terem matado juíza



PMs presos sob acusação de terem matado juízaFoto: MARCOS DE PAULA/AGÊNCIA ESTADO

OS AGENTES ESTAVAM SENDO INVESTIGADOS E TERIAM PRISÃO DECRETADA POR PATRÍCIA ACIOLI, ASSASSINADA EM 12 DE AGOSTO, NO RIO, COM 21 TIROS; MEDIDA VISA "DAR RESPOSTA" À SOCIEDADE, DISSE CHEFE DO MINISTÉRIO PÚBLICO

12 de Setembro de 2011 às 17:04
Fernando Porfírio_247 – A justiça de Niterói decretou a prisão temporária de três policiais militares suspeitos de responsabilidade na morte da juíza Patrícia Acioli. De acordo com a polícia, os PMs estariam sendo investigados pela juíza, que iria decretar a prisão deles. Ao saberem, decidiram matar a magistrada.
Os PMs pertencem ao Grupo de Ações Táticas do Batalhão de São Gonçalo. Eles já estavam presos em uma unidade da PM pois também são suspeitos de participar do assassinado de uma jovem moradora da região.
Na semana passada, o Ministério Público do Rio de Janeiro pediu a prisão preventiva de 28 policiais e a suspensão de outros seis para evitar interferências na investigação do homicídio da juíza Patrícia Acioli.
O procurador-geral de Justiça de Rio, Claudio Lopes, afirmou em entrevista coletiva que a medida pretende dar uma resposta à sociedade pelo assassinato da juíza, morta com 21 tiros em 12 de agosto na porta de sua casa.
“Esta é uma medida inédita, que acreditamos que seja mais eficaz que simplesmente transferir esse policiais a outras delegacias”, declarou o chefe do Ministério Público.
Patrícia Acioli investigava as máfias de policiais corruptos que operam em bairros pobres de São Gonçalo, cidade da área metropolitana do Rio de Janeiro.
O Ministério Público acredita que a responsabilidade do crime recai nestes grupos, já que as armas utilizadas no crime são de uso exclusivo dos diferentes corpos de segurança.
A medida afeta 34 membros da Polícia Militar de São Gonçalo que estão acusados de delitos como homicídio durante o serviço e formação de quadrilha. O juiz decidirá se envia à prisão 28 desses 34 acusados ou se limita a aplicar-lhes uma sanção disciplinar equivalente à de seus companheiros.
Segundo o Ministério Público, a lista de 34 policiais é parcial, já que ainda estão sendo investigados outros membros da corporação também acusados de delitos graves.

Zeca Camargo responde ao Pânico com guerra




Zeca Camargo responde ao Pânico com guerraFoto: Divulgação

NO ASSUNTO MAIS DISCUTIDO HOJE NO TWITTER, APRESENTADOR DO FANTÁSTICO APONTA “FALTA DE CRIATIVIDADE” E DIZ TER PENA DE PROGRAMA APRESENTADO POR EMÍLIO SURITA, DA REDE TV!; ELE É ALVO DE UMA CAMPANHA QUE IRONIZA SUA DIETA E LHE OFERECE GULOSEIMAS EM AEROPORTOS

12 de Setembro de 2011 às 17:27
247 – Já está virando caso pessoal. A guerra em curso entre o programa Pânico na TV! e Zeca Camargo se transformou ontem em uma disputa entre o líder da equipe da Rede TV!, Emílio Surita, e o apresentador do Fantástico, da TV Globo. “Dividimos o mesmo horário, ele vai entender”, diz o comandante do Pânico em um discurso cheio de provocações ao concorrente, líder do ibope nas noites de domingo. Há algumas semanas, o humorístico passou a perseguir Zeca como parte de mais uma campanha para tentar debochar de pessoas da mídia. O público oferece guloseimas ao apresentador da Globo, quando o encontra em aeroportos, em provocação à dieta que fez no quadro “Medida Certa”, do Fantástico, em que perdeu 12 quilos.
Na última quinta-feira, 8, Zeca Camargo escreveu em seu blog uma reclamação contra o programa, intitulado “Algumas imagens que você não vai ver no ‘Pânico’ neste domingo”. No texto, Zeca se refere à ideia como “’hilária’ campanha” e afirma ser uma proposta “ligeiramente anacrônica”, já que o quadro terminou há mais de dois meses. “Alguém precisa dar um toque para eles que hoje em dia eu já posso comer literalmente o que eu quiser – só não faço questão nenhuma de o fazer num programa cuja noção de humor inclui invadir uma cerimônia tão privada quanto o velório de uma artista tão querida quanto Amy Winehouse…)". Zeca também afirmou na postagem que o Pânico na TV! manipula as entrevistas.
Além de criticar o programa, o apresentador colocou um vídeo na internet em que ele próprio filma uma pessoa oferecendo guloseimas a ele. O apresentador afirma que o programa não tem criatividade e que teria pena por isso. Em uma forma de contra-ataque, o programa realizou uma matéria, que foi ao ar neste domingo, 11, debochando da revolta de Zeca e “revelando” que o apresentador ainda está fora do peso. O Pânico criou uma campanha no Twitter com o termo #cinturinhadozeca, um incentivo para que o apresentador revele suas medidas. Alguns sites dizem que o apresentador do Fantástico pensa em um processo contra o programa.
Confira abaixo o vídeo da matéria do Pânico na TV! e do apresentador Zeca Camargo:




PMs mataram juíza para tentar evitar prisão, diz delegado



ITALO NOGUEIRA
DO RIO

Os três PMs apontados como responsáveis pela morte da juíza Patrícia Acioli, morta há um mês, planejaram o crime em uma tentativa de evitar que a vítima decretasse a prisão do trio --que era acusado de matar um jovem--, de acordo com o delegado Felipe Ettore, da Divisão de Homicídios do Rio.

A prisão dos três PMs, no entanto, foi decretada por Acioli horas antes de sua morte.
Ontem (11), a Justiça decretou a prisão do trio devido à suspeita de envolvimento na morte da juíza. Porém, o tenente Daniel dos Santos Benites e os cabos Sergio da Costa Junior e Jefferson de Araújo Miranda, todos lotados no 7º Batalhão (São Gonçalo), já estavam presos no BEP ( Batalhão Especial Prisional), em Benfica, zona norte, devido à decisão de Acioli.
Segundo o delegado, os PMs receberam no dia 11 a informação de que teriam a prisão decretada por participar da morte de Diego da Conceição Beliene, 18, em junho, no morro do Salgueiro, em São Gonçalo.
O crime tinha sido registrado na 72ª DP (São Gonçalo) como auto de resistência (morte em confronto com a polícia). No entanto, testemunhas afirmam que tratou-se de um assassinato.
O assassinato da juíza era uma tentativa de evitar a decisão, que eles não sabiam já estar oficializada.
Segundo Ettore, os policiais Junior e Benites aguardaram a magistrada sair do fórum de São Gonçalo e, a bordo de uma moto, seguiram Acioli até sua casa. Miranda se juntou ao grupo em momento não divulgado e participou da emboscada, segundo a polícia.
INVESTIGAÇÃO
O inquérito aponta que o crime foi planejado um mês antes, quando Acioli expandiu o número de investigados pela morte de Diego Beliene, em junho. Eles preparam o crime a ser deflagrado quando tivessem a indicação de que teriam prisão declarada.
As investigações apontam que os três usaram um veículo do 12º Batalhão (Niterói) para analisar o bairro onde a juíza morava. Eles escolheram um carro sem GPS.
A polícia ainda não concluiu as investigações. Eles receberam a informação da advogada que os representava no processo. Ettore afirmou que não poderia ainda dizer se ela pode estar envolvida no crime.
Editoria de arte/Folhapress

Globo edita 'pito' de Dilma em Poeta



O "pito" que a presidente Dilma Rousseff deu na apresentadora Patrícia Poeta em entrevista veiculada no "Fantástico" de domingo sumiu na edição que a Globo exibiu da reportagem no "Bom Dia Brasil" na manhã de segunda-feira.

"E como que a senhora controla esse toma lá da cá, digamos assim, cada vez mais sem cerimônia das bancadas? Como é que a senhora faz esse controle?", perguntou Poeta.
Na versão original, Dilma fecha a cara e responde, a queima-roupa: "Cê me dá um exemplo do dá cá e eu te explico o toma lá".



Imediatamente, percebendo o tom acima do desejado numa entrevista que era para ser descontraída, a presidente emenda: "Tô brincando contigo".

A frase virou "meme" (bordão que se dissemina rapidamente) nas redes sociais e ganhou versões editadas no YouTube.

Na edição do programa matinal, no entanto, a "brincadeira" foi cortada, apesar de a entrevista ocupar alentados 10 minutos. A pergunta foi mantida, mas a resposta começa na segunda parte, quando Dilma explica que "não deu a ninguém o que não quisesse".