sábado, 18 de fevereiro de 2012

Lula como presidente do Banco Mundial?


De Blogs Estadão

Fernando Dantas


Em artigo no site do Financial Times, Gregory Chin, professor de Ciência Política da York University, no Canadá, propõe o nome de Lula para presidente do Banco Mundial, em substituição a Robert Zoellick, que está saindo (ironicamente, Lula certa vez chamou Zoellick, então representante comercial dos Estados Unidos, principal negociador de comércio exterior, de “sub do sub do sub”).
Chin, em seu artigo, mencionou o fato de que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, defendeu que o novo presidente do Banco Mundial não seja necessariamente de nenhuma nacionalidade específica, mas sim alguém competente e capaz.
sta, Lula é o candidato ideal pela sua gestão competente da economia brasileira, pelo seu carisma, pelos laços que criou entre os países emergentes e pelo seu prestígio junto aos países ricos. Caso Lula não queira aceitar, por razões de saúde, Chin acha que deveria ser buscado alguém de perfil semelhante.
O site do FT é fechado. Para os assinantes, o link está aqui.

Cafetina diz que Val Marchiori era prostituta no Paraná



Cafetina diz que Val Marchiori era prostituta  no ParanáFoto: Divulgação

VÍDEO QUE REVELA POSSÍVEL PASSADO DA SOCIALITE DO PROGRAMA "MULHERES RICAS" CAUSA POLÊMICA NA WEB

17 de Fevereiro de 2012 às 17:10
247 – O grande sucesso do programa “Mulheres Ricas” tem causado constrangimentos a empresária Val Marchiori. Desde a primeira semana de janeiro, quando o programa estreou na Band, uma série de especulações sobre a vida social de Val tomou conta das redes sociais. A última polêmica envolvendo o nome da socialite é um vídeo com depoimento inusitado de uma senhora, que diz ter agenciado Val no ramo da prostituição. A gravação, de origem desconhecida, mostra a cafetina contando que a socialite foi uma das meninas que deu mais movimento para sua boate, que ficava na cidade paranaense de Apucarana.
As especulações sobre a vida de Val começaram depois que seu ex-marido, Evaldo Ulinski, dono do frigorífico Big Frango, acusou a socialite de ser uma golpista e ter vários amantes pelo Brasil. Desde então, vários sites revelaram detalhes do passado de Val. No início de fevereiro, a socialite divulgou uma nota afirmando que é vítima de “verdadeira violência doméstica psicológica”. Por meio de seus advogados, Val acusou seu ex-marido de divulgar notícias difamatórias a seu respeito. Em resposta ao comunicado da socialite, o ex-marido declarou que, ao contrário do que Val afirma, nunca foi casado com ela, mas que a relação dos dois sempre foi meramente de interesse sexual.

Serra assombra café forte de candidatos tucanos



Serra assombra café forte de candidatos tucanosFoto: Montagem/247

ARTICULADOS POR ZÉ ANIBAL, TRÍPOLI, COVINHAS E MATARAZZO FAZEM O DESEJUM JUNTOS, PARA ARTICULAR MEIOS DE ESPANTAR A ASSOMBRAÇÃO ZÉ SERRA; VAI TER JEITO? REPARE NO INTERESSE DE MATARAZZO PELA ESTRATÉGIA DE ANÍBAL; ELE VAI CONTAR?

Por Agência Estado
17 de Fevereiro de 2012 às 19:08Agência Estado
A movimentação em torno da eventual candidatura do ex-governador José Serra (PSDB) à Prefeitura de São Paulo, nessas eleições, uniu os quatro pré-candidatos tucanos: os secretários de Energia José Aníbal, do Meio Ambiente, Bruno Covas e da Cultura, Andrea Matarazzo, além do deputado federal Ricardo Trípoli, num café da manhã, hoje na Capital. No encontro, os quatro marcaram posição em defesa da realização das prévias partidárias, marcada para o dia 4 de março. Para eles, o processo de eleição interna que definirá o candidato da legenda neste pleito municipal é fato consumado.
"Não há a menor possibilidade de nós retroagirmos", disse Trípoli. O parlamentar reiterou que não se pode abrir mão das prévias, "que são patrimônio da militância do PSDB". E garantiu que não há a menor hipótese de abrir mão da candidatura (caso seja o vencedor das prévias) para qualquer um que não seja aqueles que estejam disputando. A mesma opinião é defendida por José Aníbal, que deixou o encontro mais cedo, mas vem se manifestando nesse sentido, desde que o nome de José Serra passou a constar do noticiário como provável candidato.
Andrea Matarazzo também foi na linha de que o processo das prévias é uma realidade, foi definido pelo governador, "está estabelecido, com ata feita, convocação feita e data marcada". E Bruno Covas disse que os pré-candidatos já estão, inclusive, discutindo as pontes para unificar (as alianças), no dia 5 de março, em torno do vencedor. Para Covas, a tese de abrir mão da candidatura, após as prévias, "é absurda". Matarazzo disse, ainda, que conversa sempre com o ex-governador José Serra e nunca ouviu ele se manifestar que será candidato neste pleito.

Aborto é, sim, uma questão de saúde pública



Aborto é, sim, uma questão de saúde pública Foto: Elza Fiúza/AGÊNCIA BRASIL

AO MESMO TEMPO EM QUE A MINISTRA ELEONORA MENICUCCI É QUESTIONADA POR GRUPOS EVANGÉLICOS, ONU CRITICA BRASIL PELA MORTE DE 200 MIL MULHERES POR ANO

Por Agência Estado
18 de Fevereiro de 2012 às 08:31Agência Estado
O governo de Dilma Rousseff foi colocado contra a parede ontem por peritos da ONU, que acusam o Executivo de falta de ação sobre a morte de 200 mil mulheres a cada ano por causa de abortos de risco. Eles pedem que o País supere suas diferenças políticas e de opinião para salvar essas vítimas.
A entidade apresentou seu exame sobre a situação das mulheres no Brasil e não poupou críticas ao governo. “O que é que vocês vão fazer com esse problema político enorme que têm?”, cobrou a perita suíça Patricia Schulz. Para os especialistas, a criminalização do aborto está ligada à alta taxa de mortes por ano.
Durante a 51.ª sessão do Comitê para a Eliminação da Discriminação contra a Mulheres, em Genebra, a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, em suas cinco horas de debates não concedeu mais de dois minutos para tratar do assunto. Um dia antes da reunião, ela disse que não abria mão de suas convicções pessoais em relação ao aborto. Mas garantiu que apresentaria à ONU as “diretrizes do governo”.
A ministra admitiu que o aborto está entre as cinco principais causas de mortes de mulheres no País, enquanto uma representante do Ministério da Saúde indicou que existem em funcionamento 60 serviços credenciados para realizar abortos dentro da lei e que essa rede será ampliada.
A resposta não convenceu os especialistas, que apontam que a divisão na sociedade brasileira sobre como tratar o assunto não pode ser motivo para permitir que as mortes continuem ocorrendo. E insistiram que o Estado precisa fazer algo. “As mulheres vão abortar. Essa é a realidade”, disse Magaly Arocha, uma das peritas. “O comitê da ONU não pode defender o aborto. Mas queremos que o Estado garanta que mulheres possam velar por suas vidas.”
Pressionada, a ministra limitou-se a dizer que o tema não era do governo. “Essa é uma questão que não diz respeito ao Executivo, mas sim ao Congresso. Há um projeto de lei em tramitação e sabemos da responsabilidade de prevenir mortes femininas e maternas”, disse Eleonora. A tentativa de jogar a responsabilidade para o Congresso não foi bem recebida. “O que queremos saber é a posição do Estado brasileiro, que é quem está sendo avaliado”, cobrou Magaly.
Outra crítica levantada pela ONU foi em relação ao Estatuto do Nascituro, que tramita na Câmara. “Uma mulher não pode ser apenas o barco onde o feto cresce. Não se pode dar total prioridade ao bebê e deixar de lado a saúde da mulher”, disse Patricia. “Se o Congresso aprovar isso, lamentavelmente estaremos fazendo um tremendo retrocesso nos direitos reprodutivos”, concordou Magaly. Mais uma vez, Eleonora optou por uma resposta vaga. “O projeto do Estatuto não saiu da secretaria. Saiu do Parlamento.”

Verônica Serra prepara contra-ataque a Amaury



Verônica Serra prepara contra-ataque a AmauryFoto: Divulgação

NESTA SEMANA, VERÔNICA E O MARIDO SE REUNIRAM COM UM DESTACADO ADVOGADO PAULISTA, ESPECIALISTA NA ÁREA DE IMPRENSA, PARA DISCUTIR DETALHES DA AÇÃO QUE SERÁ MOVIDA CONTRA AMAURY RIBEIRO JR., O AUTOR DE "A PRIVATARIA TUCANA"; JORNALISTA SUSTENTA, NO LIVRO, QUE AMIGOS E PARENTES DE JOSÉ SERRA CRIARAM EMPRESAS EM PARAÍSOS FISCAIS PARA MOVIMENTAR MILHÕES DE DÓLARES ENTRE 1993 E 2003

18 de Fevereiro de 2012 às 08:13
Fernado Porfírio _247 - Lá vem o contra-ataque. A advogada Verônica Serra e seu marido, Alexandre Bourgeois, estão costurando a reação ao jornalista Amaury Ribeiro Jr, autor do livro “A Privataria Tucana”. Amaury acusa a filha do tucano José Serra, ex-governador de São Paulo, de se beneficiar de esquemas durante a privatização do setor de telecomunicações no Brasil.
Esta semana, Verônica e o marido se reuniram com um destacado advogado paulista, especialista na área de imprensa, para discutir detalhes da ação judicial que será movida contra o jornalista. O processo deverá ser distribuído a uma das varas cíveis centrais da capital, que funcionam no fórum João Mendes, bem no coração de São Paulo.
Ainda não está confirmado o valor que a advogada vai pedir como indenização por dano moral. Verônica Serra entende que sua honra foi abalada com as revelações feitas no livro.
“Posso comprovar cada uma das afirmações que faço aqui. Já os caluniadores e difamadores não podem provar uma só de suas acusações e vão responder por isso na justiça”, havia escrito a filha do ex-governador José Serra em nota publicada no site veronicaserra.com.br. “Resta-me confiar na Polícia e na Justiça do meu país, para que os mercadores da reputação alheia não fiquem impunes", completa.
O livro é resultado de 12 anos de investigação jornalística sobre a chamada “Era das Privatizações”, ocorrida no governo FHC, sob o comando do então ministro do Planejamento José Serra.
Amaury Jr. sustenta no livro que amigos e parentes de Serra criaram empresas em paraísos fiscais e as usaram para movimentar milhões de dólares entre 1993 e 2003. O jornalista afirma ainda que Verônica Serra foi sócia de Verônica Dantas na empresa Decidir, que atuava na prestação de serviços financeiros na internet. Verônica Dantas é irmã do banqueiro Daniel Dantas, que controlou a antiga Brasil Telecom até o início de 2005,
Verônica é o ponto frágil das pretensões políticas de José Serra. Ex-funcionária da Editora Abril, na revista Exame, como assistente da área comercial, sua vida começou a mudar quando ela ganhou uma bolsa na Universidade de Harvard, paga pelos donos da Ambev.
Em Harvard ela conheceu o futuro marido, Alexandre Bourgeois. Na era da internet, Verônica também abriu a empresa Decidir.com, de leilões eletrônicos, que recebeu R$ 10 milhões em investimentos da empresa JVN. Seus negócios, no entanto, jamais prosperaram. Ela e o marido, no entanto, se tornaram prósperos administradores de um fundo de investimentos sediado em Trancoso, na Bahia.
O livro também relata que o marido de Verônica Serra usou uma empresa chamada IConexa para injetar R$ 7 milhões na filial da mesma firma no Brasil.
Relembre nota escrita por Verõnica Serra dias depois do lançamento do livro:
Nos últimos dias, têm sido publicadas e republicadas, na imprensa escrita e eletrônica, insinuações e acusações totalmente falsas a meu respeito. São notícias plantadas desde 2002 — ano em que meu pai foi candidato a presidente pela primeira vez — e repetidas em todas as campanhas posteriores, não obstantes os esclarecimentos prestados a cada oportunidade. Basta lembrar que, em 2010, fui vítima de quebra ilegal de sigilo fiscal, tendo seus autores sido indiciados pela Polícia Federal. E, agora, uma organizada e fartamente financiada rede de difamação dedicou-se a propalar infâmias intensamente através de um livro e pela internet. Para atingir meu pai, buscam atacar a sua família com mentiras e torpezas.
1. Quais são os fatos?
- Nunca estive envolvida nem remotamente com qualquer tipo de movimentação ilegal de recursos.
- Nunca fui ré em processo nem indiciada pela Polícia Federal; fui, isto sim, vítima dos crimes de pessoas hoje indiciadas.
- Jamais intermediei nenhum negócio entre empresa privada e setor público no Brasil ou em qualquer parte do mundo.
- Não fui sócia de Verônica Dantas, apenas integramos o mesmo conselho de administração.
Faço uma breve reconstituição desses fatos, comprováveis por farta documentação.
2. No período entre Setembro de 1998 e Março de 2001, trabalhei em um fundo chamado International Real Returns (IRR) e atuava como sua representante no Brasil. Minha atuação no IRR restringia-se à de representante do Fundo em seus investimentos. Em nenhum momento fui sua sócia ou acionista. Há provas.
3. Esse fundo, de forma absolutamente regular e dentro de seu escopo de atuação, realizou um investimento na empresa de tecnologia Decidir. Como conseqüência desse investimento, o IRR passou a deter uma participação minoritária na empresa.
4. A Decidir era uma empresa “ponto.com”, provedora de três serviços: (I) checagem de crédito; (II) verificação de identidade e (III) processamento de assinaturas eletrônicas. A empresa foi fundada na Argentina, tinha sede em Buenos Aires, onde, aliás, se encontrava sua área de desenvolvimento e tecnologia. No fim da década de 90, passou a operar no Brasil, no Chile e no México, criando também uma subsidiária em Miami, com a intenção de operar no mercado norte-americano.
5. Era uma empresa real, com funcionários, faturamento, clientes e potencial de expansão. Ao contrário do que afirmam detratores levianos, sem provar nada, a Decidir não era uma empresa de fachada para operar negócios escusos. Todas e quaisquer transações relacionadas aos aportes de investimento eram registradas nos órgãos competentes.
6. Em conseqüência do investimento feito pelo IRR na Decidir, passei a integrar o seu Conselho de Administração (ou, na língua inglesa, “Board of Directors”), representando o fundo para o qual trabalhava.
7. À época do primeiro investimento feito pelo IRR na Decidir, o fundo de investimento Citibank Venture Capital (CVC) – administrado, no âmbito da América Latina, desde Nova Iorque – liderou a operação.
8. Como o CVC tinha uma parceria com o Opportunity para realizar investimentos no Brasil, convidou-o a co-investir na Decidir, cedendo uma parte menor de seu aporte. Na mesma operação de capitalização da Decidir, investiram grandes e experientes fundos internacionais, dentre os quais se destacaram o HSBC, GE Capital e Cima Investments.
9. Nessa época, da mesma forma como eu fui indicada para representar o IRR no Conselho de Administração da Decidir, a Sra. Veronica Dantas foi indicada para participar desse mesmo conselho pelo Fundo Opportunity. Éramos duas conselheiras (e não sócias), representando fundos distintos, sem relação entre si anterior ou posterior a esta posição no conselho da empresa.
10. O fato acima, no entanto, serviu de pretexto para a afirmação (feita pela primeira vez em 2002) de que eu fui sócia de Verônica Dantas e, numa ilação maldosa, de que estive ligada às atividades do empresário Daniel Dantas no processo de privatização do setor de telecomunicações no Brasil. Em 1998, quando houve a privatização, eu morava há quatro anos nos Estados Unidos, onde estudei em Harvard e trabalhei em Nova York numa empresa americana que não tinha nenhum negócio no Brasil, muito menos com a privatização.
11. Participar de um mesmo Conselho de Administração, representando terceiros, o que é comum no mundo dos negócios, não caracteriza sociedade. Não fundamos empresa juntas, nem chegamos a nos conhecer, pois o Opportunity destacava um de seus funcionários para acompanhar as reuniões do conselho da Decidir, realizadas sempre em Buenos Aires.
12. Outra mentira grotesca sustenta que fui indiciada pela Polícia Federal em processo que investiga eventuais quebras de sigilo. Não fui ré nem indiciada. Nunca fui ouvida, como pode comprovar a própria Polícia Federal. Certidão sobre tal processo, da Terceira Vara Criminal de São Paulo, de 23/12/2011, atesta que “Verônica Serra não prestou declarações em sede policial, não foi indiciada nos referidos autos, tampouco houve oferecimento de denúncia em relação à mesma.”
13. Minhas ligações com a Decidir terminaram formalmente em Julho de 2001, pouco após deixar o IRR, fundo para o qual trabalhava. Isso ressalta a profunda má fé das alegações de um envolvimento meu com operações financeiras da Decidir realizadas em 2006. Essas operações de 2006 – cinco anos após minha saída da empresa – são mostradas num fac-símile publicado pelos detratores, como se eu ainda estivesse na empresa. Não foi mostrado (pois não existe) nenhum documento que comprove qualquer participação minha naquelas operações. Os que pretendem atacar minha honra confiam em que seus eventuais leitores não examinem fac-símiles que publicam, nem confiram datas e verifiquem que nomes são citados.
14. Mentem, também, ao insinuar que eu intermediei negócios da Decidir com governos no Brasil. Enquanto eu estive na Decidir, a empresa jamais participou de nenhuma licitação.
Encerro destacando que posso comprovar cada uma das afirmações que faço aqui. Já os caluniadores e difamadores não podem provar uma só de suas acusações e vão responder por isso na justiça. Resta-me confiar na Polícia e na Justiça do meu país, para que os mercadores da reputação alheia não fiquem impunes.

Promotores envolvidos na Caixa de Pandora terão direito ao salário



Promotores envolvidos na Caixa de Pandora terão direito ao salárioFoto: Valter Campanato/ABr - 27.07.2011 e André Dusek/Agência Estado

DECISÃO JUDICIAL, QUE FAVORECE DEBORAH GUERNER E LEONARDO BANDARRA, FOI TOMADA PELO MINISTRO GILMAR MENDES

18 de Fevereiro de 2012 às 07:52
Da Agência Brasil – O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que Leonardo Bandarra e Deborah Guerner voltem a receber os salários suspensos depois que os promotores de Justiça foram demitidos pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Eles são acusados de participar do esquema do mensalão do Distrito Federal e também respondem a ações na Justiça por implicações no caso.
Mendes atendeu parcialmente aos mandados de segurança de Bandarra e Deborah Guerner para que eles continuem a receber os salários enquanto não há decisão definitiva sobre as punições que receberam do órgão de controle do MP em maio do ano passado.
Após a decisão do órgão administrativo, o processo foi para a Procuradoria-Geral da República para a propositura de uma ação na Justiça cobrando a demissão. Esse procedimento é necessário porque os membros do Ministério Público têm a garantia da vitaliciedade e só podem ser demitidos por decisão judicial. O Ministério Público deu entrada a esse processo, na Justiça Federal, na última quarta-feira (15).
Para Mendes, afastar os acusados de suas funções com perda de vencimentos “parece criar uma situação de insegurança jurídica, uma vez que não há prazo certo, ou sequer mensurável, para o fim do processo".

Vídeos da advogada-bomba já no ministério da Justiça



Vídeos da advogada-bomba já no ministério da JustiçaFoto: Divulgação

JOSÉ EDUARDO CARDOZO REQUISITOU OS DEPOIMENTOS GRAVADOS DE CRISTIANE ARAÚJO À PF; ELA, QUE TEVE PAPEL DECISIVO NA OPERAÇÃO CAIXA DE PANDORA, MANTEVE RELACIONAMENTO AMOROSO COM DIAS TOFFOLI (CENTRO) E TAMBÉM ENCAMINHOU PEDIDOS AO MINISTRO GILBERTO CARVALHO (DIR.); POR AMBOS, FOI ATENDIDA

18 de Fevereiro de 2012 às 09:39
247 – O caso Cristiane Araújo ainda vai dar o que falar. Há uma semana, reportagem da revista Veja revelou que a advogada, ex-funcionária do policial Durval Barbosa, delator responsável pela Operação Caixa de Pandora, mantinha relações amorosas com o então advogado-geral da União, José Antônio Dias Toffoli. Cristiane teria levado a ele os vídeos da Operação Caixa de Pandora, que resultaram na prisão e no afastamento do ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda. Amiga de Gilberto Carvalho, Cristiane também teria encaminhado pedidos ao ministro. Um deles, o de que o governo federal nomeasse Leonardo Bandarra, hoje investigado por corrupção, como procurador-geral do Distrito Federal.
Nesta semana, em nova reportagem, Veja revela que o Ministério da Justiça começou a agir. As revelações de Cristiane Araújo, que já haviam sido prestadas à Polícia Federal, mas devidamente engavetadas, foram requisitadas pelo ministro José Eduardo Cardozo. Por nota, o Ministério da Justiça confirmou que solicitou informações à PF e que, “desde que configurada a ocorrência de infração funcional ou de qualquer ilícito, serão abertos os procedimentos cabíveis”.
Ex-presidente da Codeplan, uma das principais empresas do Distrito Federal, Durval Barbosa administrou contratos bilionários com as companhias de tecnologia que fornecem serviços para o governo distrital. Foi também um dos principais arrecadadores de diversas campanhas políticas no DF e gravou todos os encontros, que deram origem ao escândalo conhecido como Mensalão do DEM. Numa das fitas, Arruda aparece recebendo R$ 50 mil e, por isso, foi preso e cassado. A denúncia contra ele, no entanto, ainda não foi apresentada. E os indícios de que integrantes do PT, como Toffoli e Carvalho, talvez tenham participado da trama, coloca mais pressão no Ministério Público.

Alckmin 'pula' carnaval com Serra para ter o sim



Alckmin 'pula' carnaval com Serra para ter o simFoto: Edição/247

GOVERNADOR ANUNCIA REUNIÃO COM JOSÉ SERRA EM PLENO FERIADO DE MOMO; É PARA SABER, ENFIM, SE ELE PRETENDE DISPUTAR A PREFEITURA; PSDB ESTUDA DUAS POSSIBILIDADES PARA AGRADAR O PIERRÔ: COM E SEM PRÉVIAS; ZIRIGUIDUM!

Por Agência Estado
18 de Fevereiro de 2012 às 08:13Agência Estado
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, pretende se reunir com o ex-governador de São Paulo José Serra, neste feriado de carnaval, para saber se ele pretende mesmo disputar a sucessão da Prefeitura de São Paulo. No encontro, que deve ser realizado no Palácio dos Bandeirantes, Alckmin pretende arrancar do seu antecessor um indicativo de que ele pretende ingressar na disputa municipal e, assim, buscar, em conjunto, uma saída honrosa para a decisão de realizar prévias para a escolha do candidato tucano em São Paulo. "O governador só pretende iniciar uma discussão dentro do PSDB, a respeito da candidatura, após ouvir o ex-governador, o que deve ocorrer neste feriado de carnaval", informou um aliado próximo do governador de São Paulo.
Em conversas privadas, aliados de Geraldo Alckmin avaliam dois meios de viabilizar uma eventual candidatura de José Serra à Prefeitura de São Paulo. Um deles, considerado pouco provável, é de que, por meio de uma brecha jurídica, o ex-governador de São Paulo fosse inscrito na prévia do partido para a escolha do candidato tucano, marcada para março. A segunda alternativa, tida como a mais provável, é a negociação de uma "saída honrosa" para o vencedor das prévias, que abriria mão da disputa municipal em nome da candidatura de José Serra. O fim da disputa interna, um terceiro caminho possível, já teria sido descartado pelo governador de São Paulo, que teme criar uma saia-justa com a militância tucana favorável ao processo de escolha partidário.
Nos bastidores, aliados do governador de São Paulo estudavam compensações aos quatro pré-candidatos do PSDB para que abrissem mão do processo, criando condições para o ex-governador entrar na disputa. Em razão da reação dos pré-candidatos, bem como da militância, o partido recuou e manteve, por enquanto, o processo de escolha, evitando assim um custo político maior. Ontem, em evento na capital paulista, o governador garantiu que as prévias estão mantidas e que, se o ex-governador decidir entrar na disputa eleitoral, o partido vai discutir a questão.

Pânico prepara megaação trabalhista contra RedeTV!



Pânico prepara megaação trabalhista contra RedeTV!Foto: Divulgação

COM A TRANQUILIDADE DA CASA NOVA, QUE SERÁ A BAND, HUMORISTAS JÁ CONSULTAM ADVOGADOS PARA RECUPERAR PERDAS E DANOS CAUSADOS PELA EMISSORA DE AMÍLCARE DALLEVO, QUE ATRASAVA SALÁRIOS DESDE AGOSTO; DONO DA TV CONSTRÓI A MAIOR CASA DO BRASIL; ARTISTAS ENFRENTAVAM SÉRIAS DIFICULDADES FINANCEIRAS

18 de Fevereiro de 2012 às 09:38
247 – O pessoal do Programa Pânico prepara, em conjunto, contra a RedeTV!, a maior ação trabalhista, por assédio moral e perdas e danos, da história da televisão brasileira.
Agora que acertaram a ida para a TV Bandeirantes, os humoristas já se sentem seguros para ajuizar a ação sem sofrer represálias. Segundo apurou o 247, o grupo de humoristas já se consultou com o advogado Joseval Peixoto, apresentador do Jornal da Manhã, da Rádio Jovem Pan. Joseval montou sua banca de advocacia em 1970, depois que narrou a Copa do México pela Jovem Pan. Apesar de trabalhar na area criminal, Joseval teve mestres como essa época conviveu com feras de outras áreas como Waldir Troncoso Peres e Raimundo Paschoal Barbosa. Joseval é formado em direito pela USP, na turma de 1965, do Largo São Francisco.
O pessoal do Pânico já coleta provas materiais para sustentar as perdas e danos gerados pelos atrasos de salário na RedeTV! Os atrasos são os seguintes: em agosto de 2011 a RedeTV! só pagou aos humoristas metade do salário daquele mês. O resto do salário de agosto só foi pago em dezembro. Os demais meses, até a semana passada, jamais foram desembolsados pela RedeTV! Para você ter uma ideia da situação: o humorista Carioca, que faz entre outros o personagem Jo Suado, começou a cogitar a ideia de levar os dois filhos para a escolar pública; o outro humorista, Bola, teve de vender seu carro mês passado.
Os problemas financeiros da emissora já causaram o desligamento do contrato de Tutinha, dono do formato e da Jovem Pan.Na RedeTV!, as produções de programas que dependem de convidados de fora de São Paulo não têm verba para pagar as despesas de passagem e hospedagem.
A reclamação sobre os atrasos causou a súbita e arbitrária demissão, em dezembro, da jornalista e até então âncora do Rede TV! News, Rita Lisauskas. Ela parou de apresentar o noticiário depois de publicar uma comentário em sua página pessoal do Facebook (leia mais). "Estou com a consciência tranquila. Eu não podia sentar naquela bancada e fingir que nada estava acontecendo à minha volta. Pais e mães de família, profissionais sérios, sem dinheiro em plena época de Natal", disse a jornalista após a demissão.
Nas equipes de outros programas, a situação não é mais animadora. A reclamação sobre os atrasos causou a súbita e arbitrária demissão, em dezembro, da jornalista e âncora do Rede TV! News, Rita Lisauskas. Ela parou de apresentar o noticiário depois de publicar uma comentário em sua página pessoal do Facebook. "Estou com a consciência tranquila. Eu não podia sentar naquela bancada e fingir que nada estava acontecendo à minha volta. Pais e mães de família, profissionais sérios, sem dinheiro em plena época de Natal", disse a jornalista após a demissão.
O irônico da enrolada história recente da emissora é a construção daquela que será a maior casa do Brasil por parte do empresário Amilcare Dallevo, acionista majoritário da RedeTV!. O imóvel, em fase de finalização, terá 17 mil metros quadrados de área construída – medida superior à de dois campos de futebol. Segundo o depoimento de funcionários envolvidos na construção do casarão, seus números são superlativos: duas piscinas, uma interna, aquecida, e outra na área externa; 18 quartos e 14 banheiros, e um cinema com capacidade para 50 pessoas. O imóvel possui dois helipontos — um deles, de caráter bem íntimo, está ligado à suíte do casal.
Para se ter uma ideia, a futura residência do empresário é do tamanho do Estádio do Morumbi e, se a família não crescer, a mansão será ocupada apenas pelo casal, pela sua filha que está à caminho, e pelo seus três cachorros: dois pastores alemães e um yorkshire chamado Smart.