quinta-feira, 19 de julho de 2012

Sem-votos já são quase um quarto do Senado



Sem-votos já são quase um quarto do SenadoFoto: Edição/247

COM A SUBSTITUIÇÃO DE DEMÓSTENES TORRES POR WILDER MORAIS (DEM-GO) E A LICENÇA DE QUATRO SENADORES CANDIDATOS A PREFEITO, SOBE PARA 19 OS SUPLENTES NA CÂMARA ALTA, OU MAIS DE 23% DO TOTAL. NEPOTISMO É MARCA REGISTRADA NA ESCOLHA DO PARLAMENTAR DE OCASIÃO, CASOS DE EDSON LOBÃO FILHO (PMDB-MA) E ASSIS GURGACZ (PDT-RO)

19 de Julho de 2012 às 21:09
Minas 247 – Aquele senador que você escolheu para representar seu estado em Brasília pode não estar mais no Congresso. Para ser mais preciso, há quase um quarto de chance de isso ter ocorrido. O afastamento de quatro senadores, todos candidatos a prefeito nas capitais de seus estados, elevou o número de parlamentares que não receberam sequer um voto para 19: Humberto Costa (PT) tentará ser prefeito em Recife, Vanessa Graziotin (PCdoB) em Manaus, Welington Dias (PT) em Teresina-PI e Inácio Arruda (PCdoB) em Fortaleza.
A licença para se dedicar à campanha é temporária, mas pode se tornar definitiva caso o senador vença a disputa. Pela visibilidade que o cargo confere, não será surpresa se os quatro congressistas ganharem as eleições deste outubro. De acordo com as primeiras pesquisas, Humberto Costa é o que aparece com maior vantagem. Em Fortaleza, Teresina e principalmente Manaus, a disputa promete ser mais acirrada. Se vencerem, os suplentes recebem de bandeja um dos cargos mais importantes do país.
A Constituição Federal determina que o suplente assuma o cargo quando o titular se afastar para ser ministro, secretário de estado ou de prefeitura de capital, ou chefe de missão diplomática temporária; renunciar para assumir o mandato de presidente, governador, prefeito ou seus respectivos vices. O suplente também assume o mandato nos casos de renúncia, morte ou de cassação do titular. Também é prevista a substituição quando o senador se licenciar por mais de 120 dias. Atualmente, há suplentes no Senado devido a quase todas as situações previstas na Carta maior.
Dois dos três senadores mineiros, Zezé Perrela (PDT) e Clésio Andrade (PMDB), assumiram o posto após os titulares eleitos – Itamar Franco (PPS) e Eliseu Resente (DEM) – terem morrido. Cinco pediram renúncia para assumir o governo de seus estados: Marconi Perillo (PSDB-GO), Rosalba Ciarlini (DEM-RN), José Renato Casagrande (PSB-ES), Tião Viana (PT-AC) e João Raimundo Colombo (DEM-SC). Há ainda casos de licença de saúde e outro, o mais recente, em que o titular teve o mandato cassado: o ex-senador Demóstenes Torres, substituído por Wilder Morais (DEM-GO). O ex-senador Joaquim Roriz, do PMDB do Distrito Federal renunciou ao cargo para não perdê-lo, assim como seu ex-colega de Goiás.
A presidente Dilma Roussef também anda desfalcando o senado. Aliás, não apenas ela, pois requisitar senadores para ministérios é uma prática comum dos chefes da República. Atualmente são substituídos por suplentes o ministro da Previdência, Garibaldi Alves (PMDB-RN), a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT-PR) e o das Minas e Energia, Edson Lobão (PMDB-MA).
Este último é um dos que optaram por escolher como suplente um parente bem próximo – seu próprio filho –, o atual senador Edson Lobão Filho.
Em Rondônia, ocorreu uma situação curiosa na eleição de 2006. O eleito foi Expedito Júnior (PSDB), mas o tucano teve seu registro cassado e o segundo mais votado, Acir Gurgacz (PDT) assumiu a vaga. Acir afastou-se do cargo este ano por motivos médicos e entregou a cadeira ao seu pai, Assis Gurgacz, do mesmo partido.
Rondônia parece ter vocação para a troca de favores entre filhos e pais. Ivo Cassol (PP) deixou o cargo para seu pai, Reditário Cassol, também do PP. A passagem do pai no Senado durou poucos dias, mas o suficiente para gerar polêmica: Reditário defendeu em plenário a volta do uso de chicote contra bandidos. Além disso, assinou um pedido de criação de CPI contra o governo federal. Seu filho, ao voltar, teve que desfazer o pedido. Ivo, vale lembrar, não defende a volta do chicote como o pai, mas é a favor da castração de pedófilos.
A forma que a nomeação de suplentes de senadores se dá no Brasil é considerada por muitos uma aberração jurídica. Desde 1988, 17 propostas de emendas à Constituição já tiveram origem na Câmara dos Deputados, a maioria defendendo que o suplente deveria ser o candidato não eleito com mais votos. Outras propostas visavam proibir a escolha de cônjuges ou parentes do titular, bem como estabelecer um caráter temporário para a convocação do suplente. 
A preocupação em mudar a Constituição é ainda maior porque o número de suplentes que assumem cadeira no Senado é alto no Brasil. A média histórica, desde 1987, é de 30%. É bom o eleitor brasileiro começar a pesquisar melhor o perfil do suplente do seu senador preferido na hora do voto.

Tribunal cancela nacionalidade brasileira da família Binladin



Tribunal cancela nacionalidade brasileira da família BinladinFoto: Divulgação

UM IRMÃO E TRÊS SOBRINHOS DE OSAMA BIN LADEN NÃO PODEM MAIS USUFRUIR DA NACIONALIDADE BRASILEIRA; ELES NÃO CONSEGUIRAM COMPROVAR RESIDÊNCIA PERMANENTE NO BRASIL; NA FOTO, A CENA CLÁSSICA DA FAMÍLIA BIN LADEN POSANDO DURANTE FÉRIAS PELA SUÉCIA, EM 1971

19 de Julho de 2012 às 20:22
Fernando Porfírio _247 - Um irmão e três sobrinhos de Osama Bin Laden não podem mais usufruir da nacionalidade brasileira. A decisão é do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) que cassou a sentença que concedia a opção de nacionalidade a quatro membros da família do líder da rede terrorista da Al-Qaeda. A sentença de 1º grau havia sido proferida pela Justiça Federal de Minas Gerais.
Os pedidos de nacionalidade foram apresentados por Sultan Khalil Binladin, Tâmara Khalil Binladin, Dália Khalil Binladin e Abdulaziz Mohamed Abdulrahim. Khalil Mohamed Binladin é casado com a brasileira Isabel Cristina Castanheira Bayma. A corte Federal entendeu que os familiares de Bin Laden não conseguiram comprovar residência permanente no Brasil.
A decisão que cassou a sentença da Justiça Federal em Minas Gerais é da 4ª Turma Suplementar do TRF1, com sede em Brasília, e atendeu pedido do Ministério Público Federal. O MPF argumentou que os quatro integrantes da família Bin Laden não preencheram todos os requisitos que autorizariam o reconhecimento da nacionalidade brasileira, entre eles a de residir no país.
A União também recorreu ao TRF da 1.ª Região para manter a homologação da nacionalidade. A AGU alegou que, no Brasil, o reconhecimento de nacionalidade originária dá-se exclusivamente pelos critérios estabelecidos na Constituição Federal, de modo que se revela impossível a criação de outra hipótese aquisitiva de nacionalidade originária pela lei.
"O constituinte originário estabeleceu que são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira", sustentou a União na apelação.
Para o relator, juiz federal convocado Rodrigo Navarro de Oliveira, considerou frágeis as provas de residência no Brasil apresentadas pela família para o reconhecimento da nacionalidade. "Analisando os documentos verifica-se que as testemunhas arroladas não confirmaram a residência permanente no Brasil. Extrai-se dos depoimentos que os requerentes passavam mês de férias no país, em julho de cada ano", afirmou o magistrado.

Deputado vê em EIT elo Cachoeira-Juquinha



Deputado vê em EIT elo Cachoeira-JuquinhaFoto: Edição/247

JOÃO MAGALHÃES (PMDB-MG) PEDE QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO DA EMPREITEIRA EIT; DONA DE CONTRATOS MILIONÁRIOS NA FERROVIA NORTE-SUL, EMPRESA ERA ASSOCIADA DA DELTA EM DIVERSAS OBRAS; EM 2008, A EIT FIGUROU NO CENTRO DA OPERAÇÃO BOI BARRICA, ARTICULADA COM FERNANDO SARNEY (À DIR.); PARLAMENTAR VÊ ELO DE LIGAÇÃO ENTRE OS ESQUEMAS DE DESVIO DE VERBAS PÚBLICAS

19 de Julho de 2012 às 19:41
247 – Pode ter surgido a ligação entre os dois mais rentáveis esquemas de corrupção e uso da máquina pública que se têm notícia nos últimos tempos no Brasil. O deputado João Magallhães (PMDB-MG) apresentou nesta quinta-feira 18 requerimento pela quebra dos sigilos telefônico, fiscal e eletrônico da empreiteira Empresa Industrial Técnica S.A., a EIT. A companhia é dona de contratos milionários nas obras de construção da ferrovia Norte-Sul, contratada pela Valec.
Destas obras, o ex-presidente da Valec João Francisco das Neves, o Juquinha, teria desviado mais de R$ 100 milhões, segundo investigações da Polícia Federal. A EIT tem diversas associações com a Delta Engenharia, a empreiteira que aparece nas investigações da Operação Monte Carlo, que apura a existência de uma organização criminosa liderada pelo contraventor Carlinhos Cachoeira. O deputado Magalhães suspeita que possa haver comunicação entre eventuais esquemas ilegais em torno da arrecadação da EIT e da Delta.
Caso o requerimento de quebra de sigilo seja aceito, não será a primeira vez que a EIT se envolve em problemas. Em 2008, a empresa figurou no centro da Operação Boi Barrica da PF como tendo praticado "irregularidades múltiplas" na execução de obras da ferrovia Norte-Sul. O deputado Magalhães também estuda requerer a quebra de sigilos da empreiteira Constran, do empresário Ricardo Pessoa.
Abaixo, notícia publicada pelo Jornal Pequeno a respeito do histórico de problemas da EIT com a Polícia Federal e o Tribunal de Contas da União:
Empresa investigada pela PF pode emperrar obra no Italuís
27 de maio de 2012 às 11:14
Auditoria do TCU descobriu que EIT se qualificou para tocar a obra de substituição da tubulação com documentação irregular
POR OSWALDO VIVIAN I _A empresa EIT, investigada pela Polícia Federal em 2008, na operação 'Boi Barrica' (rebatizada 'Faktor'), pode atrasar a obra de substituição da tubulação de um trecho de 20 quilômetros (Campo de Perizes) do Sistema Italuís, que abastece com água potável perto de 450 mil pessoas da região da Grande Ilha (São Luís, São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar). Devido à corrosão, a tubulação tem sofrido constantes rompimentos.
Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), realizada entre os dias 13 de fevereiro e 23 de março deste ano – a cujo relatório, datado de 18/04/2012, o Jornal Pequeno teve acesso –, constatou que a EIT, que integra o consórcio vencedor da licitação para tocar a obra com o nome de EIT Construções S/A (CNPJ 13.424.192/0001-05), apresentou atestados de capacidade técnica em nome da EIT Empresa Industrial Técnica S/A (CNPJ 08.402.620/0001-69).
Os auditores do TCU também descobriram que EIT Construções S/A foi criada em 23 de março de 2011, apenas três meses antes da abertura da primeira fase da concorrência.
As outras empresas que compõem o consórcio vencedor da licitação são Edeconsil Construções e Locações Ltda e PB Construções Ltda.
De acordo com o que concluíram os auditores do TCU, 'foi indevida a aceitação pela Comissão Central Permanente de Licitação do Maranhão (CCL/MA) da documentação de qualificação técnica' da EIT.
Os cinco integrantes da CCL que aprovaram a documentação da EIT Empresa Industrial Técnica S/A em lugar da EIT Construções S/A são apontados como responsáveis pela ocorrência da irregularidade, e é sugerido no relatório da auditoria que sejam ouvidos.
Também é sugerida pelos auditores do TCU que a Caema 'não emita ordem de início dos serviços ou, caso já o tenha feito, suspenda a execução dos serviços relativos ao contrato firmado, até que o TCU delibere sobre o mérito dos autos'.
O valor total dos repasses programados para a obra no Sistema Italuís soma quase R$ 153 milhões – R$ 129 milhões da União e R$ 24 milhões da contrapartida do governo maranhense.
O relatório dos fiscais do TCU já está nas mãos do ministro relator João Augusto Ribeiro Nardes, que pode cancelar o certame e determinar a realização de uma nova licitação, o que atrasará ainda mais as obras de substituição da tubulação do trecho do Campo de Perizes.
Histórico – A EIT é notoriamente ligada ao grupo Sarney desde meados da década de 90, quando protagonizou o escândalo da 'estrada fantasma' Paulo Ramos-Arame (MA-008), no governo Roseana Sarney. A governadora pagou à construtora, entre 1995 e 1996, R$ 33 milhões por uma estrada de 128 km de extensão que nunca foi efetivamente construída, interligando os dois municípios mencionados.
Em 2008, a EIT foi flagrada pela Polícia Federal e pelo TCU praticando irregularidades múltiplas nas obras da ferrovia Norte-Sul, articulada com o 'esquema Fernando Sarney-Ulisses Assad' na estatal Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A. O sangramento de verbas públicas destinadas à ferrovia consta do inquérito da Polícia Federal resultante da operação 'Boi Barrica'.
Um 'grampo' da PF – realizado em 5 de maio de 2008 – flagrou um contato ao telefone entre Flávio Barbosa Lima (dono de empresas que atuavam no 'esquema Fernando', segundo a PF) e Romildo Frota (dono da EIT). Na conversa, Flávio cobra agressivamente de Romildo uma 'propina' devida pela obtenção de uma subempreitada (provavelmente o trecho Pátio de Santa Isabel-Pátio de Uruaçu, em Goiás, da ferrovia Norte-Sul).

Oposição amplifica último factoide de Jefferson



Oposição amplifica último factoide de JeffersonFoto: Edição/247

ÀS VÉSPERAS DO JULGAMENTO DO MENSALÃO, ROBERTO JEFFERSON ALIMENTA UMA CRISE ARTIFICIAL, AO ATRIBUIR AO EX-LÍDER DO GOVERNO LULA, ARLINDO CHINAGLIA, A TENTATIVA DE CALÁ-LO; “O ESTADO FOI USADO EM DEFESA DO PT”, ACUSOU ACM NETO; “TUDO O QUE JEFFERSON FALOU FOI COMPROVADO”, REFORÇOU SERGIO GUERRA

19 de Julho de 2012 às 21:23
247 – De todos os políticos brasileiros, poucos têm sido tão teatrais como Roberto Jefferson, pivô do mensalão. No governo Collor, o petebista integrava, com orgulho, a “tropa de choque” do ex-presidente, às vésperas do impeachment. Em 2005, pouco depois de denunciar o mensalão em duas entrevistas à Folha de S. Paulo, Roberto Jefferson divertiu repórteres, cantando da janela do seu apartamento em Brasília, a canção Caçador de Mim, interpretada por Milton Nascimento. “Nada a temer, senão o correr da luta...”
Nesta semana, às vésperas do julgamento do mensalão, Jefferson voltou a vestir a camisa do político intrépido e destemido. Disse que, em 2005, foi procurado pelo Arlindo Chinaglia, então líder do governo do Lula, que lhe propôs um acordo: recuar nas denúncias, em troca de uma investigação de mentirinha da Polícia Federal, que o inocentaria no processo. Jefferson teria negado porque preferiu “cair de pé, e não de joelhos”. A acusação, negada ao 247 pelo deputado Chinaglia, acaba de se transformar no último factoide de Jefferson.
Representantes de vários partidos da oposição começaram a reverberar as acusações. “Isso mostra que o ex-presidente Lula tentou usar a Polícia Federal em defesa do PT”, disse o deputado ACM Neto (DEM/BA), que concorre à prefeitura de Salvador. “Isso tem que ser investigado, porque tudo o que Jefferson denunciou foi comprovado”, reverberou Sérgio Guerra, presidente do PSDB. “Eu já sabia”, concluiu Roberto Freire, do PPS.
Do ponto de vista concreto, no entanto, não há sinais de que Lula tenha trabalhado para conter a investigação relacionada ao mensalão. Eis alguns exemplos: 
1)   A CPI dos Correios foi presidida por um senador petista, Delcídio Amaral, que agiu de forma independente e não aliviou para nenhum dos suspeitos ligados ao partido.
2)   A Polícia Federal atuou com total liberdade e recolheu provas que alimentaram a denúncia formulada pelo então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza.
3)   Lula reconduziu Antonio Fernando ao cargo, após a apresentação da peça que denunciou os 40 réus do mensalão.
4)   A peça foi recebida pelo ministro Joaquim Barbosa, indicado por Lula ao Supremo Tribunal Federal, que produziu um duríssimo relatório sobre o mensalão.
5)   No governo Dilma, o procurador Roberto Gurgel intensificou as denúncias e também foi reconduzido ao cargo.
É, portanto, improvável que Lula tenha tentado calar Roberto Jefferson na origem do escândalo e depois tenha deixado que tudo corresse livremente. “Só posso ver nisso a última chicana jurídica do ex-deputado Roberto Jefferson”, disse ao 247 líder do governo Dilma, Arlindo Chinaglia.

Morre mais um agente da Polícia Federal



Morre mais um agente da Polícia FederalFoto: Edição/247

FERNANDO STURI LIMA ATUOU COM O POLICIAL WILTON TAPAJÓS MACEDO, ASSASSINADO ONTEM; PRIMEIRA HIPÓTESE DA POLÍCIA É SUICÍDIO, MAS EXECUÇÃO NÃO ESTÁ DESCARTADA

19 de Julho de 2012 às 20:54
Brasília 247 – Fernando Sturi Lima, de 34 anos, escrivão da Polícia Federal foi encontrado morto por volta das 17h desta quinta-feira 19. O corpo estava   da casa do agente, no conjunto 3 do Jardim Botânico. O laudo preliminar da Polícia Civil  suspeita de suicídio. Fernando estava com um tiro na cabeça.
Desde 2001, Fernando trabalha na Polícia Federal, chegando inclusive a ser companheiro de Wilton Tapajós Macedo, executado com dois tiros na nuca enquanto visitava o túmulo do pai. A polícia tem dois suspeitos, e divulgou nesta quinta a placa do carro que fugiram os criminosos: JIN 2896. Até agora, 20 pessoas já foram ouvidas e investiação segue tanto na Polícia Federal quanto na Civil.
Wilton foi enterrado na manhã desta quinta-feira no cemitério Campo da Esperança, no mesmo lugar em que foi assassinado. Durante a cerimônia, vários policiais estiveram no local e viaturas acompanharam o cortejo em homenagem ao colega.
O policial executado se sentia ameaçado e chegou a registrar ocorrência. Para o filho de Tapajós, André Tapajós, 30 anos, acredita que as ameaças estão relacionadas com o crime. Wilton trabalhou em importantes casos, como a Operação Monte Carlo que resultou na prisão de Carlinhos Cachoeira.

Enquanto Cachoeira está preso Andressa toca vida com loja de langerie



Delegado envolvido com Cachoeira desaparece



Delegado envolvido com Cachoeira desapareceFoto: Divulgação/Folhapress

HYLO MARQUES PEREIRA FOI VISTO PELA ÚLTIMA VEZ NO DIA 14 PERTO DO AEROPORTO DE GOIÂNIA; DESDE ENTÃO, ELE NÃO ATENDE MAIS AOS TELEFONEMAS DA FAMÍLIA; SUA CAMINHONETE FICOU ESTACIONADA EM UM HOTEL; FILHA ACHA SUMIÇO ESTRANHO E PEDE NA JUSTIÇA ACESSO A CÂMERAS DE SEGURANÇA

19 de Julho de 2012 às 12:04
Goiás247_ Flagrado nos grampos da Operação Monte Carlo, o delegado da Polícia Civil de Goiás Hylo Marques Pereira está desaparecido desde o dia 14 de julho, data em que falou por telefone com a família pela última vez. Hylo foi visto pela última vez na sexta-feira (13), próximo a um hotel nas imediações do aeroporto de Goiânia. Sua caminhonete, uma Toyota Hilux, permanece estacionada no local e tem sobre o volante um bilhete que seria do delegado.
A mensagem diz o seguinte: "Viagem São Paulo. Pertence ao delegado Hylo Marques", seguido de dois números de telefone. O bilhete seria do próprio Hylo e a família confirma a caligrafia. Uma filha do desaparecido, porém, acha estranho o fato de o pai viajar sem avisar e não atender ao celular. "Ele nunca fez isso. Tude bem. Vai para São Paulo. Ele tem uma irmã que mora lá. Porque ele não ligou para ela até agora? Ele não é de sair. Se sai, avisa a gente", questiona a filha, que não se identificou.
A família tenta agora na Justiça autorização para ter acesso aos vídeos das câmeras de segurança do hotel e do aeroporto de Goiânia. A Polícia Civil informou que, sem o registro formal da ocorrência, não tem como abrir uma investigação sobre o sumiço do delegado.
CPI da Assembleia
Hylo Marques prestou depoimento à CPI da Assembleia Legislativa de Goiás que investiga ligação de políticos e autoridades públicas com o contraventor Carlinhos Cachoeira no dia 3 de julho. Ele admitiu conhecer o bicheiro desde 1991, pois são da mesma cidade, Anápolis. Disse que sabia das atividades de Cachoeira, mas afirmou que não tinha ligação com ele e que não tinha apelido de "Bigodinho", conforme é citado em gravações. "Esse foi um apelido dado por eles", afirmou à comissão.
Hylo Marques declarou que também conhece Lenine desde 2009, mas também não tinha ligação com o integrante do grupo de Cachoeira. Segundo o delegado, seu conhecimento com o contador do empresário da contravenção aconteceu porque Lenine transitava pela cidade de Águas Lindas, onde era o delegado titular. Hylo confirmou que esteve na sede da empresa Delta em Goiânia. Segundo ele, o objetivo era encontrar o empresário Carlinhos Cachoeira, para negociar a implantação de um empreendimento imobiliário em lote de sua propriedade na cidade de Águas Lindas.
O delegado explicou que a retirada de máquinas de jogos de azar da delegacia de Águas Lindas, conforme mostra gravação da Polícia Federal (PF), foi realizada por ordem da Justiça. Segundo ele, as máquinas foram levadas para a Ação Social da prefeitura do município. Nop depoimento, Hylo afirmou ser proprietário de uma fazenda de 107 alqueires no município de Pilar de Goiás, mas esta não se encontra registrada em seu nome. As terras teriam sido adquiridas com dinheiro obtido por meio de trabalho realizado em garimpo. Ele diz também ser sócio-proprietário de uma pedreira na cidade de Caldas Novas.
Marques afirma ainda que Cachoeira nunca lhe pediu nada e nunca recebeu dinheiro do empresário da contravenção. Ele nega também que tenha patrimônio avaliado em R$ 5 milhões, conforme consta em antiga declaração de Imposto de Renda da década de 1990, quando foi candidato a prefeito do município de Campos Verdes.
(Com informações da TV Anhanguera)
Assista aqui.

Vídeo íntimo deprimiu Denise, o 'furacão da CPI'



Vídeo íntimo deprimiu Denise, o 'furacão da CPI'Foto: Yala Sena/Divulgação_Divulgação

DENISE ROCHA FOI FLAGRADA EM VÍDEO ÍNTIMO E DEMITIDA PELO SENADOR CIRO NOGUEIRA (PP-PI); AMIGOS DA LOIRA DIZEM QUE ELA FICOU BASTANTE CONSTRANGIDA COM O VAZAMENTO; A ADVOGADA ESTÁ NA CASA DE AMIGOS E NÃO TEM VISITADO O PAI

19 de Julho de 2012 às 15:06
Brasília 247 – Amigos da bela advogada Denise Leitão Rocha, que trabalhava como assessora parlamentar do senador Ciro Nogueira (PP-PI), informaram que ela está deprimida com o vazamento de um vídeo íntimo.
O vídeo circulou pela primeira vez na CPI do Cachoeira. Na ocasião os parlamentares pediram para que Rocha deixasse a sala para que ninguém fosse visto com a assessora. Desde então a vida de Denise Rocha tornou-se um tormento. O senador Ciro Nogueira deverá demitir a bela de seu gabinete.
Veja abaixo matéria do jornal o Dia sobre o episódio, ou se preferir leia no site do jornal.
A advogada Denise Leitão Rocha, assessora parlamentar do senador Ciro Nogueira (PP-PI), está na casa de amigos, em uma região administrativa de Brasília, fora do Plano Piloto da capital federal. Segundo amigos da advogada, Denise estaria deprimida e "muito mexida" com o vazamento do vídeo em que ela aparece em cenas picantes com um homem.
"Ela está chorando o dia todo, mal consegue falar. O vazamento do vídeo mexeu muito com ela. Ela está deprimida, muito mexida", afirmou uma amiga.
Denise não estaria mais na casa do pai desde a última quarta-feira. Ninguém soube informar se ela foi avisada da demissão anunciada na noite desta quarta-feira pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI). Ela deve ser comunicada sobre a decisão após retornar das férias.
Procurada, Denise não foi encontrada e não retornou as ligações para comentar sua saída do Senado.

Cachoeira teria tentado se matar na Papuda



Cachoeira teria tentado se matar na PapudaFoto: Edição/247

TENTATIVA DE ENFORCAMENTO TERIA SIDO FEITA COM UMA CALÇA DO PRESIDIÁRIO; RISCO DE AUTOEXTERMÍNIO FOI APONTADO PELA DEFESA, MAS HABEAS CORPUS FOI NEGADO PELA JUSTIÇA; BICHEIRO JÁ EMAGRECEU QUASE VINTE QUILOS E SUA SITUAÇÃO TORNA-SE A CADA DIA MAIS DESESPERADORA; ANDRESSA DENUNCIA MAUS-TRATOS

19 de Julho de 2012 às 08:21
247 – Preso desde 29 de fevereiro, e sem perspectiva de saída, o contraventor Carlos Cachoeira tentou se matar no presídio da Papuda, em Brasília. A informação foi repassada ao 247 por fonte próxima à família e a tentativa de enforcamento foi feita com uma calça do presidiário.
Em 5 de julho, quando foi julgado o último pedido de habeas corpus apresentado pela defesa, a advogada Dora Cavalcanti, que faz parte da equipe de R$ 15 milhões montada pelo advogado Marcio Thomaz Bastos, apontou o risco de autoextermínio de seu cliente, em razão do quadro de “sistomatologia depressiva” apresentado por Cachoeira.  O risco foi desconsiderado pelos juízes, que afirmaram que ele poderia se tratar no próprio presídio.
Em nota publicada nesta quarta-feira, o jornalista Claudio Humberto mencionou que Cachoeira estaria pesando cerca de 68 quilos – quase vinte a menos do que antes de sua prisão, em 29 de fevereiro. Na entrevista concedida ao Fantástico, Andressa Morais, esposa do contraventor, afirmou que ele estaria sofrendo maus-tratos na prisão e que não estaria recebendo a quantidade de alimentação adequada.
Embora tenha contratado o advogado mais caro do Brasil, Cachoeira já foi derrotado em quatro pedidos de habeas corpus. Sua situação se torna a cada dia mais delicada, diante das evidências de que autoridades ligadas ao caso vêm sendo coagidas. A procuradora Léa Batista foi ameaçada, o juiz Paulo Augusto Moreira Leite pediu para deixar o caso e o policial Wilton Tapajós foi assassinado.
Somados, esses fatos, ainda que possam não ter relação direta com ações de Cachoeira, tornam mais remota a possibilidade de que seja libertado. Até recentemente um dos homens mais poderosos do Brasil, o contraventor chegou ao limite.

Diga ao povo que voto



Diga ao povo que votoFoto: STF/Divulgação

O MINISTRO JOSÉ ANTÔNIO DIAS TOFFOLI JÁ TOMOU A DECISÃO DE NÃO SE DECLARAR IMPEDIDO NO JULGAMENTO DO MENSALÃO, QUE SE INICIA EM AGOSTO; MOVIMENTOS DE SETORES DA IMPRENSA PARA CONSTRANGÊ-LO NÃO SURTIRAM EFEITO

19 de Julho de 2012 às 08:20
247 - Indicado pelo ex-presidente Lula para o Supremo Tribunal Federal, o ministro Dias Toffoli já decidiu: ele irá participar do julgamento do mensalão, que se inicia em agosto. Como já foi advogado do PT no passado, Toffoli vinha sendo constrangido por setores da imprensa, que defendiam seu impedimento. Augusto Nunes, por exemplo, afirma que, se votar, Toffoli terá escolhido o caminho sem volta da desonra. Leia, abaixo, o texto de Ricardo Noblat que confirma a participação de Toffoli:
Toffoli votará no julgamento do mensalão
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, já comunicou à namorada, ex-advogada de um dos 38 mensaleiros, que participará do julgamento do mensalão, a ter início no próximo dia dois de agosto.
Ela não gostou da notícia. Acha que a decisão de Toffoli o desgastará - e a ela também.
Toffoli foi advogado de campanha de Lula em 2002. Depois assessor do ex-ministro José Dirceu na Casa Civil. Mais tarde Advogado Geral da União.
Não há na lei nada que o obrigue a se declarar impedido de votar no caso do mensalão. Declarar-se suspeito seria questão de foro íntimo.

Do Senado para a Playboy



Do Senado para a PlayboyFoto: Divulgação

ASSESSORA DO SENADOR CIRO NOGUEIRA (PP-PI), FISGADA EM VÍDEO ERÓTICO QUE DEU O QUE FALAR EM BRASÍLIA, SERÁ DEMITIDA, MAS A FAMA LHE GARANTIU, AO MENOS, UM CONTRATO COM A REVISTA

19 de Julho de 2012 às 00:12
247 – Uma nota publicada na revista Veja do último fim de semana, revelando a identidade da assessora parlamentar que protagonizou um vídeo erótico que deu o que falar em Brasília na última semana, selou o seu destino. Trata-se de Denise Rocha, que trabalha no gabinete do senador Ciro Nogueira (PP-PI) e foi fisgada em cenas quentes com um assessor do senador Sérgio Petecão (PSD-AC). A revista também insinuou um caso entre ela e o deputado Romário (PSB-RJ), negado pelo ex-jogador.
“Ela não tem mais condições de desempenhar suas funções”, diz o deputado Ciro Nogueira, que é uma figura controversa na casa. Recentemente, ele se encontrou com o empresário Fernando Cavendish, dono da Delta, em Paris, mesmo sendo membro da CPI do caso Cachoeira.
Denise, no entanto, não ficará desamparada. Aos 30 anos, ela fechou um contrato com a Playboy e deverá estampar a capa da publicação nos próximos meses. Ou seja: se uma revista da Abril a demitiu, outra a contratará.