segunda-feira, 8 de setembro de 2014

"Lamento que debate qualificado seja visto como agressão", devolve Dilma


Jornal GGN - A presidente Dilma Rousseff (PT) rebateu, no final de semana, as declarações da principal adversária no pleito deste ano, Marina Silva (PSB), que alega ser alvo de ataques caluniosos por parte da petista. Segundo Dilma, a intenção é forçar Marina a debater ideias e propostas de governo. “Sinto muito, não é esse o nosso interesse, não é de maneira alguma. Não queremos agredir, queremos fazer um debate qualificado. Lamento que debate qualificado seja visto como agressão”, afirmou.
De acordo com publicação do jornal Valor, a presidente aproveitou a oportunidade para reiterar que fará mudanças no primeiro escalão do governo caso seja reeleita. Desde que admitiu a necessidade de novos nomes, o ministro Guido Mantega, da Economia, é cotado como um dos possíveis cortes. Dilma não quis revelar se o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, também será substituído. "Não vou discutir nem vou escalar a minha equipe, acho que isso é sentar na cadeira antes do tempo. Vou conversar sobre o meu ministério no dia 1º de janeiro de 2015, caso eu seja eleita”, informou.
Dilma também rebateu as provocações de Marina e Aécio Neves (PSDB) sobre seu programa de governo. Ela alegou que a condição de presidente a obriga a apresentar propostas de maneira diferente dos concorrentes, que precisam explicar mais detalhadamente por que devem ocupar o cargo máximo no Palácio da Alvorada. 
Ela ainda citou programas que nasceram durante sua gestão e devem ser mantidos e ampliados, como o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Dilma disse que não pode concordar com o fim da política de conteúdo local nem com a redução do papel dos bancos públicos para financiamentos de políticas para habitação e agricultura familiar. 
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