quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Sim votei em Dilma e estou de alma lavada, consciente de que é o melhor para o Brasil e seus filhos

Se há uma coisa de que tenho orgulho e me sinto confortado com essa tremenda vitória do povo brasileiro, é não ter me submetido ao pensamento hegemônico da mídia e suas subcategorias de indivíduos que formam opinião pela função que ocupam em suas vidas sejam como um profissional liberal da saúde, médicos ou da vida artística, cantores, atores e atrizes; deportistas, atletas e outros. 

Resistí bravamente ao assédio criminoso e manipulativo do noticiário, eu e milhões de outros brasileiros conscientes. Travamos sim o bom combate. Dissemos para esse sistema criminoso, marginal, canalha e vil de imprensa que somos homens e mulheres livres que sabemos interpretar a realidade. 

Não nos deixamos conduzir pelos desejos de uma minoria com interesses econômicos muito bem delineados que sequer tem o escrúpulo de apresentar um candidato condizente com a falsa moral que apregoa, mas sem a menor veleidade de manter os escrúpulos queriam nos vender um cínico mais do que qualquer outro que indicassem para fazer o povo mudar a forceps, um verdadeiro estupro coletivo da manifestação popular, empurraram esse aí mesmo que disputou com toda vida pregressa a dizer-nos não, esse sujeito não é a referência moral de que precisa o Brasil para mudar a "degeneração moral" na qual foi mergulhado o país como proclamaram ainda que São Paulo estivesse o tempo todo a estapear-lhes, a dizer-lhes não sejamos falsos moralistas. 

Como poderemos defender alternância de poder se em nosso território regional permanece o fato de que um mesmo partido nos governa há 20 anos e estamos prestes a dar-lhes mais 4, mesmo sabendo que iremos passar por severo racionamento de água provocado por uma crise hídrica que antes de mais nada é o resultado de anos de negligência, de aparelhamento, de ausência de meritocracia na Sabesp, discurso tão ardorosamente defendido por tucanos em eleições, mas não efetivamente praticado? 

Chegamos a mais uma etapa de vida, a um ciclo que se fecha e se inicia com o amadurecimento do povo que sozinho, contra tudo e contra todos se mobilizou, se conscientizou e decidiu, resistindo a influências externas, a laços de amizades e familiares para dá seu grito de liberdade e cuja voz fez ecoar com o voto nas urnas. Eu estive lá, sou parte disso. Tenho muito orgulho de ficar do lado certo, do lado dos mocinhos.

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