quinta-feira, 6 de março de 2014

Requião pergunta se Globo manda no senado a propósito de requerimentos que não foram atendidos e modificados para evitar que Globo responda aos contundentes questionamentos do senador.

Amaral, do PSB: “Aécio é nosso aliado porque é nosso adversário direto, entende?


 Autor: Fernando Brito
amaral
O simpático professor Roberto Amaral, vice-presidente do PSB, deu uma entrevista ao Estadão que é um primor.
Para não ser injusto com Amaral, desde sempre um militante fiel de um socialismo confuso, vou transcrever o que ele disse,pedindo muito cuidado ao repórter, depois traduzo:
“Eu lhe peço que use palavra por palavra porque é uma questão delicada. Se eu não explicar bem, cria problema. A eleição é em dois turnos. E há uma questão acaciana. No segundo turno, só estarão dois candidatos. Quando fazemos a aliança política com o Aécio, estamos pensando no segundo turno, porque temos a certeza de que vamos para o segundo turno e precisamos atrair o eleitorado do Aécio. Mas,para eu ir para o segundo turno – volta de novo o conselheiro Acácio -,haverá antes o primeiro turno. Pelo quadro de hoje, existem três candidatos, e a Dilma está no segundo turno. Assim, sobram dois candidatos para uma vaga: Aécio e Eduardo Campos. Ou seja, temos uma aliança política com o Aécio, mas ele é nosso adversário natural, direto. Parto do pressuposto de que não vamos os dois para o segundo turno. Então, vamos disputar entre nós quem é que vai. Temos que fazer uma aliança política que não nos afaste do eleitorado dele e torne mais fácil trazer parte do eleitorado dele para nós, já no primeiro turno, convencendo esse eleitorado da maior viabilidade do Eduardo Campos para disputar o segundo turno. É mais fácil o eleitorado dele votar em nós do que na Dilma.”
Ah, professor…Tantos anos de lutas, para chegar a esse ponto?
Se Aécio é um adversário, não é um aliado. Se é um aliado, não é um adversário.
Mas, neste caso, das duas uma: o o senhor diz que Eduardo Campos quer enganar os eleitores de Aécio Neves, se mostrando parecido com ele, mas sabendo que não tem nada a ver e, depois de “papar” os votos aecistas mostrar que é totalmente diferente ou, pior ainda, está confessando que os dois estão “combinadinhos” num esquema “qualquer um dois dois que vá, vai combinado de governar com o outro” e, neste caso, têm uma visão comum, de aliados de verdade, por significarem variações de uma mesma coisa.
É esse o conceito que o senhor tem de aliança?
“Colar” no outro para conseguir uma posição vantajosa e, depois disso, virar-lhe as costas para ficar com tudo para si?
Será isso a “nova política”?
O senhor diz que Eduardo  Campos deve  ”conquistar eleitores tucanos desde o primeiro turno, mostrando-se como opção melhor que Aécio para enfrentar a petista no segundo”
É isso? É o “para tirar Dilma e Lula, serve qualquer um”? Igualzinho o que pensa Fernando Henrique Cardoso?
Eu não sou petista, não me melindro pessoalmente, mas vejo o senhor falar apenas palavras de ódio e de rancor contra o PT, quando o senhor, seu partido e seu candidato, Eduardo Campos, sempre foram tratados por eles com respeito e consideração? Serviram para ter ministérios até quatro ou cinco meses e agora são a personificação do diabo, que vale até se vender ao eleitorado do adversário como aliado, como mais capazes de fazer o “serviço sujo” de eliminá-los?
Até porque, há cinco meses atrás, o senhor não pensava assim, edeclarou ao jornal  O Povo – de sua terra, o Ceará - “Contra quem eu preciso disputar? Contra o Aécio. É ele que eu preciso afastar e impedir o crescimento”. E aí o Dudu Campos veio correndo, o desautorizou e enquadro e o senhor se sai agora com esse “adversário aliado”?
Que vergonha!
Professor, sua trajetória de evolução, desde seus tempos de udenista anti-Getúlio ao PCB, merece mais respeito do que, agora, na sua fase outonal, sugerir que o que seria de esquerda deve fingir-se de direita para atrair o voto direitista como mais capaz de de derrotar a esquerda e, para isso deve aliar-se ao adversário, ao ponto de combinar candidaturas, dividir currais e eleitorais e afinar um discursinho que não desafina uma nota sequer?
Tenha paciência, professor, nem com toda a boa-vontade do mundo dá para deixar de dizer que o senhor se passou
A traição gera uma culpa terrível, que de tal forma confunde a mente de quem trai que ele quer ver a sordidez como heroísmo.
Mas não é, professor, a não ser para ele mesmo, na solidão que a história reserva aos que traem. 
http://tijolaco.com.br/blog/?p=15037

BEM FEITO! ESSES GOLPISTAS TÊM MAIS É QUE IR PARA CADEIA.




Nos últimos dias, voltou a circular nas redes sociais o caso da solicitação de punição, por parte de Dilma Rousseff, contra 150 militares que assinaram um manifesto com críticas ao governo.

Ainda que a ausência de data em tais publicações sugira que o fato seja recente, o episódio ocorreu nos primeiros meses de 2012.
Leia abaixo duas matérias da época e entenda mais a respeito do caso:
Dilma manda punir 150 militares que criticaram o governo

A presidente Dilma Rousseff solicitou aos comandantes das Forças Armadas que 150 militares da reserva signatários de uma nota com duras críticas ao governo e à criação da Comissão da Verdade sobre o regime militar, que consideram uma "afronta" à Lei de Anistia, sejam punidos por insubordinação.

O texto, intitulado "Eles que Venham. Por Aqui Não Passarão" , foi publicado no site "A Verdade Sufocada", mantido pela esposa de Carlos Alberto Brilhante Ustra, coronel reformado do Exército. Os signatários dizem na nota que não reconhecem a autoridade do ministro da Defesa, Celso Amorim.
Treze generais endossam o texto da nota. Cada força - Exército, Marinha e Aeronáutica - tem o seu regulamento próprio, mas em todos a punição vai de advertência à expulsão, o que o governo considera ainda não ser o caso. A presidente da República é a comandante suprema das Forças Armadas. ( Opinião e Notícia/02/2012)

A decisão da presidente Dilma Rousseff de punir militares da reserva que criticaram ministras do governo por serem favoráveis à revogação da Lei da Anistia piorou o clima na caserna e aumentou o número de adesões ao manifesto Alerta à Nação - eles que venham, por aqui não passarão. Dilma tomou a decisão de puni-los depois que os militares a criticaram publicamente por não censurar as ministras Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Eleonora Menicucci (Secretaria de Políticas para as Mulheres).

Inicialmente, o manifesto tinha 98 assinaturas. Na manhã da quinta-feira, após terem tomando conhecimento da decisão de puni-los, o número subiu para 235 e no início da tarde de hoje chegou a 386 adesões, entre eles 42 oficiais-generais, sendo dois deles ex-ministros do Superior Tribunal Militar.
A presidente já havia se irritado com o manifesto dos Clubes Militares, lançado às vésperas do carnaval, e depois retirado do site, e ficou mais irritada ainda com esse novo documento, no qual eles reiteram as críticas e ainda dizem não reconhecer a autoridade do ministro da Defesa, Celso Amorim, de intervir no Clube Militar.

A presença de ex-ministros do STM adiciona um ingrediente político à lista, não só pelo posto que ocuparam, mas também porque, como ex-integrantes da Corte Militar, eles têm pleno conhecimento de como seus pares julgam neste caso.

O Ministério da Defesa e os comandos militares ainda estão discutindo com que base legal os militares podem ser punidos. Várias reuniões foram convocadas nos últimos dias para discutir o assunto. Mas há divergências de como aplicar as punições.

A Defesa entende que houve "ofensa à autoridade da cadeia de comando", incluindo aí a presidente Dilma e o ministro. Para Amorim, os militares não estão emitindo opiniões na nota, mas sim atacando e criticando seus superiores hierárquicos, em um claro desrespeito ao Estatuto do Militar.

Só que, nos comandos, há diferentes pontos de vista sobre a Lei 7.524, de 17 de julho de 1986, assinada pelo ex-presidente José Sarney, que diz que os militares da reserva podem se manifestar politicamente e não estão sujeitos a reprimendas.

No artigo 1.º da lei está escrito que "respeitados os limites estabelecidos na lei civil, é facultado ao militar inativo, independentemente das disposições constantes dos Regulamentos Disciplinares das Forças Armadas, opinar livremente sobre assunto político, e externar pensamento e conceito ideológico, filosófico ou relativo à matéria pertinente ao interesse público".

Essa zona cinzenta entre as leis, de acordo com militares, poderá levar os comandantes a serem processados por danos morais e abuso de autoridade, quando aplicarem a punição de repreensão, determinada por Dilma. Nos comandos, há a preocupação, ainda, com o fato de que a lista de adeptos do manifesto só cresce, o que faria com que esse tema virasse uma bola da neve. ( Tânia Monteiro/Estadão/03/2012)

Lígia Ferreira
Folha Política

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