terça-feira, 11 de março de 2014

Eduardo Campos chuta o balde ao atacar Dilma


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"O Brasil não quer mais Dilma".
"Dilma já está de aviso prévio".
O autor dos disparos acima é o presidenciável Eduardo Campos, do PSB, que nos últimos dias resolveu mudar de tática e resolveu chutar o balde ao atacar diretamente a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição.
Há meses empacado nas pesquisas, o candidato da chamada "terceira via", que vinha fazendo uma dobradinha de oposição light com Aécio Neves, do PSDB, resolveu deixar de lado seu jeitão de nordestino cordato, sempre disposto a aparar arestas políticas com uma boa conversa. No último fim de semana, viajando pelo interior de Pernambuco, Eduardo mostrou a nova face da sua campanha.
Em Nazaré da Mata, o governador pernambucano foi direto ao assunto: "Não dá mais para ter quatro anos de Dilma que o Brasil não aguenta. O Brasil não aguenta e o povo brasileiro sabe disso. É no Brasil inteiro". Para ele, a adversária que lidera as pesquisas "acha que sabe de tudo, mas não sabe é de nada".
Eduardo Campos subiu ainda mais o tom ao falar  na manhã desta segunda-feira para um auditório lotado na Associação Comercial de São Paulo, tradicional reduto conservador. "O arranjo políitco de Brasília já deu o que tinha que dar (...). Eu poderia esperar até 2018, mas acho que nosso país não aguenta esperar".
Bastante aplaudido, o candidato repetiu críticas que os empresários vêm fazendo ao governo: "Para os agentes econômicos fica a impressão de que falta um olhar de longo prazo. Para onde estamos indo, o que vamos fazer?, perguntou, sem dar nem esperar respostas.
Até aqui vendido pelos marqueteiros como candidato da "nova política", uma opção à velha disputa entre PT e PSDB, Eduardo Campos foi apresentado aos empresários paulistas por ninguém menos do que Jorge Bornhausen, o mais vistoso símbolo do que há de mais reacionário na política brasileira, ex-expoente da Arena, do PDS e do PFL, um cacique que foi ministro de Fernando Collor e tinha muita força no governo de Fernando Henrique Cardoso.
Hoje sem mandato, Bornhausen é agora o mais forte aliado de Eduardo Campos, depois de Marina Silva, que deve ser a sua vice da chapa do PSB. Se Marina já rodou o xale ao saber que Ronaldo Caiado estava na aliança, dá para imaginar como deve ter gostado da chegada do companheiro Bornhausen e da adesão de Roberto Freire, Heráclito Fortes, Inocêncio de Oliveira, etc. Nova política? Assim, o que vai sobrar para Aécio Neves?
O novo estilo belicoso do presidenciável socialista, que rompeu recentemente com o governo do PT, certamente tem muito a ver com a forma Jorge Bornhausen de fazer política. Pelo jeito, a guerra eleitoral já começou.

 http://noticias.r7.com/blogs/ricardo-kotscho/2014/03/10/eduardo-campos-chuta-o-balde-ao-atacar-dilma/

Os EUA diante do referendo na Crimeia: como em “Corações e Mentes”?


Autor: Fernando Brito
crimeiano
Sucedem-se, na insuspeita imprensa ocidental, matérias que mostram que o sentimento das ruas na Criméia é majoritariamente pró-russo.
Dúvidas sobre isso serão esclarecidas no plebiscito de domingo, quando se saberá – e com amplo acesso de centenas de jornalistas ocidentais para verificar a lisura do voto – se isso corresponde ao desejo de uma significativa maioria local.
É certo que a maioria local não seria razão suficiente para legitimar uma separação, se houvesse uma tradição histórica e uma unidade nacional bem estabelecida.
Mas não há, há uma associação parcial da Criméia à Ucrania, de 20 anos, e nenhuma identidade histórica.
E vem o presidente Barack Obama dizer que a votação, no referendo, viola a lei internacional e não será reconhecido.
Que lei internacional ele viola, Presidente?
A que permite, desde a Iugoslávia, ao seu país invadir outros sem autorização da ONU?
A que permite ao seu país espionar governantes, empresas e pessoas comuns em qualquer parte do mundo?
A que exige que i Irã não tenha reatores atômicos, mas permite que Israel tenha bombas nucleares.
Mas um bem, presidente Obama, um bem o seu argumento esdrúxulo me fez.
Recordei de um filme do passado, que assisti adolescente e que o senhor deve ter assistido também imberbe.
Nele, o comandante das Forças Americanas no Vietnã, General William Westmoreland, dizendo que temos de entender que os orientais são…diferentes, que não dão tanto valor à vida humana quanto nós.
Enquanto uma mãe vietnamita se atira. louca de desespero, à cova de seu filho morto.
Os seres humanos são iguais, Presidente Obama. Negros como o senhor, amarelos e magrinhos como os vietnamitas, louros e rechonchudos como aqueles – cmo direi – russos da Criméia.
Porque a gente nem chama eles de crimeianos, criméicos, crimelitas, não é?
O povo americano, que tem a virtude de reconhecer seus erros e proclamar suas vergonhas, como a Guerra do Vietnã, não terá evoluído em nada se não tiver aprendido as lições do Vietnã.
Lembro de que diziam – uma destas frases que nem precisavam sair da boca de alguém para serem ditas – que os vietnamitas iam ser livres mesmo que não o quisessem…
Será que é o que aguarda os criméicos, ou os crimelitas, ou os crimeianos, ou, que diabos, os russos da Criméia?
Achei este velho filme e trago para vocês.
Separem, assistam na hora em que der tempo de chamar seus filhos, seus sobrinhos, seus netos.
Deixe que vejam, apesar do horror, porque é uma vacina.
E não se preocupem em conter uma lágrima se eles perguntarem se aquilo foi mesmo verdade…

http://tijolaco.com.br/blog/?p=15197

Folha de São Paulo traduz entrevista de Lula a jornal italiano e coloca em matéria palavras que o presidente não falou

bugia da Folha com Lula: não é ter inflação sem desemprego; é ter emprego sem inflação

 Autor: Fernando Brito
bugia
Tradução, traição…
E não é que a Folha de S. Paulo foi pega em flagrante “traduzindo” a entrevista de Lula ao jornal italiano La Repubblica ao seu gosto, para dizer que o ex-presidente achava mais importante ter emprego do que baixar a inflação?
Leia o que publicou o jornal da ficha falsa, entre aspas, atribuindo a Lula:
“Do ponto de vista macroeconômico, qual outro país, além da China, criou as condições de crescimento do Brasil? Nossos críticos dizem que o melhor é reduzir a oferta de emprego para reduzir a inflação, mas para nós a defesa do emprego é mais importante que a inflação”.
Agora leia o que disse Lula, na gravação distribuída pelo Instituto Lula, que você pode também ouvir, para tirar a prova dos nove:
“Nossos críticos querem que tenha um pouco de desemprego para poder melhorar a inflação. Eu não quero que tenha desemprego para melhorar a inflação. Eu quero melhorar a inflação com pleno emprego.”
Que coisa feia, Dona Folha…
E não vai sair uma correção, um esclarecimento, um pedido de desculpas?
Vão deixar para a ombudswoman fazer, domingo que vem, se fizer?
Ou a Folha é uma bugia? Não sabem o que é bugia?
Aí em São Paulo tem tanto italiano, quem sabe alguém ensina ao jornal o ditado:
Non dirò una bugia per tutto l’oro del mondo.
Alscotare, Foglia, ciò que Lula ha detto:
http://tijolaco.com.br/blog/?p=15213

A NOVA RECEITA DOS GOLPES DE ESTADO MADE IN USA