sexta-feira, 21 de março de 2014

Até quando Joaquim Barbosa e Bruno Ribeiro vão ficar postergando a decisão de conceder a José Dirceu o benefício do semiaberto determinado por decisão majoritária do STF?



É por demasiado desumano que um juiz que tem a prerrogativa de decidir sobre a vida de um prisioneiro fique postergando sua decisão, afetando para além de qualquer quantificação o dano emocional que causa ante a expectativa lancinante de receber um benefício estabelecido em lei. Só quem está recolhido numa prisão sabe o quanto a ansiedade, companheira inseparável do prisioneiro é capaz de destruir o ânimo, a moral, alquebrando por completo toda resistência e aceitação da situação em que se encontra aquele que está trancafiado numa cela, contando os dias para que chegue o momento de novamente sentir o gosto da liberdade, ainda que seja uma liberdade limitada e vigiada.

O juiz da VEP do DF não deveria ficar tripudiando sobre a condição carcerária do prisioneiro José Dirceu, fazendo firula para tomar uma decisão que é de sua responsabilidade, se apegando a um denuncismo covarde que se baseia em ilações e não em fatos concretos, mas servem para ad infinitum isolar o prisioneiro, e que partem de adversários ideológicos que têm a caneta nas mãos para na hora que quiserem inventar dezenas de subterfúgios e divulgá-los em matérias de jornais e capas de revistas prejudicando até não mais poderem a já precária situação do encarcerado José Dirceu.

Se o juiz tem convicção de que José Dirceu cometeu algum ilícito durante o cumprimento de sua pena na Papuda que decida por negar o benefício do regime semi aberto. Melhor que o faça, assim o prisioneiro desenvolverá estratégias mentais para suportar os duros dias de encarceramentos e buscar alivio em algum recurso jurídico que restabeleça os direitos que a lei lhe assegura. A espera nesse caso se dará calmamente. Diferente de alimentar-se de uma esperança que consome e que a cada dia se mostra inatingível por causa da crueldade de dois homens que não estão interessados em fazer justiça, mas sufocar lentamente, impor uma pena não prevista a um réu que aos poucos se mostra cada vez mais exaurido psicologicamente.

É repulsivo que façam do homem José Dirceu um joguete como se ele não fosse uma entidade humana dotada de sentimentos e emoções. Isso de ficar passando uma decisão que é de sua prerrogativa para o ministro presidente do STF, o carcereiro carrasco do réu mais proeminente da ação 470, foge a todos limites de civilidade, depõe contra esses juízes e mostra que parecem auferir algum prazer sádico, perverso da condição humilhante em que se encontra o réu, indefeso ante a um poder arbitrário que já não se escuda na lei, mas nos ditames de uma presidência imperial e despótica do ministro chefe do STF.

JUIZ FOGE DA RAIA E DEIXA CASO DIRCEU PARA BARBOSA

Por que a polícia simplesmente não obedece à lei?


por : 
PMs devolvem o corpo de Cláudia ao porta-malas
PMs devolvem o corpo de Cláudia ao porta-malas

Na última quarta-feira, mais dez PMs foram condenados pelo massacre ocorrido no Carandiru em outubro de 1992, quando 111 presos foram mortos. Cada um teve uma pena estipulada em 96 anos, com exceção de um que deverá “puxar” 104 anos. Até agora, 58 policiais foram condenados.
Também os três policiais que mataram Cláudia da Silva Ferreira e depois saíram arrastando seu corpo pelas ruas do Rio de Janeiro estão presos e certamente serão punidos.
O governador Sergio Cabral pediu desculpas e garantiu que considerava aquilo uma desumanidade, que isso não está no protocolo da polícia, que ações desse tipo são condenáveis, blablablá.
Como assim?
Dois dos três policiais militares cariocas presos possuem registros de homicídio decorrente de intervenção policial. Um como autor em 3 e o outro em 13 (!!) mortes. Mas os três juntos constam como envolvidos em 62 autos de resistência (mortes de suspeitos em confrontos com a polícia).
Se isso não é ‘modus operandi’ então não sei mais nada. E se há um padrão na atuação, é porque há instrução para tal procedimento.
Mas quem paga o pato?
Sempre que ocorre o flagrante de policiais no “cumprimento do seu dever”, são eles, e apenas eles, os condenados. Até quando será assim?
Talvez para sempre. Pois então que tal se policiais adotassem uma postura mais civilizada? Os soldados ainda não se deram conta de que as ordens são dadas mas se a casa cair a chefia acusa-os de ovelhas desgarradas? Por que não passam a agir apenas e unicamente de acordo com lei? Desse modo, além de menos mortes, começaríamos a ter alguma justiça, mínima que fosse.
Policiais precisam lembrar que, independentemente de estarem ou não trajando fardas, também são, primeiramente, civis. E que seu comportamento reflete no que estamos vendo quando populares passam a amarrar infratores nos postes e praticar linchamentos.
O professor de história e membro da Uneafro, Douglas Belchior, afirmou em entrevista que “o fato de o Estado ser o primeiro a propor soluções políticas violentas, contribui para que a sociedade repita a punição, a ideia de assassinatos como resposta aos conflitos sociais.”
Essa violência difundida e banalizada precisa da adesão de todos, todos, para começar a ser reduzida. Se essa ordem não vem de cima, precisa ser plantada de baixo.
O discurso de que a barbárie não é aceita é conto de carochinha. Não só é aceita como estimulada. http:/www.diariodocentrodomundo.com.br/por-que-a-policia-simplesmente-nao-obedece-a-lei/
Sobre o Autor
Jornalista, escritor e fotógrafo nascido em São Paulo.

O fim da civilização ocidental está próximo: por que a NASA está sendo chamada de comunista




terra

A civilização ocidental está à beira do colapso e só há duas saídas: a preservação da natureza e políticas para reduzir a desigualdade social.
Sem muita novidade, certo? A não ser o fato de que essa é a conclusão de um novo estudo da NASA que analisou o fim de outras civilizações, como os romanos e o povos da Mesopotâmia — que também não viram sua própria extinção chegar.
“Duas características importantes aparecem em todas as sociedades que entraram em colapso”, diz o documento. “O esgotamento de recursos naturais e a estratificação econômica da sociedade entre elites e massas”.
Numa prova de que a histeria ultradireitista é moda não apenas no Brasil, a NASA já está sendo classificada de comunista por uma vastidão de paranóicos. “Para além de qualquer coisa, esse levantamento prova que precisamos ficar atentos à implantação do socialismo nos Estados Unidos”, escreveu Suzanne Hamme do site Freedom Outpost. Para uma líder de um grupo de evangélicos fundamentalistas, “a cada dia que passa nosso Caro Líder se parece menos e menos com um progressista ingênuo e mais como alguém determinado a destruir nosso país”.
Para a NASA, em sociedades desiguais, “é difícil evitar o colapso. Elites crescem e consomem muito, resultando em fome entre populações pobres”. Como a classe trabalhadora tem recursos limitados, os ricos, isolados do problema, continuam a consumir de forma desigual, “agravando o problema”.
Os pesquisadores usaram uma fórmula para chegar a suas conclusões. Ela leva em conta fatores como taxas de natalidade e renda para criar uma equação matemática. Para quem acha que nós somos imunes ao que destruiu Roma, uma breve observação do que aconteceu ali demonstra como “sociedades complexas e poderosas são suscetíveis a entrar em colapso”.
Qual a salvação? O fim pode ser evitado se a população chegar a um estado de equilíbrio, se a taxa de esgotamento da natureza for reduzida a um nível sustentável e se os recursos forem distribuídos de forma equitativa.
Como apontou o jornal Guardian, as conclusões a que a agência espacial chegou devem servir como um alerta para que governos, corporações e consumidores reconheçam que fazer as coisas como sempre não é uma atitude sustentável e que mudanças estruturais são urgentes.
O fim está próximo. E nem o pessoal da Marcha da Família vai se salvar porque Deus está ocupado com Marina Silva. 
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-fim-da-civilizacao-ocidental-esta-proximo-por-que-a-nasa-esta-sendo-chamada-de-comunista/