terça-feira, 24 de junho de 2014

Maitê Proença diz: contexto do programa em canal da Globo permite chamar Nordeste de "aquela bosta".


#NãoTemCopaNaGlobo #CalaBocaGalvaoeMaitê

A emenda saiu pior do que soneto. Um comentarista do programa "Extra-ordinários" no canal Sportv das Organizações Globo, em um debate, chamou o Nordeste de "aquela bosta". Diante de protestos contra preconceito e esteriótipos, ele, em vez de pedir desculpas, se defendeu com arrogância, piorando as coisas (o vídeo não permite compartilhamento e quem quiser ver está aqui).

Disse que estava "cagando" (o linguajar dito na TV foi exatamente esse) para os internautas que protestaram, a quem chamou de "idiotas", "bando de babacas".

Emendou com arrogância querendo dar "carteirada" de intelectual no telespectador, dizendo que para discutir com ele sobre o Nordeste, tinha que ler os 15 livros de Câmara Cascudo que ele diz ter lido. Depois, quase balbuciando em meio à intervenções de outro comentarista que procurava colocar panos quentes, disse que estava era "brincando", como se reforçar esteriótipos, preconceitos e alimentar ódios fossem brincadeiras aceitáveis.

Para piorar, a apresentadora Maitê Proença (*) disse que "essa gente é de uma leviandade..." (referindo-se a quem se sentiu ofendido, sobretudo nordestinos, mas também todos os brasileiros que amam o Nordeste), e concluiu "... o cara tem que entender que o contexto desse programa permite esse tipo de coisa".

Deixa eu ver se entendi. O contexto do programa permite chamar o Nordeste de "aquela bosta" numa boa? E leviano é quem se sente ofendido? E quem é chamado de "bosta" é que deveria pedir desculpas ao programa da poderosa TV GloboSat?

É por isso que não dá para assistir qualquer canal que seja das Organizações Globo. Nem jogo da Copa. Só contratam e só convidam quem detona o Brasil, o Nordeste, o povo brasileiro, nossa cultura, nossa gente. Para eles chique é só Nova York, Paris, etc.

E os patrocinadores, hein? Quando um executivo da Philips destratou o Piauí durante o movimento "Cansei", houve um boicote geral, com ninguém comprando produtos da empresa. Será que a Claro, o Itaú, o McDonalds, a Ipiranga, a Kia e Budweiser (mesmo fabricante da Skol, Brahma e Antarctica) querem ir pelo mesmo caminho?

Para entender o caso.


Se o amigo leitor não sabia, como eu que só fiquei sabendo por causa da polêmica, pois não assisto, o canal Sportv das Organizações Globo tem um programa de bate-papo com alguns comentaristas chamado "Extra-ordinários", apresentado por Maitê Proença.

Um comentarista gaúcho, Eduardo Bueno, jornalista conhecido como Peninha, chamou a região Nordeste de “aquela bosta" enquanto falava da invasão holandesa na região, durante o período colonial.

A ofensa despertou o repúdio geral nas redes sociais na internet.

(*) Maitê Proença tem um histórico recente de anti-petista raivosa. Nas eleições de 2010, para apoiar José Serra (PSDB), ela cunhou a frase “machos selvagens nos salvem de Dilma”, apelando para homens machistas não votarem em mulher.
 
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Globo criminaliza os blogueiros E o BV da Globo é casto ?



O Conversa Afiada reproduz artigo de Fernando Brito, extraído do Tijolaço:

Globo defende abertamente criminalização de blogueiros



Desde 2010, no mínimo, que o presidente Barack Obama, recebe “blogueiros progressistas” na Casa Branca.

Aqui no Brasil, onde nenhum blogueiro – com exceção de Jorge Bastos Moreno, do Globo – jamais falou com Dilma, a Globo, que detêm uma hegemonia da comunicação social consolidada durante o regime militar, agora defende, em editorial, uma teoria curiosa.

Segundo o jornal, Gilberto Carvalho não poderia ter recebido blogueiros e ativistas sociais num espaço público.

Na véspera, Merval Pereira também já havia atacado os blogueiros. Chega a ser honroso, para a blogosfera, que a Globo pretenda se polarizar, de maneira tão radical, com aqueles que pensam de outra forma e atuam pela internet.

Entretanto, o jornal perdeu a linha. Num arroubo tirânico, ele agiu como se ainda estivéssemos na ditadura. Para os Marinho, Carvalho não deveria ter recebido blogueiros e ativistas por causa de sua ideologia.

Esta é o espírito de liberdade da nossa mídia: uma campanha sistemática para criminalizar tudo que cheire a política e a ideologia.

É a mesma mídia que faz campanha contra os partidos dizendo que eles “não tem mais ideologia’, que virou tudo uma “geléia geral”.

Aí quando aparece a ideologia, a mesma mídia tem ataque de pânico e grita: “bandidos! bandidos!”

A imprensa corporativa não esconde mais sua estratégia suja de criminalizar a política. Está lá, com todas as letras:
Mas costumam ser tantas as transgressões à legislação eleitoral, e não apenas nesta eleição, que os transgressores parecem vencer pelo cansaço. No caso desse ilustrativo encontro, o mais importante terminou sendo as próprias características da reunião e a agenda discutida.

Talvez pela crescente preocupação com a tendência das pesquisas eleitorais, lulopetistas começam a se descuidar. Escancaram conversas sugestivas entre uma autoridade, blogueiros e jornalistas ligados ao PT, muitos dos quais atuam apoiados financeiramente por meio de anúncios de estatais. Recebem dinheiro público.


Na reunião, de um total de 20, talvez um blogueiro ali recebesse um anúncio público, e não do governo federal. Nada que se compare aos bilhões recebidos pela Globo. Ou seja, a emissora mente, manipula e criminaliza.

Repare na expressão: “jornalistas ligados ao PT”. Como é que é? Ligados? Se fossem ligado ao PSDB, ao PCdoB, ao PSB, também não poderiam frequentar o Planalto? Ou só não podem ser “ligados” ao PCC, quer dizer, ao PT?

O Globo decretou que partidos políticos são ilegais e inconstitucionais?

O Globo preferia que Carvalho mantivesse reuniões secretas, como Dilma fez com João Roberto Marinho, que, repito, este sim recebe e sempre recebeu dezenas ou mesmo centenas de bilhões de verba pública?

Olha só que curioso. Carvalho, mero secretário da presidência da república, faz uma reunião aberta, transparente, transmitida ao vivo online, com dezenas de pessoas, para explicar um decreto presidencial. Isso, para o Globo, não pode.

Agora, um dos proprietários da Globo, faz reunião absolutamente secreta com a própria presidenta da república, na sala de reunião mais importante do Palácio do Planalto, e isso é perfeitamente legal.

Claro, os Marinho são pessoas do bem, democráticos, interessados no bem estar nacional. Jamais foram chapa-brancas. Jamais apoiaram nenhum governo. Jamais abafaram escândalos.

Blogueiros e ativistas, por sua vez, são bandidos que não poderiam jamais ser recebidos num ambiente público.

Se Carvalho quisesse encontrá-los, que o fizesse em algum covil escuro de Brasília, não é?

http://www.conversaafiada.com.br/pig/2014/06/24/globo-criminaliza-os-blogueiros/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+pha+%28Conversa+Afiada%29

Lateral de Camarões já falou que não liga para futebol e só joga pela grana

 
Pedro Lopes
Do UOL, em São Paulo

A honestidade é considerada uma das maiores virtudes, mas, em excesso, é capaz de trazer problemas. Polêmicas não faltam na carreira do lateral camaronês Benoit Assou-Ekotto, que ficou conhecido nesta Copa após agredir com uma cabeçada o companheiro de equipe Moukandjo na partida de sua seleção diante da Croácia.

Muito antes do golpe dirigido ao colega de equipe, Ekotto – ou Benni, como é conhecido pelos torcedores do Tottenham, clube que defende desde de 2006 (passou a última temporada emprestado ao Queens Park Rangers) – ganhou fama na Inglaterra por seu comportamento fora de campo. O lateral costuma causar estrago com as palavras, sendo brutalmente honesto ao expor opiniões e verdades de forma incomum para um jogador de futebol.

Amor à camisa, atletas que beijam o escudo de seus clubes ou se dizem torcedores desde que eram crianças são coisas que Ekotto despreza. Em várias entrevistas a veículos de mídia britânicos em 2010, admitiu, sem nenhuma cerimônia, que joga futebol apenas por dinheiro.

"Se eu jogo bola com meus amigos, posso amar futebol. Mas por que vim para a Inglaterra, sem conhecer ninguém e sem falar inglês? É um emprego" disse. "Não sei porque todos mentem. Quando você aceita um emprego, é pelo dinheiro. Todo jogador é assim. E se você beija a camisa, diz que é um sonho, e sai seis meses depois? Não entendo quem fica chocado quando digo que jogo por dinheiro. Futebol não é minha paixão", disse ao jornal The Guardian.

Assim como sua paixão por futebol, seus amigos de verdade estão fora do futebol. Benni não tem nenhum pudor em admitir que não tem amigos de verdade no trabalho, e ainda vai além: não acredita em amizades no futebol.

"Chego ao CT às 10h30 e começo a ser profissional. Termino às 13h, e não jogo mais futebol. Sou como um turista em Londres: eu ando pela cidade, eu como", contou. "Não tenho problema com ninguém, mas não tenho o telefone de jogadores. Não ligo para meus companheiros de time. Não acredito em amizades no futebol".

A honestidade na relação fria e profissional com o futebol não é a única posição polêmica de Ekotto. Filho de um pai camaronês, o lateral esquerdo nasceu e cresceu na França, mas optou por atuar por Camarões. A resposta é bem direta.

"Não tenho nenhum sentimento pela seleção francesa. Não existe" disse. "A França, em seu coração, tem um problema, e tem sido incapaz, ou simplesmente desinteressada em adotar os filhos de suas ex-colônias. É difícil aceitar, e é essa a base de tudo o que é disfuncional na sociedade francesa", explicou.

E para a cabeçada em Moukandjo, qual seria a explicação? Problemas pessoais? Frustração pela eliminação no Mundial, ou algum xingamento do companheiro? É bem mais simples, até chocante, mas o lateral conta sem meias palavras, um episódio comum em qualquer pelada.

EFE/EPA/JEON HEON-KYUN

"Começou no primeiro jogo, contra o México. O Moukandjo tentou driblar dois jogadores, perdeu a bola e eu disse que deveria ter passado para mim. Ele concordou", explica. "A mesma coisa aconteceu no jogo contra a Croácia. Tudo bem, todo mundo pode errar. Mas eu fui reclamar e ele me mandou sair do pé dele. Não podia aceitar a reação dele, se estivesse 0 a 0, não teria acontecido", disse ao jornal francês L'Equipe.

A vida de Ekotto, entretanto, não é feita só de polêmicas. O jogador faz questão de manter os pés no chão, e viver como um cidadão inglês comum. Em sua garagem, possui cinco carros de luxo, mas, quando dirige, utiliza um pequeno veículo do modelo Smart. Normalmente, anda de metrô – possui o cartão, espécie de Bilhete Único inglês.

A outros projetos, direciona a paixão que não sente pelo futebol: é embaixador da ONU contra a pobreza na África, mantém uma equipe Sub-12 para crianças carentes na Inglaterra e pretende, ao se aposentar, ser presidente de uma organização de caridade no seu país de origem.

Por tudo isso, Ekotto, mesmo sabendo que sua participação na Copa de 2014 se encerra após a partida, será profissional e estará em campo contra o Brasil nesta segunda. Depois, a vida segue, no Tottenham, no metrô de Londres, e nos projetos de caridade. O próprio jogador, afinal, disse ao site Goal.com em 2011 que "existem coisas mais importantes do que chutar uma bola".

http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/06/23/a-honestidade-brutal-de-ekotto-lateral-camarones-que-agrediu-o-companheiro.htm


Jornalista Eduardo Bueno Chama a Região Nordeste de "BOSTA"





Portal Imprensa
- Na última quinta-feira (19/06), durante o programa “Extraordinários”
do canal a cabo SporTV, o jornalista, escritor e tradutor Eduardo Bueno,
conhecido como Peninha, chamou a região Nordeste de “aquela bosta"
enquanto falava da produção açucareira dos holandeses na região.


Apesar de o programa ter sido apresentado como uma atração que usa
"usa irreverência para debater assuntos da Copa" e de logo em seguida ao
comentário Bueno dizer que se travava de "uma brincadeira, uma piada”, a
declaração não repercutiu bem.




Nas redes sociais, especialmente no Twitter e no Facebook internautas
têm criticado bastante a atitude do profissional. Além disso, alguns
blogs e veículos da região, como o GiroPB noticiaram o fato, chamando
Bueno de "preconceituoso".


"O jornalista gaúcho Eduardo Bueno
(Peninha), do canal @SporTV da @rede_globo , que chamou a região
Nordeste de “bosta", deveria se retratar!", escreveu um internauta.
"'Nordeste é uma bosta' Eduardo Bueno (peninha). Alô @sportv demitam
este racista insuportável", disse outro.


No site "Petição pública" foi feito um requerimento para que a
Procuradoria Geral da República instaure um processo criminal contra o
profissional. Sob o título "Mais uma agressão a nordestinos feita por
Eduardo Bueno", o abaixo-assinado diz que "cidadãos brasileiros,
eleitores e contribuintes" ficaram "extremamente chocados" com a
declaração do jornalista.




Além de Peninha, participam do programa o colunista e blogueiro Xico
Sá, o humorista Hélio de La Peña, o músico Paulo Miklos e a atriz Maitê
Proença.




Procurado por IMPRENSA, Bueno não foi localizado até a conclusão dessa nota.



Copa: o Brasil ganhou, a mídia perdeu



Já se tem o resultado parcial da Copa: reconhecimento geral - da imprensa nacional e internacional - que é uma Copa bem organizada, com estádios de futebol excepcionais, aeroportos eficientes, sistemas de segurança adequados, logística bem estruturada e a inigualável hospitalidade do povo brasileiro.

Vários jornais (internacionais) já a reconhecem como a maior Copa da história.

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Agora, voltem algumas semanas atrás, pouco antes do início da Copa.

A imagem disseminada pela imprensa nacional - era a de um fracasso retumbante. Por uma mera questão política, lançou-se ao mundo a pior imagem possível do Brasil. O maior evento da história do país, aquele que colocou os olhos do mundo sobre o Brasil, que atraiu para cá o turismo do mundo, foi manchado por uma propaganda negativa absurda. Em vez das belezas do país, da promoção turística, do engrandecimento da alma brasileira, da capacidade de organização do país, os grupos de mídia nacionais espalharam a imagem de um país dominado pelo crime e pela corrupção, sem capacidade de engenharia para construir estádios - justo o país que construiu duas das maiores hidrelétricas do planeta -, com epidemias grassando por todos os poros.

Um dos jornais chegou a afirmar que haveria atentados na Copa, fruto de uma fantasiosa parceria entre os black blocks e o PCC. Outro informou sobre supostas epidemias de dengue em locais de jogo da Copa.

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O episódio é exemplar para se mostrar a perda de rumo do jornalismo nacional, a incapacidade de separar a disputa política da noção de interesse nacional. E a falta de consideração para com seu principal produto: a notícia.

Primeiro, cria-se o clima do fracasso.

Criado o consenso, abre-se espaço para toda sorte de oportunismos. É o ex-jogador dizendo-se envergonhado da Copa, é a ex-apresentadora de TV dizendo que viajará na Copa para não passar vergonha.

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Tome-se o caso da suposta corrupção da Copa. O que define a maior ou menor corrupção é a capacidade de organização dos órgãos de controle. O insuspeito Ministério Público Federal (MPF) montou um Grupo de Trabalho para fiscalizar cada ato da Copa, juntamente com o Tribunal de Contas da União e a Controladoria Geral da União. O GT do MPF tornou-se um case, por ter permitido economia de quase meio bilhão de reais.

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Antes da hora, é fácil afirmar que um estádio não vai ficar pronto, que um aeroporto não dará conta do movimento, que epidemias de dengue (no inverno) atingirão a todos, que os turistas serão assaltados e mortos. Fácil porque são apostas, que não têm como ser conferidas antecipadamente.
Quando o senhor fato se apresenta, todos esses factóides viram pó.

A boa organização da Copa não é uma vitória individual do governo ou da presidente Dilma Rousseff. É de milhares de pessoas, técnicos federais, estaduais e municipais, consultores, membros dos diversos poderes, especialistas em segurança, trânsito, empresas de engenharia, companhias de turismo, hotelaria.

E tudo isso foi jogado no lixo por grupos de mídia, justamente os maiores beneficiários. Eram eles o foco principal de campanhas publicitárias bilionárias, sem terem investido um centavo nas obras. Pelo contrário, jogando diuturnamente contra o sucesso da competição e contra qualquer sentimento de autoestima nacional.

http://jornalggn.com.br/noticia/copa-o-brasil-ganhou-a-midia-perdeu