sábado, 26 de julho de 2014

apertem os cintos o aecio sumiu

O AÉCIOPORTO de Cláudio, o helicóptero e a rota do tráfico de drogas

http://jornalggn.com.br/noticia/o-aeroporto-de-claudio-o-helicoptero-e-a-rota-do-trafico-de-drogas

No caso do helicóptero dos Perrellas, uma dúvida: aeroportos irregulares serviram de parada para abastecimento?
Jornal GGN - Quando a apreensão de quase meia tonelada de pasta de cocaína transportada num helicóptero dos Perrellas veio à tona, no final de 2013, autoridades estadunidenses pisaram em solo brasileiro para ajudar na apuração da origem e destino da droga.Investigações apontavam que a demanda teria sido negociada com mexicanos, mas saído oficialmente do Paraguai, com forte suspeita de que a Europa era o norte.
Fato é que consta nos depoimentos de Rogério Almeida, piloto preso em flagrante pela Polícia de Espírito Santo com mais comparsas, que a aeronave do então deputado Gustavo Perrella (Solidariedade) viajou de Avaré paulista até o Campo de Marte (A). De lá, para Divinópolis(B), e da cidade mineira para Afonso Cláudio, no Estado vizinho.
Na época, a imprensa levantou dúvidas técnicas sobre o helicóptero.
Modelo R-66, a aeronave só sai do chão suportando o peso máximo de 1.225 quilos. O helicóptero consome 581 quilos desse limite. Com o tanque cheio, iriam mais 224 quilos. Sobrariam 420 para a carga restante, contandos aí os passageiros. Só de cocaína, a polícia informou  ter apreendido 445 quilos.
Com os cálculos feitos levando-se em conta a distância percorrida pelo helicóptero (entre os três pontos, pelo menos 1,17 mil quilômetros, em linha reta) e a autonomia da nave, duas hipóteses foram levantadas: ou o piloto mentiu e a droga foi carregada num local mais próximo da fazenda em Afonso Cláudio, onde pousou o helicóptero, ou menos combustível foi colocado para equilibrar o peso da nave. Consequentemente, mais paradas para abastecimento seriam necessárias.
Nesse último caso, aeroportos não fiscalizados seriam perfeitos. O de Cláudio (C), construído durante a gestão de Aécio Neves (PSDB) enquanto governador de Minas Gerais (2003-2010), até hoje não foi homologado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). O órgão federal garantiu que faltam documentos para concluir esse processo.
A obra é questionada pelo fato de beneficiar, teoricamente, um município de 25 mil habitantes e pouca expressividade econômica. Além disso, Divinópolis, por onde passou o helicóptero dos Perrellas, fica a poucos quilômetros dali, e possui aeroporto bem equipado.
Aécio não comenta se já usou a pista em Cláudio para facilitar o acesso à Fazenda da Mata, que pertence à sua família há décadas, a seis quilômetros do aeroporto denunciado. Há vídeos na internet comprovando que o espaço é utilizado para shows de aeromodelismo. Familiares de Aécio disseram à Folha que pelo menos um avião pousa por semana por ali. A Anac vai investigar.
Na versão de Aécio, o aeroporto de Cláudio integra o Proaero, um programa que em sua raiz visava intervenções em mais de 160 lugares. Seriam construídos aeroportos locais ou regionais, ou melhoradas as condições das pistas existentes.
Denúncias sobre aeroportos construídos ou pistas que receberam investimentos vultosos nos últimos anos pipocam na mídia todos os dias desde que a Folha de S. Paulo revelou, em 20 de julho, que o equipamento em Cláudio foi construído em um terreno que pertence ao tio-avô de Aécio, Múcio Guimarães Tolentino. É a família Tolentino que, segundo o jornal, cuida das chaves do aeroporto enquanto o imbróglio envolvendo a desapropriação do terreno não se resolve na Justiça.
Segundo a assessoria de Aécio, a família Tolentino exige R$ 9 milhões pelo terreno. O Estado depositou em juízo cerca de R$ 1 milhão. Nesta sexta-feira (25), o periódico informa que Múcio Tolentino, ex-prefeito de Cláudio, é alvo de uma ação por improbidade administrativa.
O tio-avô de Aécio construiu uma pista de avião nas proximidades de sua fazenda, na década de 1980, com ajuda do governo estadual. A Folha sugere que a desapropriação da área em Cláudio pode garantir a Múcio o dinheiro necessário para pagar a multa desse processo antigo.
Um Tolentino acusado de relações com o tráfico
Múcio não é o único membro da família de Aécio Neves que frequentou as páginas policiais nos últimos anos. O comerciante Tancredo Aladim Rocha Tolentino, primo do candidato a presidente pelo PSDB, foi denunciado em 2012 como membro de uma quadrilha que atuava justamente na cidade de Cláudio vendendo habeas corpus por até R$ 180 mil a traficantes de drogas.
Tancredo Tolentino intermediava o negócio diretamente com Hélcio Valentim de Andrade Filho, então desembargador do Tribunal de Justiça do Estado. Em meados de 2012, quando o caso ganhou parte da mídia, o magistrado não assumiu os crimes. Tancredo Tolentino, por sua vez,reconheceu que “pediu vários favores ao desembargador e ao ter sucesso lhe dava certa quantia em dinheiro, como forma de agradecimento”.
Na época, os jornais passaram a informação de que Tancredo Tolentino era primo distante de Aécio.
Quando estourou o caso do helicóptero do filho de Zezé Perrella, blogueiros estreitamente ligados a José Serra (PSDB) tornaram-se, de repente, especialistas em helicópteros e passaram a divulgar a hipótese de que a carga de cocaína tivesse sido embarcada em Divinópolis, nas imediações de Cláudio. Na época, Serra ainda aspirava a indicação do PSDB para a presidência.
Mais fatos sem explicações
Aécio, enquanto candidato a presidente, deixou a postura ofensiva contra o governo Dilma Rousseff (PT) para se defender dos escândalos que surgem diariamente. Além do aeroporto de Cláudio, o tucano agora é incitado a dar explicações sobre outro aeroporto construído sem critério técnico inteligível, o de Montezuma.
A cidade tem menos habitantes que Cláudio - cerca de 8 mil - e nenhuma expressão econômica que possa justificar o investimento de mais de 200 mil numa pista batida de terra local. A não ser, como sugere reportagem de O Globo também desta sexta-feira, a proximidade com a fazenda do ex-deputado Aécio Cunha, pai de Aécio Neves.
Até  agora não há nada que ligue Aécio às estripulias de seu primo ou às aventuras do helicóptero dos Perrellas. Mas a soma de circunstâncias certamente o levará, nos próximos dias, a aprofundar as explicações sobre o aeroporto.

Folha cobra Dunga sobre sonegação fiscal. Já a Rede Globo que sonegou quase 700 milhões não diz nada

Dunga é acossado sobre uma suposta operação de sonegação de imposto com a Faia de São Paulo insistindo em cobrar explicações, o que está corretíssimo, é o dinheiro dos impostos que pagam a conta enorme dos gastos públicos do governo, privilégios para castas que estão enfronhadas no Estado, tais como o judiciário nababesco e corrupto, dentre outras, são inúmeras, bem como a corrupção que assola a Nação. Quanto a Receita cobra de Dunga? Menos de 1000.000 reais. Se ele deve tem que pagar sob pena de responder aos ditames da lei. Contudo, A Rede Globo de Televisão, em um negócio nebuloso que envolve paraísos fiscais, sumiço de um processo de dentro da Receita por uma servidora, é cobrada em quase 700 milhões de reais por esta mesma receita. Quantas linhas a Faia deu ao caso? Uma pequena nota depois de ser constrangida pelo jornalista Paulo Nogueira do DCM. Assim como entrou no noticiário da Faia o caso sumiu de suas páginas e, sem maiores explicações, não se ouviu mais falar no assunto. O interesse público só é interesse público quando envolve a suposta sonegação fiscal de Dunga. A da Globo não.

http://www1.folha.uol.com.br/esporte/2014/07/1491507-dunga-cai-em-contradicao-sobre-operacao-investigada.shtml


Rede Globo notificada 776 vezes por sonegação fiscal


Dilma suspenderá anúncios da Globo?

26/07/2013
Por Altamiro Borges

Empresas que sonegam impostos não podem receber recursos públicos. É crime fiscal


Pela legislação em vigor no Brasil, empresas que sonegam impostos não podem receber dinheiro público. Elas praticam crime fiscal, prejudicando os investimentos na educação, saúde, transporte e outros serviços. Neste item, a publicidade oficial dos órgãos do governo e das estatais pode ser encarada como um tipo de subsídio. A TV Globo, que abocanhou mais de R$ 500 milhões em anúncios em 2012, foi denunciada pela blogosfera – a partir de Miguel do Rosário, do blog Cafezinho – por ter sonegado milhões em impostos. Até hoje, a poderosa emissora não mostrou o Darf, o comprovante do pagamento. Fica, então, a pergunta: o governo Dilma suspenderá a publicidade na Rede Globo? 
Nesta semana, os jornalistas Amaury Ribeiro Jr., autor do best-seller “A privataria tucana”, e Rodrigo Lopes garantiram no jornal mineiro “Hoje em Dia” que o império global ainda não saldou sua dívida com a Receita Federal e deram um furo jornalístico: “A Globopar, empresa ligada à TV Globo, está com parte das suas contas bancárias e bens bloqueados, devido a uma dívida ativa de R$ 178 milhões com o Tesouro Nacional. De acordo com documentos conseguidos pelo Hoje em Dia na Justiça Federal do Rio de Janeiro, a dívida inscrita no cadastro de inadimplentes foi originada por várias sonegações de impostos federais”.
Ainda segundo os jornalistas, “por solicitação da Procuradoria da Fazenda Nacional do Rio de Janeiro, as contas bancárias da Infoglobo e a da empresa Globo LTDA também chegaram a ser bloqueadas. Mas os irmãos Marinho – Roberto Irineu, José Roberto e João Roberto – conseguiram autorização da Justiça para liberar o bens dessas duas últimas empresas no mês passado, na 26ª Vara da Justiça Federal do Rio de Janeiro… A dívida da Globopar, no entanto, já está inscrita no cadastro de inadimplentes do Tesouro Nacional, em fase de execução. Na semana passada, a Globo conseguiu adiar a entrega de seu patrimônio ao tesouro até que o processo transite em julgado”.

O jornal “Hoje em Dia” também teve acesso ao processo que apurou o sumiço do inquérito de sonegação das Organizações Globo na compra dos direitos da transmissão da Copa de 2002. “Um documento enviado pela Receita à Justiça em 2010 comprova, ao contrário do que a emissora divulgou, que a dívida de R$ 600 milhões nunca foi paga. A papelada comprova ainda que o Ministério Público Federal ao ser avisado sobre operações de lavagem de dinheiro entre a Globo e a Fifa nas Ilhas Virgens Britânicas prevaricou muito… Um inquérito criminal contra os irmãos Marinho chegou a ser instaurado, mas também sumiu das dependências da Receita Federal”.

Por último, a reportagem de Amaury Ribeiro Jr. e Rodrigo Lopes informa que “nos últimos dois anos, a empresa foi notificada 776 vezes pela Receita Federal por sonegação fiscal… A maior parte dessas autuações envolve a apreensão de equipamentos, sem o recolhimento de impostos, no aeroporto do Galeão, no Rio De Janeiro. Para um bom entendedor a Globopar é uma empresa contumaz na prática do descaminho”. Diante destes fatos escabrosos, os dois jornalistas ironizam: “O ministério da Comunicação do governo Dilma Rousseff e os demais governantes desatentos liberaram verba para empresa inadimplente com a União, o que constitui ato de improbidade administrativa”.

Novamente a pergunta que não quer calar: a presidenta Dilma Rousseff continuará autorizando os bilionários anúncios publicitários numa empresa que sonega impostos e que já foi notificada 776 pela Receita Federal? Os senadores e deputados não cobrarão uma resposta do governo? Os manifestantes que ocupam as ruas nas últimas semanas não exigirão o fim deste incentivo à sonegação fiscal e à corrupção? A mídia “privada” continuará com seu pacto mafioso de silêncio? Tantas perguntas e tão poucas respostas!
http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/?p=4664