sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Até o Cristo, Merval? Tá feia a coisa, hein?



Autor: Fernando Brito


Parece que anda feia a coisa para o lado da direita, mesmo.

Hoje, Merval Pereira mergulha na exploração religiosa contra o Governo Federal dizendo que “chega de Brasília uma informação que pode ser considerada bizarra, mas que também pode ter implicações mais graves.”

A de que a Ministra da Cultura, Marta Suplicy teria ameaçado retirar a cessão da área do Cristo Redentor da Igreja caso esta insistisse no veto a cenas em que o ator Wagner Moura “dialoga” com a estátua sobre os problemas da cidade, no filme “Rio, eu te amo”, do cineasta José Padilha.

Padilha, ao que conste, não é governista e é conhecido por ter negado apoio a Dilma em 2010 e fazer elogios aos black blocs.

É seu direito, indiscutível.

É verdade que a Arquidiocese pediu para a cena ser cortada.

Mas é também verdade que D. Orani Tempesta, o cardeal da cidade, recebeu uma chuva de pedidos para reconsiderar a decisão, como noticiaram os jornais, entre eles o próprio O Globo.

Nenhum dos pedidos é absurdo e não seria absurdo se o Ministério da Cultura também tivesse feito um apelo à Mitra.

Daí a fazer uma ameaça é algo que depõe contra a própria figura de D. Orani Tempesta, que jamais aceitaria em silêncio algo do gênero.

E muito menos reagiria plantando “notinhas” na coluna do Merval.
O assunto está cheirando a uma armação torpe, com óbvias finalidades eleitorais.

No Jornal do Brasil, onde D. Orani Tepesta escreve, diz-se que “o que aconteceu é que após consulta ao departamento jurídico, que reforçou o direito da Mitra Arquiepiscopal do Rio de Janeiro (órgão responsável pelo patrimônio religioso) sobre o monumento, foi feita outra consulta ao departamento que analisa pedidos de sua utilização.

Este departamento ouviu do presidente da Conspiração Filmes a garantia de que o filme não tinha o objetivo de agredir a religião. Após esta afirmação, o departamento retirou a possibilidade de ação jurídica por parte da Mitra”.

Deixe o Cristo fora disso, Merval.

Será que você, além do fardão de acadêmico, também quer os paramentos de Cardeal?

Estamos no tempo do Papa Francisco, não de Tomás de Torquemada.
Vá brincar de aviãozinho, porque senão o Joãosinho Trinta vai assombrar você.

http://tijolaco.com.br/blog/?p=19559

Folha diz que liderança em SP deixa Dilma em dificuldade

Jornal GGN - A edição da Folha de S. Paulo desta sexta-feira, 1º de agosto, traz um leitura curiosa sobre os resultados da pesquisa Ibope, contratada pela Rede Globo e divulgada na quinta (31). No levantamento, a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, aparece com vantagem em dois dos três principais colégios eleitorais do país. Mas a Folha afirma que ela tem "dificuldade" em São Paulo, onde é a favorita de 30% eleitorado, ante 25% de Aécio Neves (PSDB) e 6% de Eduardo Campos (PSB).
Já o Estado de S. Paulo fez o seguinte recorte: "Tradicional reduto tucano, São Paulo ainda é um desafio para Aécio Neves. No Estado, o candidato do PSDB à Presidência ainda não conseguiu ultrapassar a petista Dilma Rousseff e tem cerca de 20 pontos porcentuais a menos que a taxa de intenção de votos ostentadaa, na mesma época do ano, por Geraldo Alckmin em 2006 (que tinha 46%) e José Serra em 2010 (44%)."
O Estadão ainda frisa que Aécio tem maior potencial de crescimento entre os paulistas que Dilma, pois a gestão da presidente é mal avaliada por 44% dos eleitores. Um quarto do eleitorado considera a administração petista no plano federal ótima ou boa.
Em Minas Gerais (10,7% do eleitorado nacional), a Folha também destaca, mas dessa vez com razão, que Dilma tem dificuldade diante da candidatura de Aécio. Lá, o senador mineiro e ex-governador tem 41% das intenções de votos. A presidente aparece com 31%, enquanto Campos soma apenas 5%.
Como a margem de erro da pesquisa Ibope de julho é de três pontos percentuais para mais ou para menos, a Folha coloca Dilma e Aécio em possível empate técnico e justifica, assim, a "dificuldade" da petista em São Paulo. Na pesquisa Datafolha feita entre 15 e 16 de julho, os dois adversários registraram 25% cada um, no Estado. São Paulo representa 22,4% do total de eleitores habilitados no Brasil.
No Rio de Janeiro (8,5% do total de votantes), Dilma abre vantagem de 20 pontos sobre Aécio: ela registra 35% dos votos, enquanto o tucano tem 15%. Campos também aparece aí com 5%. É neste estado que o Pastor Everaldo, candidato do PSC, tem melhor desempenho: 4% das intenções de voto. Em São Paulo, o correligionário de Marco Feliciano tem 3%. Em Minas e Pernambuco, 1%.
Em Pernambuco, Estado do ex-governador Campos, Dilma tem 41%, e o pessebista, 37%. Aécio tem seu pior desempenho: 6%. Em 2010, a petista venceu no segundo com apoio 75,6% dos eleitores.
http://jornalggn.com.br/noticia/folha-diz-que-lideranca-em-sp-deixa-dilma-em-dificuldade

Constrangimento com filha de Fux poderá moralizar o Quinto Constitucional

Está nas mãos da OAB-RJ (Ordem dos Advogados do Brasil, seccional do Rio de Janeiro) a oportunidade de fazer história, moralizando de vez o Quinto Constitucional.
O Quinto é a possibilidade das OABs, nacional e estaduais, indicarem um quinto dos integrantes em cargos vitalícios dos tribunais superiores. Em geral, é uma ação entre amigos. Em cada indicação, colocam-se quatro candidatos fantasmas e o candidato preferido da cúpula. E aí entram as influências dos grandes escritórios de advocacia.
Nas últimas indicações, a OAB do Rio procurou recuperar a tradição do Quinto, indicando advogados com obras reconhecidas. No caso da Justiça do Trabalho, indiciou a advogada Sayonara Grillo Coutinho, com obra respeitável. Para o Tribunal de Justiça do Estado indicou o Defensor Público Alexandre Câmara, um dos maiores especialistas em direito de propriedade do solo.
Mas agora encontra-se em uma sinuca de bico, com a indicação da advogada Marianna Fux, filha do Ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF). Pela idade e pelo currículo, a indicação de Marianna será um desprestígio para a classe e para a causa de reabilitação do Quinto Constitucional.
Ocorre que existe uma legislação falha, para a indicação, mas que foi seguida no caso de Marianna.
Tempos atrás, a OAB nacional alterou as exigências de documentos mínimos para a candidatura do advogado ao Quinto. Deveria haver condições objetivas - como, por exemplo, idade mínima, dez anos de inscrição na Ordem, histórico de ações defendidas.
Mas não há. As exigências atuais são uma mistura de comprovações. Basta ter um número mínimo de petições ou consultorias ou advocacia consultiva. E os escritórios que enviam os certificados podem alegar que a consultoria é sigilosa para não serem obrigados a comprovar o trabalho que foi informado.
Além disso, há muita controvérsia sobre a quantidade de petições. Os criminalistas argumentam que uma grande ação criminal pode consumir mais que um ano e não pode ser comparada a ações menores.
A indicação de Marianna foi do escritório de Sérgio Bermudes - maior escritório de advocacia do país e conhecido pelo relacionamento estreito com autoridades do Judiciário. Bermudes mantém um apartamento enorme no Rio apenas para acolher convidados, que são  buscados no aeroporto por seu motorista particular. Entre as visitas ilustres e frequentes, está o casal Gilmar Mendes (cuja esposa é sócia de Bermudes), a ex-Ministra do STF Ellen Gracie entre outros.
A indicação causou enorme mal-estar entre os advogados do Rio, mas não houve como recusar.
Para dar um mínimo de legitimidade à questão, o presidente da OAB-RJ, Felipe Santa Cruz, adiou o processo, abriu um longo prazo para impugnação e decidiu transferir a decisão da diretoria para os 180 conselheiros da Ordem. Irá se exigir uma comprovação mais detalhada do currículo da advogada.
Ocorre que os votos são em aberto. E há o evidente constrangimento dos conselheiros - todos eles com bancas importantes e ações nos tribunais superiores - de se indispor com o poder articulado que bancou a indicação de Fux e banca a de Marianna.
A solução seria eleição direta. Teme-se que possa ser alvo de poder econômico, em função do enorme número de advogados do estado.
Bobagem! Apesar da grande quantidade, trata-se de um universo profissional restrito, ao alcance das informações e da fiscalização. Basta um regulamento rígido para impedir exageros de campanha e um conselho de ética ativo.
Mesmo que ocorra alguma deformação do processo, será imensamente menor do que as deformações atuais, que permitem a apenas um grande escritório de advocacia acumular tal poder, e a um Ministro do STF dar como presente à jovem filha um cargo vitalício em Tribunal superior.
É uma desmoralização. A herança dos pobres aos filhos é a educação; dos ricos, a propriedade; do Fux, um cargo vitalício no Tribunal.
http://jornalggn.com.br/noticia/constrangimento-com-filha-de-fux-podera-moralizar-o-quinto-constitucional

O que revela a cobertura da imprensa sobre o Aécioporto?





Nitidamente é possível vislumbrar a abissal diferença entre a divulgação da denúncia e o tom incriminador que é dado à cobertura de episódios semelhantes quando quem está na posição de vitrine são os desafetos políticos e ideológicos de tais denunciantes. Nos últimos anos, militantes do Partido dos Trabalhadores ou seus aliados no governo, tratados desde logo como culpados, antes mesmo de uma apuração rigorosa dos fatos.

A favor de Aécio, o caso do aeródromo de Cláudio, tem se notabilizado por uma cobertura bastante equilibrada, com todas as oportunidades sendo dadas ao candidato da oposição para colocar seus pontos de vistas, fazer o contraditório e se explicar cabalmente, algo raro em se tratando de imprensa brasileira que não costuma abrir espaços para contestações. 

Aécio, porém, não consegue dá respostas convincentes e sua impaciência só revela que não está acostumado a ser cobrado pelos atos praticados enquanto homem público, fruto de uma dominação imposta, durante anos à imprensa de Minas Gerais, domesticada por caudalosas verbas públicas.

Nesta mesma Folha, da qual saiu o petardo que atingiu em cheio a figura do candidato, todas suas manifestações foram acolhidas cabalmente sem maiores contestações. No espaço nobre do jornal, pôde escrever artigo se defendendo das acusações que pesam contra si. O ineditismo não encontra paralelo em nenhum outro caso, nem nos de menores relevâncias, como o da tapioca de 8 reais que levou à cabeça de um ministro à guilhotina.

Um caso mais recente, contemporâneo do Aécioporto, expõe o tratamento faccioso do jornalão dos Frias. A Folha publicou que lideranças do PP e do PROS teriam feito uma tentativa de suborno a seção do PROS de Pernambuco para que apoiasse o PSB. A denúncia partiu de um deputado. 

Numa demonstração de má vontade para com os denunciados, o jornal ouviu apenas protocolarmente o "outro lado" para cumprir com o papel de "isenção" que apregoa. Não foi dado o mesmo espaço concedido a Aécio na questão do aeródromo de Cláudio. Ninguém do PSB foi convidado a escrever nas páginas do jornal em resposta as acusações.

Inconformados, foram à justiça eleitoral do estado e conseguiram uma liminar que mandava a Folha publicar o direito de resposta. O jornalão recorreu e conseguiu derrubar. A disputa subiu ao Pleno do TRE e por unanimidade os desembargadores mantiveram decisão de primeira instância determinando que a Folha publique em até 48 horas o direito de resposta. O jornalão já avisou que vai recorrer ao TSE.

Registre-se que Aécio não precisou fazer esse esforço do PSB. Recebeu generosamente os espaços nobres do jornal para fazer sua defesa. Se não consegue é porque não tem como justificar o injustificável.

Se a Folha estivesse mesmo em busca de uma investigação séria do Aécioporto teria despachado seus repórteres para Cláudio afim de verificarem se como diz Aécio, foi feita uma reforma e não a construção de uma nova pista. (Os fatos desmentem o candidato. ) 

Não pararia por aí, chamaria um de seus famosos "especialistas" para ser ouvido com relação a se esse gasto de 14.000,000,00 de reais se coaduna com o tipo de pista construída naquele aeródromo, em comparação com outras, muito melhor esquipadas e bem menos caras. 

Também teria procurado a ANAC e pedido explicações sobre a demora da licença e outorga. Aproveitaria e perguntaria sobre a documentação apresentada e o por quê da pista não ter sido até agora liberada para pousos e decolagens. 

Ouviria, por conseguinte, o ministério público no tocante as razões que o levaram a coonestar com esse flagrante escárnio que envolve uma mistura nada republicana entre o público e o privado. 

Ao juiz perguntaria se não enxergou que havia um grotesco conflito ético, tomado como coisa corriqueira, de somenos importância, mesmo sendo do conhecimento geral da população de Cláudio que o terreno desapropriado pertencia ao tio-avô de Aécio. Exatamente como teria feito com o PT, se fosse o PT, o denunciado.

Aliás, Múcio Tolentino, o tio-avô de Aécio tem uma pendência judicial ainda não resolvida por causa desse terreno e de uma pista outrora construída no mesmo local, antes do Aécioporto, a mando de outro governador mineiro, Tancredo Neves, seu contraparente e avô de Aécio.

O ministério público de então impetrou ação pedindo ressarcimento aos cofres públicos. O terreno foi bloqueado em 2001. Com a providencial desapropriação feita por Aécio e confirmada na justiça, seu tio-avô ganhou o direito de embolsar ao menos 1.000.000,00 de reais. Lindo não?

Portanto, não, não nos enganemos com a Folha. Isso não é jornalismo. No máximo um teste para saber como seu pupilo se comporta diante de um pequeno incômodo. Já viram que não podem vir com uma denúncia mais grave, se vierem vão levar Aécio a nocaute e podem acreditar que denúncias mais sérias e consistentes do que essas existem aos borbotões, se forem trazidos para conhecimento público pegarão o candidato da oposição de calças curtas.


Aécio mente



Tucano passou 11 dias mentindo e tenta encerrar caso com desculpa esfarrapada
No artigo que publicou na Folha de S. Paulo, o candidato tucano Aécio Neves procura reduzir o escândalo do aeroporto de Cláudio a um “equívoco”: ter utilizado uma pista de pouso sem saber se ela estava homologada pela ANAC.  Gasta o tempo do leitor tentando explicar a disputa judicial pelo valor da desapropriação das terras do tio, como se isso fosse o mais relevante num caso de patrimonialismo escancarado. De quebra, confessa que, “por escrúpulo”, negou à população da paupérrimaMontezuma o direito a uma estrada asfaltada, mas distraidamente deixou asfaltar uma pista de pouso que serve a ele e ao latifúndio de sua família no município. Écomovente, mas voa longe da verdade.
Levando em conta a entrevista do candidato ao Jornal Nacional, as duas notas de sua assessoria e o artigo na Folha, o foco desse caso continua sendo:   
Levando em conta a entrevista do candidato ao Jornal Nacional, as duas notas de sua assessoria e o artigo na Folha, o foco desse caso continua sendo:  Aécio Mente.
1)
Ele disse que era uma pista de terra que foi reformada. Falso. É só ver o edital para construção econferir a transformação da área pelo Google Earth.Foi feita uma pista novinha, de 14 milhões, sem aproveitar necas da velha.
2)
Ele disse que seu governo fez mais de 30 aeroportos no interior. Falso. Ele fez dois: o da Zona da Mata e o de Cláudio. E 8 reformas, de 14 anunciadas.
3)
Ele disse que Cláudio é um pólo com mais de 300 indústrias, produzindo para exportar. Falso.Claudio tem hoje  63 fundições de ferro e alumínio. É responsável por 0,002% das exportações do país.
4)
Ele disse que a obra foi decidida por critérios técnicos. Quais, numa cidade de 28 mil habitantes, localizada a menos de 70 quilômetros de dois aeroportos regionais?
5)
Ele disse que o aeroporto não beneficia a família. Falso, por óbvio. O que é melhor: ter uma fazenda perto ou distante da rodovia? Perto ou distante de um aeroporto? Com um aeroporto dentro (a cerca só isola o aeroporto da rodovia, não da fazenda), melhor ainda, não é? O valor da desapropriação é troco perto da valorização das terras.
6)
Ele levou onze dias para admitir o que todos desconfiavam: usou, sim, a pista. O nome mais suave para esse comportamento é dissimulação.
Aproveito para comentar uma pergunta que ronda a cabeça de muita gente:
Por que a Folha publicou a matéria do  Aecioporto?
1)
Porque a imprensa brasileira vive sua maior crise de credibilidade desde o êxito da Copa. Atolou-se na pauta da oposição e precisa mostrar alguma independência ao público lesado. O custo-benefício da operação favorece o jornal, que não vai trocar de candidato.
2)
Porque a FSP sempre agiu assim: eventualmente bate em um aliado, mas não abre mão de cobrir o PT deforma sistematicamente crítica. Essa é a diferença de tratamento, disfarçada por matérias pontuais para sustentar suposta “isenção”.
3)
Porque precisa dizer ao seu  candidato (a quem considera o futuro presidente) que a FSP não é oEstado de Minas: “Tu és nosso, mas não somos tua”. É um chega pra lá preventivo em dona  Andréa Neves. Só quem pode mandar na Folha é o Serra, que por sinal também deve ter sido surpreendido, pois a  pauta veio de Minas.
4)
Porque pretendeu fazer uma operação cirúrgica sobre um tema explosivo. Deu manchete no impresso, mas escondeu o caso na home do UOL, que é a verdadeira metralhadora da casa. Manteve o assunto em pauta, mas não foi a Montezuma. O editorial ambivalente de domingo é apenas isso: um editorial ambivalente.
O PT pode esperar por pancadaria brava daqui em diante, mas ficou no direito de reivindicar isonomia: o espaço que a FSP e o Jornal Nacional deram para Aécio Neves se defender é maior do que tudo que já se deu aos petistas acusados de qualquer coisa nos últimos tempos.
http://jornalggn.com.br/noticia/no-caso-claudio-o-piloto-mentiu-por-ricardo-amaral

Nunca se viu um caos econômico tão lucrativo assim.

No Brasil da direita, a culpa é da vítima

31 de julho de 2014 | 11:55 Autor: Fernando Brito
caos
Aécio Neves diz que o Aeroporto de Cláudio só é usado por ele porque a ANAC não o homologou, mesmo que isso tenha ocorrido por falta de documentos e porque a pista fica sob o controle de sua família.
Reinaldo Azevedo escreve que o racionamento de água em São Paulo vai  ocorrer por causa de Alexandre Padilha e do Ministério Público Federal, embora quem o diga necessário sejam os especialistas da Unicamp.
O Santander lucra aqui R$ 1,2 bilhão (líquidos, já sem os impostos que quase não pagam) em seis meses, quase 30% do que ganha em todo o mundo, mas se acha no direito de dizer que o Brasil vai de mal a pior.
Só de abril a junho, o Santander no Brasil teve lucro líquido de R$ 527,5 milhões no segundo trimestre, alta de 5,35% em relação ao mesmo período do ano passado.
A coisa anda “tão ruim” para os bancos que o Bradesco divulgou hoje um lucro líquido  de R$ 3,8 bilhões no 2° trimestre, quase 30% maior que o do ano passado. E sem emprestar mais, o que deveria ser a origem dos lucros de um banco.
A Argentina vinha pagando religiosamente sua dívida, mas um juiz de bairro decide que os que especularam com seus títulos, os fundos abutres, devem ter prioridade para receber o fruto de sua esperteza. E, em lugar de uma indignação contra isso, dizem que Cristina Kirchner “dá o calote” nos credores.
As empresas se queixam da demanda fraca mas contabilizam lucros recordes “vendendo menos”.
Estão todos “indignados”, os pobres coitados.
E nada disso é polemizado, porque são verdades absolutas, imperiais.
Reproduzo aí em cima um trecho da homepage do Valor Econômico.
Nunca se viu um caos econômico tão lucrativo assim.
http://tijolaco.com.br/blog/?p=19542