segunda-feira, 4 de agosto de 2014

AS MOTIVAÇÕES NÃO TÃO SECRETAS DA APOSENTADORIA DE JOAQUIM BARBOSA

A denúncia mais idiota que vi ser feita pela velha mídia.



Acompanho o denuncismo contra o PT há pelo menos 12 anos. Já vi toda sorte de denúncia ser feita. Algumas com certa consistência outras pura ilações. Até a da tapioca, dada a insignificância do gasto público envolvido, tinha lá sua razão de ser.

O cartão corporativo pertence à presidência e nenhum funcionário seja do mais alto ou dos escalões inferiores, a serviço da instituição, pode lançar débito na fatura que não é paga com dinheiro de seu bolso, mas pelo cidadão, por meio dos impostos arrecadados.

Claramente houve uma violação de certos princípios éticos, em que pese a escandalização, o tratamento desproporcional em comparação com desvios muito piores.

Agora, essa denúncia estampada na Veja que vem sendo tratada pela mídia como se fosse o fim do mundo, é um tremendo besteirol, um furo n'àgua.

Todas as CPIs têm sua tropa de choque, a turma do abafa, aquela que defende o governo, e a turma incendiária, que quer ver o circo pegar fogo, a oposição. Não há nenhuma relevância no fato dos investigados ou dos convidados como testemunhas tomarem previamente conhecimento das perguntas que lhe serão feitas, de haver um treinamento prévio, como teste, para saber se eles se sairão bem diante do fogo cruzado de seus inquiridores.

Se os governistas na CPI aliviam para os acusados, convidados e testemunhas, fazendo perguntas que eles já têm conhecimento prévio ou fazendo levantamento de bola, no jargão jornalístico, para cortarem, que a oposição cumpra seu papel na comissão e faça perguntas diferentes, contundentes e não alivie para ninguém que está ali na condição de convocado ou convidado.

O deputado tem toda liberdade de inquirir os acusados e as testemunhas sem nenhuma restrição. Pode fazer as perguntas que achar conveniente, independentemente da vontade de quem preside a comissão e do relator.

Até porque ninguém é obrigado a produzir prova contra si. E qualquer um que sentar no banco de uma CPI pode invocar o silêncio e não responder a nenhuma pergunta. O STF já pacificou esse entendimento.


Não pode é cometer perjúrio. Se a revista tivesse vindo com a denúncia de que membros do governo estavam orientando os depoentes convocados pela CPI a perjurar, aí sim, a denúncia seria relevante porque um crime estaria sendo cometido, senão vejamos: 

"Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral: (Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001)

Pena - reclusão, de um a três anos, e multa. (Vide Lei nº 12.850, de 2.013) (Vigência)

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 12.850, de 2013) (Vigência)

§ 1º - Se o crime é cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal:

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.

§ 2º - As penas aumentam-se de um terço, se o crime é praticado mediante suborno.

§ 3º - O fato deixa de ser punível, se, antes da sentença, o agente se retrata ou declara a verdade.

§ 1o As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta.(Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001)

§ 2o O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade. (Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001)

Nada há na matéria pseudo-jornalística de Veja que indica qualquer coisa nesse sentido


A cada dia que passa mais idiotizante fica essa velha mídia. Perdeu completamente o rumo. Entrou em desespero para salvar seu candidato que estagnou nas pesquisas e se enredou no escândalo do aécioporto com reflexo em seu desempenho nas pesquisas.

Uma bobagem pra lá de pueril que outros imbecis propagam com ares de extrema indignação, o papel de cretino que costumam interpretar porque não conseguem racionar além do óbvio ululante.

Do megabyte ao yotabyte: saiba quanto cabe em cada medida de armazenamento

Em 2020, o volume de dados no mundo poderá alcançar 35 zettabytes, de acordo com a consultoria IDC. Mas você tem ideia de quanto espaço de armazenamento é necessário para guardar tudo isso? Os dados abaixo foram calculados a pedido doUOL Tecnologia pela fabricante de discos rígidos Seagate e pelo Laboratório de de Arquitetura e Redes do Departamento de Ciência da Computação da Poli-USP.
Megabyte, Gigabyte, Terabye: qual o tamanho disso tudo?
  • Arte/UOL
    Megabyte
    Lembra daquele disquete (ou disco flexível) que costumávamos usar para guardar dados? O de maior capacidade podia armazenar até 5,76 MB: daria para salvar só 5 fotos digitais ou ouvir um arquivo de música em mp3 com aproximadamente 5 minutos de duração.Foto: Arte/UOL
  • Arte/UOL
    Gigabyte
    Usar pendrives para guardar arquivos e levá-los onde você quiser já é algo bem comum. Num dispositivo de 1 GB, daria para gravar 320 fotos digitais (.jpg), mas com resolução bem maior do que no exemplo anterior. Se fosse guardar só músicas, você gastaria 16 horas para ouvir toda a lista (dá para ir de avião de São Paulo a Moscou durante esse tempo).Foto: Arte/UOL
  • Arte/UOL
    Terabyte
    Para aqueles que precisam de mais espaço, já existem HDs (discos rígidos) externos, que bem como pendrives tem a facilidade de serem portáteis. Um HD externo de 1 TB pode armazenar cerca de 40 filmes em alta definição ou 500 jogos. Já em fotos digitais de alta resolução, seriam 320 mil e em músicas, 16,6 mil horas (666 dias ou quase 1 ano e 9 meses).Foto: Arte/UOL
  • Arte/UOL
    Petabyte
    Para armazenar 1 PB em dados, seria necessário um data certer (local projetado especialmente para guardar dados de empresas) que ocuparia uma área total de 1.000 m2, com 4.000 máquinas (entre servidores e estações de trabalho).Foto: Arte/UOL
  • Arte/UOL
    Exabyte
    Para armazenar 1 EB em dados, seriam necessários 71 data centers que, juntos, ocupariam 9 campos de futebol. Se cada homem, mulher e criança do planeta guardasse consigo 1 pacote de arquivos de 2,5 GB (entre fotos, músicas, documentos, vídeos e outros) conseguiriam alcançar 1 EB - considerando que a população geral é de 6,9 bilhões de pessoas.Foto: Arte/UOL
  • Arte/UOL
    Zettabyte
    Para guardar 1 ZB em volume de dados, seriam necessários 73 mil data centers que, juntos, ocupariam toda a área da Cidade de São Paulo ou 9 mil campos de futebol. Essa é a demanda aproximada de armazenamento no mundo.Foto: Arte/UOL
  • Arte/UOL
    Yotabyte
    Por fim, temos 1 YB, uma quantidade gigantesca de dados: para você ter ideia, seriam necessários 75 milhões de data centers, que ocupariam toda área do Estado de São Paulo.Foto: Arte/UOL
Fonte: fabricante de discos rígidos Seagate e o Laboratório de Redes da área de Ciência da Computação da Poli-USP
http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2014/08/04/do-megabyte-ao-yotabyte-saiba-quanto-cabe-em-cada-medida-de-armazenamento.htm#fotoNav=2

500 bi é o desfalque por causa da sonegação fiscal



Na histeria coletiva das manifestações de Junho de 2013 e que ainda continua sem a mesma força mobilizadora, não houve um único protesto organizado combatendo essa que é a maior sangria dos cofres público. O atraso da nação e a razão maior de nossas desigualdades e dos péssimos serviços públicos ofertados, de modo geral, à população.

Enquanto as ruas eram tomadas para impedir que a Copa fosse realizada no Brasil, um movimento silencioso, corrosivo e destruidor das finanças públicas continuava em marcha. Um crime de lesa pátria que faz parte da cultura desse país corrupto.

O ataque sistemático perpetrado por sonegadores aos cofres públicos representa um déficit monumental equivalente a quase 20 vezes mais ao que foi gasto na copa. E aí, COXINHAS, por que não fazer o MOVIMENTO NÃO VAI TER SONEGAÇÃO? 


clic no link e veja matéria e vídeo.


http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/08/1494365-video-sonegacao-deve-atingir-r-500-bilhoes-em-2014-indica-sonegometro.shtml

O "moralismo" da mídia não é para purificar o ambiente político, é sobre como pode ganhar mais e quem pode atender melhor aos seus interesses

Uma resposta ao leitor Jorge Portugal sobre os motivos da mídia

publicado em 3 de agosto de 2014 às 23:15

zitocaxias

Amigo é para essas coisas…

por Luiz Carlos Azenha
O caríssimo leitor Jorge Portugal me pergunta, nos comentários de outro post: o que a mídia ganha ao fazer campanha contra governos de esquerda e/ou trabalhistas?

Minha resposta: dinheiro, muito dinheiro.

Na verdade, não importa se é PSDB, PT ou DEM.

Em espécie ou em vantagens, como denunciado aqui.

Conto um causo que vivi pessoalmente.

Lá por 1998 ou 1999, trabalhando de repórter na TV Globo do Rio de Janeiro, fui convocado pelo produtor Tim Lopes para fazer uma reportagem. Era para sair no Fantástico. Uma investigação sobre o então prefeito de Duque de Caxias, José Camilo Zito dos Santos. Zito era suspeito de mandar matar adversários políticos.

Fomos atrás dos documentos e testemunhas. Entre elas, um casal de professores que havia escapado de uma tentativa de homicídio num Fusca. Para finalizar a reportagem, fiz o impensável: fui ouvir Zito durante uma cerimônia pública, numa praça de Duque de Caxias. Ele respondeu às minhas perguntas com os dentes cerrados. Embarquei na viatura da emissora e saí “voado”.

E olha que o Zito era do PSDB!

A reportagem foi editada. Ficou com cerca de 8 minutos. Um petardo, com vários documentos, entrevistas e as respostas do prefeito.

Passaram-se algumas semanas.

Fui perguntar ao Tim, que trabalhou comigo em várias reportagens, sobre o destino de nosso material.
Ele foi cobrar do diretor do Fantástico. Ouviu que era uma questão de falta de tempo.

Assim foi. Semanas e semanas se passaram, até que esqueci completamente do assunto.
Num domingo, em meu apartamento da Timóteo da Costa, no alto Leblon, abro o jornal O Globo.
Susto!
Uma foto de Roberto Marinho cumprimentando o Zito.

O parque gráfico de O Globo em Duque de Caxias havia sido inaugurado em janeiro de 1999.
Aparentemente, tinha havido uma disputa sobre isenção de impostos.

Aquela foto era sinal de que o “problema” tinha sido resolvido? Não sei.
O que importa é que nossa reportagem nunca foi ao ar!
É assim que funciona a mídia corporativa…

http://www.viomundo.com.br/politica/uma-resposta-ao-leitor-jorge-portugal-sobre-os-motivos-da-midia.html

Aeroporto de Montezuma: Era para beneficiar balneário abandonado




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A pista, abandonada

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O balneário, abandonado

Foto publicada pela Folha Regional, que traz notícias de Taiobeiras, Salinas, São João do Paraíso, Rio Pardo de Minas e outras cidades da região Alto Rio Pardo
Governo de MG reformou pista de aeroporto em cidade com agropecuária do pai de Aécio
Obra em Montezuma foi realizada na gestão de tucano
POR CHICO DE GOIS



BRASÍLIA — Quando o candidato à Presidência pelo PSDB, Aécio Neves, era governador de Minas Gerais, o Executivo estadual autorizou a contratação de uma empresa para fazer obra de pavimentação, sinalização e conservação do aeroporto de Montezuma, norte do estado, onde o pai dele, o ex-deputado federal Aécio Cunha, fundou uma agropecuária. Cunha morreu em outubro de 2010; Aécio e as irmãs herdaram a empresa. A tomada de preços teve como vencedora a Construtora Pavisan Ltda., por R$ 268.460,65. O extrato do contrato foi publicado no Diário Oficial de Minas em 5 de abril de 2008, quando Aécio era governador.

No local, havia uma pista de cascalho, construída na gestão de Newton Cardoso (PMDB). Ele também tem negócios no município. As obras no aeroporto fazem parte do mesmo programa que permitiu a construção de uma pista num imóvel que foi desapropriado do tio-avô de Aécio, em Cláudio.
A assessoria de imprensa de Aécio remeteu ao governo de Minas a explicação sobre a reforma da pista e disse que o tucano não foi responsável pela construção do aeroporto. O governo de Minas informou que o aeroporto foi construído há 30 anos e, nos últimos 12, passou por melhorias. A última custou R$ 309 mil para “melhorias na pista de pouso existente”. O governo sustenta ainda que Montezuma “está situada em uma das regiões mais pobres do estado e tem como principal eixo estratégico para o seu desenvolvimento a atividade turística a ser desenvolvida a partir do balneário de água quente” (grifo do Viomundo).
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PS do Viomundo: Com quem as construtoras Pavisan e JRN contribuiram nas campanhas eleitorais mais recentes? Uma vez que o dinheiro foi oriundo, nos dois casos — aeroporto e balneário — do governo de Minas Gerais, não houve coordenação do investimento para o aeroporto eventualmente beneficiar o balnerário? Quantos aviões pousaram em Montezuma trazendo turistas? Que tipo de avião poderia pousar em Montezuma trazendo turistas? Jatinhos? Qual é a linha aérea regional que faria a ligação até Montezuma na expectativa de levar apenas turistas para uma cidade de 8 mil habitantes? Isso lá é “choque de gestão”?

http://www.viomundo.com.br/denuncias/jornal-mostra-balneario-abandonado-que-aeroporto-reformado-por-aecio-pretendia-beneficiar.html

De volta a 2006

“Denúncia” de Veja, repercutida em 4 minutos e 42 segundos do Jornal Nacional, faz lembrar ofensiva midiática de 2006



trama

De volta ao passado: o objetivo então era levar ao segundo turno. Levaram

por Luiz Carlos Azenha

O “novo escândalo” da Veja, sobre suposto vazamento de perguntas — que de qualquer forma seriam tornadas públicas — aos que foram ouvidos na CPI da Petrobras me parece uma manobra diversionista para mudar de assunto. Tirar o noticiário de Cláudio e Montezuma e trazer Dilma Rousseff mais uma vez para o domínio absoluto das manchetes.

Quando eu era repórter da TV Globo, em 2005, antecedendo minha primeira cobertura de eleições presidenciais no Brasil — havia morado quase duas décadas nos Estados Unidos –, uma investigação que fizemos sobre caixa 2 em Goiás acabou em uma das CPIs que trabalhavam simultaneamente em Brasília.

Vi com meus próprios olhos uma importante jornalista da Globo, de alta patente, que me ciceroneava em um ambiente desconhecido, visitando gabinetes de deputados e senadores para troca de informações. No do então deputado ACM Neto, que participaria do depoimento do homem investigado por nós, houve até entrega de documentos e sugestão de perguntas. Eu vi isso acontecer e, francamente, não me espantei.

Se o objetivo de uma CPI é esclarecer os fatos, não há perguntas, nem assuntos secretos. Os depoentes devem trazer todos os esclarecimentos que forem necessários à opinião pública. A existência de parlamentares de diferentes correntes políticas é garantia de que teremos todo tipo de pergunta, das “levantadas de bola” às “pegadinhas”, das críticas às bajulatórias. Bancadas inteiras combinam estratégias. Não há motivo para guardar nenhuma informação em sigilo, se se pretende de fato esclarecer o assunto.

Qual é o problema de perguntas serem organizadas para facilitar os esclarecimentos do depoente? Isso não significa que ele vá responder apenas àquelas perguntas, já que a oposição estará presente. O problema está nas mentiras do deponte, não nas perguntas feitas a ele. Não há nada de errado quando um governo tenta vender à opinião pública sua versão dos fatos, desde que a oposição possa, igualmente, fazê-lo. Vamos combinar que não falta espaço na mídia à oposição brasileira, certo?

Portanto, trata-se de uma denúncia tola, transformada em manchete por uma gravação subterrânea, vendida como “comprometedora”.

O que me chamou a atenção naquela CPI de 2005, na verdade, foi que o homem por nós investigado, dono de uma seguradora, quando abriu os arquivos em seu depoimento deixou claro que havia feito doações por fora a todos os partidos políticos, não só ao PT mas também ao PSDB, PMDB, PFL e outros. Assim que isso ficou explícito e demonstrado, acabou nossa investigação. Fui mandado de volta a São Paulo…

Naquele período eleitoral, também constatei por dentro a mecânica da mídia: denúncia na capa da Veja entre sexta e sábado, repercussão acrítica no Jornal Nacional de sábado, bola rolando a partir de domingo na Folha, Estadão e O Globo.

Não foi o que se chama de “nota pelada” do Jornal Nacional, algo passageiro, sem imagens, na edição de ontem. Foram 4 minutos e 42 segundos falando sobre a denúncia de Veja, uma enormidade! Se fosse em comerciais, teria um custo próximo dos R$ 4 milhões. Frequentemente, quando eu era correspondente em Nova York, precisava explicar assuntos complexos, como a crise que precedeu a invasão do Iraque, em 60 segundos.

O que a Globo fez ontem se chama no meio jornalístico de “dar pernas” a uma denúncia.

Eu mesmo, num plantão, fui convocado a fazer uma destas “reportagens”, denúncia que envolvia um irmão do então presidente Lula e que não deu em nada. Muita fumaça, pouco conteúdo. Argumentei com meu chefe direto que seria impossível fazer uma apuração independente do conteúdo da revista. Estávamos dando tudo aquilo como límpido e verdadeiro. O certo seria fazer nossa própria apuração a partir dos dados trazidos pela Veja. E se as informações não se confirmassem? Resposta dele: é isso mesmo, é apenas para reproduzir trechos da revista.

Foi nesse quadro que, mais tarde, houve um revolta interna na redação da Globo de São Paulo, que envolveu um grande número de profissionais, resultou na demissão de Rodrigo Vianna e, mais tarde, influenciou minha decisão de pedir rescisão antecipada de meu contrato, que venceria quase dois anos depois, para estudar internet nos Estados Unidos. Não me arrependo e, a julgar pelo que aconteceu neste fim-de-semana, vejo que o método da mídia corporativa não mudou. Saiu na capa de Veja, teve grande repercussão no Jornal Nacional e…

A suspeita que eu tinha então agora está desfeita. Não duvido mais que seja tudo combinado. Se não fosse, por que a denúncia da Folha sobre o aeroporto de Cláudio não detonou imediatamente o mesmo rolo compressor investigativo?

Talvez a existência dos blogs e das redes sociais tenha acabado com as mentiras mais deslavadas. A manipulação da mídia corporativa agora é exercida na escolha da pauta e nos recursos direcionados para apurar este ou aquele assunto, de acordo com as conveniências políticas, econômicas ou ideológicas. De volta a 2006!


http://www.viomundo.com.br/denuncias/denuncia-de-veja-repercutida-jornal-nacional-faz-lembrar-o-rolo-compressor-midiatico-de-2006.html

http://www.viomundo.com.br/denuncias/denuncia-de-veja-repercutida-jornal-nacional-faz-lembrar-o-rolo-compressor-midiatico-de-2006.html