domingo, 28 de setembro de 2014

TSE nega direito de resposta a Marina sobre propaganda do BC




O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou, nesta terça-feira (23), pedido de direito de resposta feito pela coligação de Marina Silva, candidata do PSB à presidência, conta Dilma Rousseff.




A representação acusava a campanha da candidata à reeleição de veicular propaganda eleitoral contendo “ofensa pessoal” a Marina. Por maioria, os ministros entenderam não haver qualquer ofensa à candidata durante vídeo em que somente se alertava sobre as possíveis consequências maléficas da proposta de Marina Silva de dar autonomia ao Banco Central.

O caso começou a ser julgado na última quinta-feira (18), mas foi interrompido pelo o pedido de vista apresentado pelo ministro João Otávio de Noronha. Ao retomar seu voto, o ministro acompanhou o voto do relator, que já havia negado provimento ao recurso. “Eu assisti novamente o vídeo e não vejo motivo para conceder direito de resposta”, justificou.

Conforme reiterou o relator, ministro Tarcísio Vieira, não houve nenhuma ofensa pessoal destinada à Marina Silva na propaganda questionada. Para ele, a inserção não traz fato inverídico. A candidatura adversária apenas se viu no direito de alertar o eleitor das possíveis consequências da proposta de Marina.

Fonte: Agência PT de Notícias

 

“O PSDB está disputando o segundo lugar há 12 anos”, diz Marina


Ex-senadora minimiza recuo em pesquisa e lembra que Aécio é a ‘candidatura descendente’
Filippo Cecilio, do R7
Marina Silva manda recado a Aécio Neves: "Quem deve se preocupar com as pesquisas é quem gostaria de estar sem segundo lugar"Carla Carniel/27.09.2014/Frame/Estadão Conteúdo
A ex-senadora Marina Silva, candidata do PSB à Presidência, minimizou neste sábado (27) a queda nas intenções de voto no primeiro turno registrada pela última pesquisa Datafolha e disse que quem deve se preocupar com as pesquisas é a candidatura do PSDB, encabeçada por Aécio Neves.
Marina busca passar um tom otimista e seguro no momento em que seu nome sofre queda na preferência do eleitorado.
Segundo pesquisa Datafolha divulgada na última sexta-feira (26), a distância entre ela e a presidente Dilma Rousseff cresceu e, num eventual segundo turno, a petista está numericamente à frente e, segundo o instituto, venceria. Em sua fala, Marina atacou diretamente os tucanos.
— Quem deve se preocupar com as pesquisas é quem gostaria de estar sem segundo lugar, mas está em terceiro e não cresce. Vocês acham que com dois minutos de TV e com as estruturas que nós temos, vendo os dois maiores partidos e seus auxiliares tremendo de medo, vocês não acham que é para ficar feliz?
Contrariando os números, a candidata afirmou que as pesquisas mostram sua campanha em ascendência.
— E nós sabemos quem é a candidatura descendente [Aécio Neves], que não disputa o primeiro lugar, disputa o segundo lugar. O PSDB está disputando o segundo lugar há 12 anos.
Corrupção
Marina também cobrou que sejam investigadas as denúncias trazidas pela revista Veja. Em sua edição deste sábado, a publicação afirma que, em sua delação premiada, o ex-diretor da Petrobras de Paulo Roberto Costa acusou o ex-ministro Antonio Palocci de procurá-lo para obter R$ 2 milhões para a campanha de Dilma Rousseff em 2010.
— Que a Justiça faça a investigação desse lamentável episódio. Não costumo fazer política usando a corrupção para me promover. Se tem culpados, que a Justiça dê o veredito e que os culpados sejam punidos. Não costumo me promover enlameando a honra das pessoas. 
http://noticias.r7.com/eleicoes-2014/o-psdb-esta-disputando-o-segundo-lugar-ha-12-anos-diz-marina-27092014

Aécio é o candidato que mais usa horário eleitoral para ataques


Agência Estado
Aécio já usou 32% do seu tempo para fazer campanha negativaEduardo Enomoto/17.09.2014/R7

Um de cada seis minutos é usado para críticas na TV

Um de cada seis minutos do horário eleitoral de TV dedicado às candidaturas presidenciais foi utilizado pelos candidatos até agora para atacar adversários. Quarenta e um dias após o início da exibição dos programas — os presidenciais vão ao ar terças, quintas e sábados —, Aécio Neves é quem mais dedicou espaço às críticas.
Entre o primeiro programa no dia 19 de agosto e o que foi exibido na quinta-feira, dia 25, o tucano, que conta com 4min35s em cada bloco de 20 minutos, investiu 32% do seu tempo, ou 24min56s, com o que os especialistas chamam de "campanha negativa".
Com 2min03s em cada bloco, a candidata do PSB, Marina Silva, utilizou 18% do seu tempo, ou 6 min16s, para criticar os adversários. Já Dilma Rousseff, que disputa a reeleição e conta com 11min24s diários em cada bloco, usou 10% do seu tempo, ou 19min23s, para atacar os adversários.
O levantamento, que foi feito pelo Laboratório de Pesquisa em Eleições, Comunicação Política e Opinião Pública da UFRJ (Universidade do Rio de Janeiro) a pedido do jornal O Estado de S. Paulo, mostra que o tucano dividiu seus ataques entre Dilma e Marina, mas a petista foi seu foco principal. Já Dilma e a candidata do PSB trocaram críticas e deixaram o presidenciável do PSDB em segundo plano.
A campanha negativa detectada no levantamento leva em conta apenas os programas com blocos de 20 minutos — dois blocos por dia. Não inclui as inserções, por meio das quais boa parte dos ataques é feita. 
http://noticias.r7.com/eleicoes-2014/aecio-e-o-candidato-que-mais-usa-horario-eleitoral-para-ataques-28092014

O falso apartidarismo da grande imprensa brasileira


 
Jornal GGN - A falta de diversidade de ideologias nos grandes meios de comunicação do país resulta em distorções na percepção da sociedade. Grandes jornais direcionam a opinião da audiência, fazendo-a acreditar em suas publicações. 
 
O blogueiro e jornalista Rafa Wacked faz uma brilhante analogia de como tudo isso funciona. Em uma sociedade "as pessoas observam o mundo através de janelas com tamanho e direção limitada – o tamanho faz referência ao poder de influência do meio de comunicação e a direção é a ideologia do mesmo". 
 
Na última sexta-feira (26), a presidente Dilma Rousseff (PT) recebeu no Palácio da Alvorada alguns profissionais da chamada blogosfera progressista (GGN escreveu sobre isso aqui). Na saída do encontro, os blogueiros foram provocados pela equipe de reportagem da Rede Globo (aqui) e, nas reportagens da Folha e do Jornal Nacional, foram chamados de "blogueiros petistas" ou "simpatizantes do PT. O Blog Exame da Mídia explica por que a grande mídia age dessa forma. E mais: por que ela não é transparente e denota o seu partidarismo ao seu leitor/telespectador?
 
Exame da Mídia
 
 
Rafa Wacked 
 
Depois da entrevista de Dilma Rousseff a blogueiros progressistas na tarde de ontem (26/09), os jornais da Grande Imprensa mais uma vez destacaram (aqui, aqui e aqui) a relação política entre blogosfera e PT.
 
Não há nada de errado em falar sobre o partidarismo dos chamados “blogs sujos” – eles mesmos fazem questão de deixar sua postura política clara.
 
O problema surge quando os jornais que denunciam o partidarismo alheio se declaram apartidários, como se não tivessem preferência pelo projeto neoliberal – hoje representado pelo PSDB e por Marina Silva.
 
Isso ocorre porque, na mente dos jornalistas da Grande Imprensa, essa declaração significa perda de credibilidade e, consequentemente, de audiência; dois elementos fundamentais para a sobrevivência do jornalismo.
 
O esclarecimento do leitor, portanto, não é o principal objetivo do jornalismo da Grande Imprensa. Caso fosse, os jornais fariam um ato de transparência declarando seu próprio partidarismo.
 
Mas não. Preferem sacrificar um maior entendimento político da audiência para assegurar sua própria credibilidade.
 
E essa postura traz consequências negativas para a sociedade.
 
Nos comentários das notícias dos grandes jornais do país é possível encontrar muitas pessoas dizendo, por exemplo, que “a Folha de S. Paulo é petista”.
 
Percebem a que nível chegou a consequência da informação “imparcial” veiculada na Grande Imprensa?
 
Essa distorção na percepção da sociedade é consequência da falta de diversidade de ideologias nos grandes meios de comunicação do país.
 
A teoria do enquadramento explica esse fenômeno dizendo que os jornais mostram a realidade para sua audiência segundo um determinado ponto de vista.
 
Explica a formação da opinião pública colocando metaforicamente toda sociedade dentro de uma casa fechada. Lá dentro, as pessoas observam o mundo através de janelas com tamanho e direção limitada – o tamanho faz referência ao poder de influência do meio de comunicação e a direção é a ideologia do mesmo.
 
Se uma sociedade possuiu grande variedade de janelas, com diferentes tamanhos, direções e características, poderá ver mais partes do lado de fora.
 
Uma sociedade que vive um regime ditatorial teria uma única janela grande, por exemplo: o Governo totalitário só permite uma única visão do mundo, que é a sua.
 
No Brasil, as grandes janelas do país estão voltadas para uma única direção – são a visão conservadora da sociedade. As de outras ideologias, que mostram outras partes da realidade, são menores e tem menos expressão dentro da “casa”.
 
Tendo em vista o tamanho dos grandes meios de comunicação do país, a maioria das pessoas vai olhar a realidade através de janelas grandes. E essas pessoas verão a mesma parte do mundo. Se ignorarem ou não descobrirem as janelas menores que mostram outras partes da realidade, acreditarão somente no que as grandes janelas mostram. E isso deturpa seu entendimento dos fatos “lá de fora”.
 
Dessa forma terão uma opinião condicionada ao que veem nos grandes meios de comunicação.
 
Ou seja, quando existe oligopólio econômico e ideológico na imprensa, os grandes jornais condicionam a opinião da audiência, fazendo-a acreditar que o que veem nos grandes jornais é a realidade pura.
 
Dessa forma, os cidadãos só veem o que a imprensa vê – ou quer que eles vejam. Tudo que fica fora do campo de visão de um jornal também é deixado de lado pela audiência.
 
Não é muito poder para um único grupo fechado e selecionado de empresas?
 
A situação pira quando essa influência é usada para atingir objetivos particulares dos grupos de comunicação.
 
Um exemplo. Eles derrubaram a PEC 37 fazendo a audiência acreditar que ela favorece a impunidade em casos de corrupção. Independente de ser ou não uma medida positiva para o país, a Rede Globo conseguiu acabar com a proposta com um ou dois editoriais de Arnaldo Jabor no Jornal da Globo.
 
Com métodos similares, também “criminalizam” o debate sobre a regularização da imprensa para que os cidadãos nem cogitem a ideia de limitar economicamente seus poderosos impérios midiáticos.
 
Ou seja, a Grande Imprensa usa sua influencia sobre os cidadãos para, justamente através deles, conseguir objetivos que, na verdade, não favorecem a sociedade.
 
É como se um patrão usasse o sindicato da categoria para conseguir diminuir os Direitos trabalhistas dos funcionários.
 
Por esse motivo, a concentração de poder na imprensa é completamente abominada na Europa, território onde existem Democracias mais estáveis que a brasileira.
 
Para estabilizar a situação do Brasil é preciso seguir o exemplo dessas Democracias e realizar uma reforma profunda que limite a quantidade de meios de comunicação dos conglomerados.
 
Enquanto esses grupos tiverem tanto poder de influência dentro da sociedade, o debate democrático do Brasil ficará limitado ao que eles defendem. E esses interesses no geral não correspondem com os da maioria pobre que formam a sociedade brasileira. Então é preciso mudar esse panorama.

http://jornalggn.com.br/noticia/o-falso-apartidarismo-da-grande-imprensa-brasileira

Bláblá: assim se fez uma entreguista !


O passo-a-passo de uma carreira para fazer o desmanche do interesse nacional brasileiro.

Delmiro (Gouveia) deu a ideia, Apolônio aproveitô, Getúlio fez o decreto e Dutra realizô

visita de Bláblárina aos Estados Unidos na reta final da campanha a Presidente é apenas uma metáfora.

Ela foi a Roma.

Ela foi entregar o ouro.

A carreira de Bláblá é por si só uma estratégia de desmanche do Estado nacional e a alienação dos interesses nacionais brasileiros.

A fadinha da floresta está mais para a floresta (desmatada) do Pacific Northwest do que para a Amazônia.

(Porque lá não tem “Código Florestal”….)

Ela é um instrumento dos americanos, disfarçada de “única candidata negra”, que “passou fome” (passou mesmo ?) e saiu do meio do mato.

Vamos analisar como a carreira dessa dissimulada é a de um entreguista consistente.

Por que ela é contra Belo Monte, que seus apoiadores chamam de “Belo Monstro” ?

(A NeoEnergia deu-lhe uma resposta à altura.)

Por que ela tentou usar a cópula dos bagres para impedir a construção de Jirau e Santo Antonio no Madeira ?

Porque o patrimônio energético do Brasil é uma dádiva.

NENHUM país do mundo tem a possibilidade de se mover com a energia limpa e RENOVÁVEL como a hidro-eletricidade.

O Brasil tem água e tem chuva.

E ninguém sabe construir hidrelétrica como o brasileiro, desde Paulo Afonso.

(Clique aqui e se emocione com Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga e ouça “Paulo Afonso” – leia “em tempo”)

Um dos pais do neolibelismo pátrio, Eugenio Gudin dizia que não era preciso construir Paulo Afonso porque o Nordeste não tinha demanda que justificasse.)

É um valor estratégico imenso e, por isso, um instrumento de nossa singularidade como força econômica mundial.

E, portanto, não interessa aos Estados Unidos, no que era seu quintal, enfrentar um concorrente com esse ativo permanente.

Bláblá já tem uma conta a ajustar com o Brasil, breve, quando deixar a ribalta da campanha eleitoral e se recolher à dimensão verdadeira.

É a conta do “fio d’água”.

Instalada no Ministério do Meio-Ambiente, foi ela quem deu  que deu curso às teses americanas que obrigaram as hidrelétricas brasileiras a abandonar o sistema da queda d’água se se tornar a ”fio d’água”.

Esses pseudo-verdes – que são azul e vermelho – conseguiram roubar do patrimônio energético brasileiro mil e mil megawatts com a defesa dos saguis e de meia dúzia de indígenas, que viveriam muito melhor com as hidrelétricas cheias do que em suas aldeias precárias.

Essa conta ela ainda vai pagar – politicamente.

Quando o Brasil passar a defender – como fazem os americanos, com unhas e dentes – seu interesse nacional.

Veja o depoimento do ansioso blogueiro sobre o nefasto papel dos “verdes” em Teles Pires.

Por que ela não dá a menor prioridade ao pré-sal ?

Porque os Estados Unidos dão.

E porque os americanos levam o pré-sal a sério,  recriaram a 4ª Frota.

Com um comandante negro.

Ela vai ficar estacionada entre o pré-sal brasileiro e o pré-sal da costa Ocidental da África.

O pré-sal é o bilhete ÚNICO para um Brasil desenvolvido, saudável e educado.

Renunciar ao pré-sal é um crime de lesa-pátria !

Uma traição !

Entregá-lo aos americanos da Chevron é outra !

É por isso que a CIA e a NSA não estão minimamente interessados no que os brasileiros falam: eles querem saber o que a Petrobras fala !

E por isso fizeram entroncar no fundo do Atlântico brasileiro e africano sua rede de cabos de espionagem.

Por que ela foi contra o “Código Florestal” do Aldo Rebelo, a mais moderna legislação do mundo sobre a matéria ?

Porque ela quer fazer o desmanche do agro-negócio brasileiro.

Pode botar mil Betos Albuquerques ao lado dela, porque não serão capazes de apagar de seu currículo a hostilidade ao agro-negócio.

Agro-negócio, que, entre outras virtudes, reduziu dramaticamente o peso da alimentação na renda do brasileiro.

O Brasil tem uma das alimentações mais baratas do MUNDO !

Por que ?

Porque esse agro-negócio que ela quer desmanchar é muito, muito eficiente !

Ela não quer que a soja, o milho, o algodão e a carne brasileiras sejam competitivas a ponto de fechar a agricultura americana, se não fosse protegida pelas mais sólidas barreiras protecionistas do mundo !

E lá vem os neolibelês na boleia do caminhãozinho dela defender uma política externa “aberta” com os Estados Unidos.

Por isso ela foi e é contra os transgênicos.

Porque ela não faz uma passeata em Iowa, em Illinois e diz que os transgênicos dão câncer ?

Leva o Beto junto !

Por que ela é contra o Mercosul ?

O Cerra, o Fernando Henrique e o Titio que detêm o controle da chave também são contra o Mercosul.

Preferem a ALCA, que transformou o México num Estado Associado aos Estados Unidos – um grande Porto Rico.

Como o Brasil sepultou a ALCA, sob a batuta de Lula e Celso Amorim, agora eles reinventaram o Pacto do Pacífico.

O que significa o Pacto do Pacífico ?

Entregar a América do Sul aos americanos, já que o Mercosul e a Unasul são instrumentos da resistência à hegemonia americana.

O Pacto do Pacífico reúne a Colômbia, já praticamente mexicanizada, e o Chile,  além de todos os países asiáticos que são contra a China !

Contra China.

Porque o Pacto Pacífico é um pacto americano, pluri-continental contra a China – e o Brasil !

E por que a Bláblá  – e os Estados Unidos – querem detonar os BRICs e seu banco ?

Não interessa  à hegemonia americana uma organização alternativa.

Uma “world order”, como diz o último livro do Henry Kissinger, que não reproduza o Império.

E é por isso que a Bláblárina vem com essa conversinha mole de “sustentabilidade”.

“A sustentabilidade se sustenta no sustentável”.

Porque os Estados Unidos agridem a China com a poluição de Beijing.

Mal sabem eles que a China vai substituir a geração a carvão em Beijing por termas a gás.

A China desenvolve, hoje, os mais modernos mecanismos de combate à poluição do mundo.

Enquanto os Estados Unidos e o shale gas, o óleo de xisto,  poluem com o apoio feroz do Partido Republicano, o Brasil, consistentemente – depois que ela saiu do Ministério -, reduz o desmatamento da Amazônia.

E o mesmo lenga-lenga americano dos “direitos humanos” ?

É conversa para atingir a Rússia e a China – dos BRICS – e se esquecer da Arábia Saudita, uma das sociedades mais agressoras dos direitos humanos !

Por que ela é contra o BNDES e tomou aquela tesourada ?

Porque o BNDES é o Pentagono do Brasil.

Apesar dos absurdos como o financiamento à BrOi, em vias de extinção (e sobre a BrOi ela e o PiG se calam), apesar da BrOi, o BNDES, o maior banco de investimentos do MUNDO, é para financiar o Brasil.

Como o Pentagono financia a indústria e a pesquisa “privadas” americanas.

O BNDES do Dr Getúlio e do JK é para botar dinheiro nos interesses nacionais brasileiros.

(O FHC pretendia transforma-lo num banco de investimentos, como o Morgan Stanley de Francisco Gros …)

Por isso, a Bláblá quer substituir o BNDES pelo Acordo do Trigo, o Ponto 4, o Eximbank …

Ela também não vai tirar incentivos, mas “qualificar”…

Quer fechar o Banco do Brasil e a Caixa para “qualificar” o crédito e descapitalizar o Minha Casa Minha Vida, a infra-estrutura e o financiamento da safra.

Quer “reavaliar”, “meditar sobre” a CLT ?

Para ajudar o Citibank a terceirizar, o Citibank que ofereceu o seu “tesoureiro de campanha”, Álvaro de Souza, ex-presidente da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos.

E a indústria da Defesa, para proteger o pré-sal ?

A Marinha do Brasil constrói em Itaguaí uma moderna e poderosa indústria de submarinos.

Trabalha, no momento, com três mil operários no canteiro de obras, em submarinos convencionais a diesel-eletricidade.

Daqui a pouco, começa a construir o submarino a propulsão nuclear.

Sabe por que, amigo navegante ?

Porque o Brasil tem reservas fabulosas de urânio e desenvolveu uma tecnologia própria, Made in Brazil, tupiniquim, de enriquecimento de urânio.

Que os americanos adorariam conhecer …

É por isso que ela é contra a energia nuclear !

Os americanos e europeus se entopem de energia nuclear e ela quer que a gente viva à base de energia do cuspe.

(Não me venha com energia eólica, porque a Dilma montou o segundo maior parque eólico do MUNDO !)

O Brasil vai ser um dos seis países do mundo capazes de produzir, em escala, submarinos nucleares: para defender o pré-sal e exportar !

Ela ainda não teve tempo de entregar Itaguaí ao Pentágono.

Mas, chega lá, até as eleições.

Se é que já não entregou nessa insólita viagem !

Em tempo: aqui, a letra de Humberto Teixeira, um gênio !

Delmiro (Gouveia) deu a idéia

Apolônio aproveitô

Getúlio fez o decreto

E Dutra realizô

O presidente Café

A usina inaugurô

E graças a esse feito

De homens que tem valô

Meu Paulo Afonso foi sonho

Que já se concretizô


Olhando pra Paulo Afonso

Eu louvo nosso engenheiro

Louvo o nosso cassaco

Caboclo bom verdadeiro

Oi! Vejo o Nordeste

Erguendo a bandeira

De ordem e progresso

A nação brasileira

Vejo a industria gerando riqueza

Findando a seca

Salvando a pobreza


Ouço a usina feliz mensageira

Dizendo na força da cocheira

O Brasil vai, o Brasil vai

O Brasil vai, o Brasil vai

Vai, vai, vai, vai, vai, vai



Paulo Henrique Amorim
http://www.conversaafiada.com.br/economia/2014/09/28/blabla-assim-se-fez-uma-entreguista/

OAB responde a Gilmar Mendes


 
 
 
Brasília - O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, por seu Presidente, manifesta irrestrito apoio aos advogados que, merecedores de toda confiança, na condição de Ministros, compõem o Tribunal Superior Eleitoral nas vagas reservadas a juristas.
 
Indicados pela composição plena dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, com posterior escolha pela Presidência da República, como determina a Constituição, por ostentarem notório saber jurídico e reputação ilibada, representam o lídimo exercício da cidadania e da efetivação da democracia constitucional, julgando conjuntamente com os demais integrante da Alta Corte Eleitoral para aplicar justiça com probidade, altivez, independência e consciência social.
 
Os juristas que integram o TSE bem exercem as suas atribuições ao dar ampla efetividade à Lei da Ficha Limpa.
 
As instituições caminham em comunhão pelo enaltecimento da democracia e da política séria.

http://jornalggn.com.br/noticia/oab-responde-a-gilmar-mendes

Ironia das ironias: Veja pode ajudar Dilma a vencer a eleição


Na edição de Veja que chegará às bancas no próximo sábado (4/10), a horas da eleição em primeiro turno, seus leitores serão surpreendidos por matéria inusual na revista por conter… A verdade. E essa verdade aparecerá já na capa, onde a publicação, há pouco tempo, fez chamada para matéria que o Tribunal Superior Eleitoral qualificou como “caluniosa”.
Os ministros do TSE julgaram que, em sua edição de 17 de setembro, a revista ofendeu a honra do PT ao afirmar, sem provas, que o partido pagou propina a um chantagista para se calar sobre escândalo que lhe traria danos políticos em ano eleitoral. Desse modo, a Corte determinou que Veja publique direito de resposta do PT com igual destaque dado à calúnia.
Diz o relator do processo impetrado pelo PT contra Veja, ministro Admar Gonzaga:
“(…) Se aquele que supostamente recebeu os dólares não quis se manifestar, de que forma a representada [Veja] conseguiu a fotografia das cédulas que, taxativamente, afirmou terem sido utilizadas para pagamento da chantagem? A revista não explica (…) Percebe-se que a representada não trouxe elementos consolidadores das informações e das ilustrações exibidas, circunstância que transforma o seu conteúdo em ofensa infundada, porquanto desconectada da trama descrita (…)”.
A decisão do TSE foi unânime. O direito de resposta foi concedido pelos ministros Teori Zavascki, Rosa Weber e pelo presidente do TSE, Dias Toffoli.
Apesar de a matéria caluniosa da revista ter sido adornada com imagens de supostos “documentos” que comprovariam sua acusação, o TSE deixou bem claro, ao conceder direito de resposta ao PT, que tais imagens constituíram mero artifício para reforçar uma acusação desprovida de elementos probatórios.


Coube ainda ao ministro Teori Zavascki refutar alegação da defesa de Veja de que, ao conceder direito de resposta ao PT, o TSE estaria ferindo a “liberdade de expressão” da revista:
“(…) Acho que é equivocado contrapor o direito de resposta ao direito de liberdade de expressão. Pelo contrário, o instituto jurídico do direito de expressão, tal como plasmado na Constituição, é composto também pelo direito de resposta. É assim que está estruturada a liberdade de expressão na nossa Constituição. Direito de resposta não significa punição, não significa uma limitação à liberdade de expressão (…)”
O presidente do TSE, Dias Toffoli, concordou:
 “(…) Não é permitido ir para a calúnia (…) Não há manifestação de comprovação desses fatos. De tal sorte que realmente [a reportagem de Veja] transbordou para a ofensa
A enormidade de reportagens publicadas sistematicamente contra o PT durante a campanha eleitoral resultará em forte abalo à credibilidade que ainda possa restar a Veja. Com essa decisão inédita do TSE, o eleitor passará a questionar todas as suas acusações sistemáticas ao partido e irá às urnas, domingo que vem, com tal pensamento ainda fresco na mente.
Dirão que o estrato social que lê a Veja é predisposto a acreditar em qualquer acusação que ela faça ao PT, mas não é bem assim. Parte do público da revista acredita nela por ingenuidade e, desse modo, surpreender-se-á com uma decisão judicial que afirma que ela mentiu.
E, se houver segundo turno, Veja sofrerá novo golpe. Sua reportagem de capa desta semana incorre nos mesmos vícios que sua edição de 17 de setembro, ora condenada pelo TSE. A revista foi ainda mais longe na matéria divulgada no último sábado: acusou pessoalmente a presidente Dilma Rousseff. E, de novo, sem provas.


Como Marina Silva, ao endossar as acusações de Veja a Dilma, tem se vinculado à revista, o direito de resposta concedido ao PT também afetará a candidata do PSB. Até porque, a acusação sem provas desta semana deve gerar novo direito de resposta.
Essas seguidas condenações de Veja pela Justiça anularão o potencial das acusações que a revista fatalmente ainda fará ao PT e ao governo Dilma durante uma possível campanha eleitoral em segundo turno.
Não que a avalanche de acusações e de terrorismo econômico que Globo, Folha de São Paulo, Estadão e Veja fazem ao PT e a Dilma tenham lá tanto poder. A disparada da presidente nas pesquisas mostra que mais da metade dos brasileiros está se lixando para essas acusações, obviamente por considerá-las mentirosas.
Se o PT explorar a decisão do TSE em seu programa de TV, o conjunto da mídia partidarizada – agora, pró Marina Silva – chegará a um eventual segundo turno com credibilidade ainda menor. A campanha de Dilma, pois, precisa divulgar intensamente essa condenação que Veja sofreu e as que ainda irá sofrer até o fim de outubro, se houver segundo turno.
*
PS: não cabe recurso à decisão do TSE que concedeu ao PT direito de resposta na capa e nas páginas internas de Veja
http://www.blogdacidadania.com.br/2014/09/ironia-das-ironias-veja-pode-ajudar-dilma-a-vencer-a-eleicao/

A entrega cabal da economia pela política externa do Globo


No editorial “Ideologização de política externa isola o país e afeta economia”, o jornal Globo assume o ponto de vista dos entreguistas da Fiesp que preferem um alinhamento subalterno aos Estados Unidos a uma política que oriente opções estratégicas externas soberanas, fundamentais para o Brasil no século XXI. A tese da Fiesp foi exposta pelo seu conselheiro de política exterior Rubens Barbosa em artigo recente no próprio jornal que analisei anteriormente. Claro que há nisso uma articulação ideológica, o que revela que estamos diante dos passos iniciais de uma campanha.
A dialética nos ensina que há sempre um ponto de vista oposto a qualquer argumento, pelo que, muitas vezes, a verdade se encontra numa síntese em nível superior. Acontece que as teses levantadas por O Globo para provar o caráter ideológico da atual política externa brasileira não se sustentam num primeiro nível. É possível contestá-las com os próprios argumentos do Globo desde que os recoloquemos na perspectiva correta. Vou examinar os cinco pontos destacados pelo jornal sobre o que, a seu ver, é a política ideológica atual.
Primeiro ponto: “O país passou a depender bastante do Mercosul, mas o bloco entrou em crise, devido a Argentina.”
Conclui-se por essa observação que, segundo O Globo, o fato de termos exportado muito para o Mercosul nos tornou “perigosamente” dependentes da América do Sul. O jornal deveria perguntar aos industriais brasileiros por que cargas d´água não exportaram para os Estados Unidos e a Europa, admiráveis países de olhos azuis, o que exportaram para esses cucarachas cujo único elemento positivo é ter um mercado manufatureiro e de bens de capital compatível com nossa oferta, e uma capacidade de pagamento circunstancialmente alimentada por exportações de produtos primários para a China. Naturalmente não pudemos evitar a crise argentina, mas também não evitamos a europeia.
Segundo ponto: “Como a China ganhou grande importância para o Brasil, o desaquecimento chinês preocupa.”
Ah, então é isso. Deveríamos ter moderado nossas exportações de primários para a China a fim de evitarmos a decepção de um desaquecimento chinês. Entretanto, para quem exportaríamos o que se “economizaria” em vendas para a China? Será que O Globo não se preocupa com a terrível estagnação europeia e o vaivém da economia norte-americana? Onde deveríamos ter procurado mercados para evitar o “excesso de confiança” na China, a economia que desde 30 anos é a que mais cresce no mundo, continuamente, e cujo desaquecimento aponta para a taxa absolutamente fantástica nos tempos atuais de 7,5%?
Terceiro ponto: “A queda de preços internacionais de matérias-primas contribui para déficits comerciais brasileiros.”
Então deveríamos lamentar que não tenhamos dado ainda maior ênfase ao comércio com a América do Sul e a América Latina, pois esses são os nossos mercados possíveis de manufaturados para compensar a queda dos preços dos primários. Nossa indústria de bens de capital, por exemplo, não pode competir tecnologicamente a não ser nos mercados sul-americanos e, em parte, africanos. Foram os dois mercados que, desde Lula, a inteligente política do Itamaraty valorizou. Não temos outra alternativa estratégica porque não temos tecnologia em bens de capital para concorrer com americanos e alemães em outras regiões do mundo.
Quarto ponto: “Crise à parte, descaso de fundo ideológico com os EUA se reflete no comércio externo.”
Nosso “descaso” com os EUA, de janeiro a agosto, representou um déficit comercial de US$ 5,8 bilhões para com eles. Até o fim do ano, o déficit representará cerca de US$ 10 bilhões. Acaso O Globo imagina que se o futuro Governo fizer um acordo de livre comércio com os Estados Unidos, como pretende a Fiesp, suas exportações para nós crescerão menos que as importações? Ou simplesmente nos levarão à quebra, esgotando as reservas cambiais que fizemos graças às exportações para a China?
Note-se que, desde 2010, os discursos inaugurais de Obama a cada ano repetem o objetivo estratégico de dobrar as exportações norte-americanas a cada cinco anos. É um dos poucos objetivos econômicos do Governo americano que vêm sendo cumpridos religiosamente. Por outro lado, seria interessante que Globo e Fiesp prestassem atenção nos discursos de encaminhamento ao Congresso dos acordos de livre comércio com o grupo da Aliança do Pacífico. A premissa invariável é que se trata de um instrumento para “aumentar as exportações e o emprego” nos EUA, não as importações. A propósito, todos os países da Aliança do Pacífico entraram em déficit comercial no ano passado, o que continua este ano.
Quinto ponto: “Brasil voltou a ser essencialmente um grande exportador de matérias primas.”
É verdade. Esse foi o país herdado dos tucanos que se limitaram a uma aliança literária com os EUA tendo em vista os predicados acadêmicos de FHC muito valorizados no norte. Essa situação, que perdura, pode ser revertida mediante uma aliança econômica estratégica com a Unasul e os BRICS, principalmente a China, pela qual será possível deslocar o eixo do nosso desenvolvimento para o sul, tendo em vista a estagnação do norte. É nossa única alternativa, tendo em vista o visível esgotamento do ciclo capitalista ocidental e a dinâmica asiática.
Já expus aqui a tese que venho defendendo com outros economistas de fora e mesmo de dentro do Governo: fazer um grande acordo de suprimento de metais para a China mediante industrialização de recursos naturais no Brasil e no resto da América do Sul, com financiamento chinês dessa industrialização garantido por contratos de suprimento de longo prazo desses metais. Com isso, ajudaremos a China a lidar com seus problemas de escassez de água, de energia e de poluição, e mobilizaremos as mais importantes bases de recursos naturais que temos para industrialização na própria região com rigoroso controle ambiental.
A alternativa da Fiesp é simples: fazemos um acordo de livre comércio com os EUA e outro com a União Europeia, entregamos nossa indústria à sanha de uma competição com recursos tecnológicos muito superiores aos nossos, destruímos o que resta de emprego na área e nos entregamos, por algum tempo, à autofagia de nossas reservas até seu completo esgotamento e a crise cambial. Durante esse tempo os barões da Fiesp terão vendido para americanos e europeus suas indústrias, que serão convertidas em braços comerciais de matrizes estrangeiras. E o Brasil que se dane!

*Economista, doutor pela Coppe/UFRJ, professor de Economia Internacional da UEPB.
http://jornalggn.com.br/noticia/a-entrega-cabal-da-economia-pela-politica-externa-do-globo-por-j-carlos-de-assis