sábado, 4 de outubro de 2014

Marina se foi, e isso não é uma ofensa. É uma constatação

3 de outubro de 2014 | 20:45 Autor: Fernando Brito
bye

Hoje, alguns leitores que (com todo o direito e que peço que respeitem) apoiam Marina Silva se irritaram quando leram que eu escrevi que ela havia se tornado um nada.

É obvio que isso não é um juízo sobre pessoa Maria Osmarina, mas uma avaliação política da candidatura Marina Silva.

Se era preciso uma prova concreta disso, ela veio hoje com a melancólica “carreata” da candidata na Tijuca, um dos bairros de classe média no Rio onde tem mais apoio.

Quase ninguém, entusiasmo algum, agitação mais por conta do grande número de repórteres e fotógrafos, muitas vezes maior que o de populares e militantes.

Nenhum candidato do PSB apareceu, apenas o candidato do PSOL Pastor Jefferson Barros, ligado ao grupo da deputada Janira Rocha, acusada de extorquir dinheiro dos funcionários de seu gabinete na Assembléia e excluída, por isso, como Barros, dos programas de TV do partido.

Romário, candidato favoritíssimo ao Senado pelo PSB – tem quase 50% nas pesquisas – não deu as caras. Miro Teixeira, seu aliado de primeira hora, escafedeu-se.

Quem quiser, pode ler, nos jornais, antes só simpatia marinista, o relato do desânimo marinista.

É por isso que disse que era o nada, não por desprezo à pessoa de Marina.

Foi por sentir que isso não é na Tijuca, não é no Rio, é em toda parte.

Marina, fora do segundo turno, será impiedosamente massacrada pelos políticos – a começar dentro do PSB – e solenemente ignorada pelo eleitorado, que vai fazer ele próprio suas escolhas, pois não reconhece nela uma liderança orgânica,  capaz de fazer alianças – às quais ela se orgulha, aliás, de maldizer – que façam vingar um projeto político.

Já disse aqui, certa vez, que ela pode ficar atrás de Aécio não por uma arrancada do mineiro, mas por sua própria decadência.

Que é, tristemente, quase tão veloz quanto sua ascensão.

http://tijolaco.com.br/blog/?p=21752

Lula aos indecisos: Como era o Brasil antes do PT?



Mais uma vez quando a campanha de Dilma parecia irremediavelmente perdida e o desânimo se abatia sobre a militância, este homem foi fundamental ao chamar a responsabilidade para si, reunir-se com o núcleo duro de campanha e advertir de que ou se introduziria o debate político nas eleições saindo do marketing frio e empastelado para se discutir a realidade do Brasil ou poderia dá por perdida as eleições. Dizia Lula, "falta política, mais política na campanha da companheira Dilma." A partir daí houve a esperada e boa vinda mudança de humor da opinião pública que está compreendendo que é o futuro do Brasil enquanto nação que se discute nessa campanha. Não se trata do exacerbamento de paixões como se a disputa fosse entre Flamengo e Fluminense. Mas de uma decisão que cada um de nós vai tomar e definirá os próximos quatro anos de nossas vidas.

Leia matéria completa clicando o link abaixo

http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Lula-aos-indecisos-Como-era-o-Brasil-antes-do-PT-/4/31919









O lulismo resistiu, por André Singer




da Folha
O lulismo resistiu, por André Singer

Encerrada a campanha do primeiro turno, verifica-se que a base lulista comportou-se como um rochedo diante das ondas que agitaram o período. No final de 2013, conforme escrevi neste espaço, Dilma Rousseff obtinha 50% das intenções de voto entre os eleitores cuja família tinha renda mensal de até dois salários mínimos. Passados dez meses, permanece com a mesma quantidade de sufrágios no piso da pirâmide social.
Reforça a convicção na estabilidade do voto do estrato mais pobre o fato de que, em novembro de 2013, Marina Silva tinha ali 21% das preferências e hoje conta com 20%. De forma semelhante, Aécio Neves moveu-se pouco no interior do núcleo que sustenta o governo desde 2006: tinha 12% em novembro passado e agora está com 16%, variação ainda dentro da margem de erro (dois para mais e dois para menos).

É verdade que ao longo da campanha houve alguma oscilação no pilar do lulismo, com a diferença entre Dilma e Marina, que hoje é de 27 pontos percentuais, chegando a um mínimo de 11 pp no final de agosto. Tudo indica que a propaganda política teve o efeito esperado de ativar a simpatia latente, atraindo de volta para Dilma eleitores que haviam "esquecido" qual era a sua preferência.

Da mesma maneira, cabe lembrar que, logo após os acontecimentos de junho de 2013, Dilma perdeu 20 pontos percentuais nesse grupo, tendo recuperado boa parte deles nos meses subsequentes. Pode-se inferir agora que os longos minutos de horário gratuito no rádio e TV completaram o ciclo, restituindo à petista a condição que tinha às vésperas do pleito de 2010.

Na ponta superior da estratificação por renda, ao contrário, a perda de popularidade sofrida pela presidente em junho de 2013 não foi revertida, aprofundando o fosso de classe característico do lulismo. Se há quatro anos Dilma tinha 31% das intenções de voto entre os eleitores com renda familiar mensal superior a dez salários mínimos (bit.ly/dataf10), agora dispõe de 23% (bit.ly/dataf14).

Assim, iremos às urnas amanhã com uma polarização entre pobres e ricos pelo menos tão marcada quanto a de 2006. A classe média tradicional rejeita em massa a continuidade, a qual é em bloco sustentada pelos pobres.

ANDRÉ SINGER escreve aos sábados nesta coluna.

http://jornalggn.com.br/noticia/o-lulismo-resistiu-por-andre-singer

Crise na refinaria atinge homem forte de Marina



Alguns analfas políticos que se deixam contaminar pelo o falso moralismo midiático das campanhas políticas desesperadas na falta essencial do valor mais importante para definir uma eleição, o voto, repetindo acriticamente o discurso mentiroso de que a Petrobras está afundando, ( Ontem a empresa anunciou que a estatal bateu todos os recordes de produção atingindo a expressiva e histórica marca de 2,8 milhão de barris por dia, um ineditismo alcançado somente por esses governos que estão aí e fizeram investimentos para a descoberta do Pré-sal enquanto os governos anteriores sucatearam a Petrobras que ficou mundialmente marcada pelo desastre do afundamento da plataforma P 36, uma nódoa na imagem da companhia, já esquecida e sequer sabida por esses coxinhas falsos moralistas, analfas políticos ) para que o essencial não seja discutido e fiquemos presos ao tema da corrupção, um espantalho espertamente jogado em cima da campanha com o fito de desviar a atenção para a revolução silenciosa que acontece no país, muito embora quem age assim adredemente não pode fazê-lo colocando-se acima de nós mortais porque tem telhado de vidro. Agora mais um descoberta de que a fadinha da floresta não é nenhuma virgem Carmelita. Está mais para virgem de bordel como todos esses hipócritas que não têm nenhuma moral para apontar o dedo em direção a ninguém. 

Leia matéria completa clicando no link abaixo

http://www.brasil247.com/pt/247/pernambuco247/155750/Crise-na-refinaria-atinge-homem-forte-de-Marina.htm