quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Chico Buarque está com Dilma 13!

Fernando Pimentel sobre Igor Rousseff

A falta d’água ou a falta de informação: quem mata mais?

Postado em 16 out 2014
por : 
cantareira8

O Datafolha fez uma pesquisa que revela que dois em cada três eleitores acreditam na veracidade das denúncias sobre corrupção na Petrobras. Tem mais: 66% deles acham que Dilma Rousseff tem culpa no cartório. Mais: a pesquisa mostra também que 80% dos brasileiros têm conhecimento das denúncias de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da empresa.
O Datafolha perguntou ainda até que ponto as denúncias sobre a Petrobras poderiam interferir no voto: 49% responderam que sim e 43% disseram que não.
E assim se explica boa parte dos votos em Aécio Neves: informação (verdadeira ou não) viralizada, repetidamente veiculada, martelada na cabeça do leitor/telespectador.
Pergunta simples: por que o risco de falta d’água ficou de fora da cobertura midiática durante todos esses anos? Quem sabia, além dos acionistas, claro, que desde 2012 isso já era um fato previsto pela Sabesp? Por que a população foi mantida à margem seca dessa situação?
A grande mídia coloca agora, só agora, o tema em pauta, responsabilizando muito mais o calor do que a inconsequente condução do governo paulista e também para se eximir de culpa. Futuramente dirá que mostrou o problema, sim (claro, assim como diz que fez a cobertura pelas Diretas omitindo a informação de que só entrou depois que um milhão de pessoas já estavam nas ruas).
Fazer essa cobertura agora é própria do cinismo desses grandes veículos, que colaboram com os poderosos de plantão e depois que a bomba estoura correm para tirar o glúteo da seringa. No mais, agora Alckmin já está reeleito.
Dessa forma, endossados pelo voto popular, Sabesp e seu patrono-mor manobram à vontade, desrespeitando a decisão judicial de não avançar sobre a segunda cota do “volume morto” de uma das represas do Cantareira. Isso foi constatado na medição feita pela ANA (Agência Nacional de Águas) na represa Atibainha. O nível do sistema Cantareira estava ontem em assustadores 4,3%. Repetindo: a Sabesp está descumprindo ordem judicial.
Mas se está faltando àgua, que é um recurso indispensável para a sobrevivência humana, por que não se pode retirar a água que lá está? Pode, desde que a Sabesp assuma que estamos em crise e ateste que seja impossível abastecer a região metropolitana sem avançar sobre a cota. Isso é o que diz, e pede, a decisão judicial.
Em tradução livre: “Quer pegar sua última reserva? Ok, apenas me comprove que já gastou todos os seus recursos e que havia tomado todas as precauções prévias”, simples não? Mas a Sabesp continua sem admitir isso. Seria assumir sua má gestão e sua visão de lucro. Vendeu sem se preocupar com a reposição do estoque (relatório da própria empresa em 2011 já afirmava isso), não orientou a população, e deu no que deu. Agora a presidente Dilma (a da Sabesp, Pena) está nas cordas e começa a fraquejar as pernas mas ainda não admite que esteja ocorrendo racionamento (até onde vai isso?), culpa o calor e troca cochichos dizendo que a CPI é só um teatrinho.
Água não é Coca-Cola, não pode ser tratada dessa maneira. Daí o porque nem tudo poder ficar nas mãos da iniciativa privada. Foi administrada como produto comercial e a crise ocultada por interesse eleitoral, tudo com anuência e colaboração de boa parte dos veículos de comunicação. Estes, se não detinham a informação desde o início, ignoraram que no ano passado a situação já piscava a luz amarela e era alardeada por sites como o DCM. Mas a crise permaneceu fora das manchetes. Por quê?
Essa postura da grande e velha mídia é asquerosa. Alguém consegue imaginar o tamanho da gritaria se um helicóptero com 500 quilos de cocaína fosse de um petista? Ou se o cartel de propinas engendrado no metrô de São Paulo ocorresse em gestões petistas? Ou se jornalistas presos e perseguidos fossem presos e perseguidos por políticos do PT? E o tamanho do escândalo se tivesse construído um aeroporto particular com verbas públicas na fazenda da família?
Não, não sou militante da estrela vermelha, leitor, nem digo que os desvios da Petrobras sejam fábula da oposição. Mas fico indignado com o desequilíbrio na cobertura jornalística. Ele é de má-fé, tendencioso, interesseiro, desonesto.
A crise hídrica desde 2012 vinha sendo mantida debaixo do tapete e agora estamos à beira da calamidade. Quem vai pagar por isso?
Mas vamos ao que interessa: se apenas a grande mídia não noticiou acerca do grave risco que corríamos, quem é mesmo o desinformado que não sabe votar?
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Sobre o Autor
Jornalista, escritor e fotógrafo nascido em São Paulo.

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/a-falta-dagua-ou-a-falta-de-informacao-quem-mata-mais/

O “mar de lama” à Aécio

Postado em 16 out 2014
Os contendores
Os contendoresPrimeiro que tudo, acho importante que haja agressividade em debates presidenciais, e que questões pessoais sejam trazidas à discussão.

É o interesse público que está em jogo. A sociedade tem que conhecer melhor cada candidato.
O pior cenário, para os cidadãos, seria uma conversa de lordes ingleses, com elogios mútuos e protocolares em meio a goles de chá.
Por isso dou nota elevada ao debate de hoje no SBT. Onde alguns viram baixaria enxerguei a tensão, a eletricidade, a adrenalina dignas de uma disputa presidencial.
A grande diferença entre Dilma e Aécio esteve no conteúdo da agressividade.
Aécio fez o que sempre faz. Pediu generosidade quando jamais é generoso. Pediu respostas quando ele invariavelmente tergiversa. Pediu sinceridade quando é cínico em regime de tempo de integral. Pediu humildade quando é arrogante a ponto de falar em nome dos brasileiros.
Num momento de descaro abissal, comparou o caso do irmão de Dilma ao time de parentes aos quais ele dá altos cargos públicos quando pode.
Uma rápida pesquisa mostra que Igor Rousseff foi assessor do prefeito petista Fernando Pimentel, de Belo Horizonte.
Depois disso, nunca ocupou cargo público nenhum. Disse o Globo, o insuspeitíssimo Globo, num perfil de 2011: “Quem não conhece o Igor não fica sabendo nunca que ele é irmão da presidente. Morre de medo de pensar que quer tirar proveito disso.” (Aqui o link.)
Pois Aécio quis tirar proveito disso.
Não há termo de comparação entre o caso da irmã de Aécio e o caso do irmão da Dilma. Mas fingiu – nisto ele é mestre – que são coisas iguais.
Andrea Neves ocupou sob Aécio um cargo – ainda que formalmente não remunerado – que dava a ela o comando das verbas publicitárias estaduais.
Sabe-se, porque a Folha enfim resolveu investigar um pouco o candidato tucano, que o governo de Aécio colocou dinheiro público nas rádios da família.
É, em si, uma indecência. Isso piora quando, numa afronta brutal ao conceito de transparência tão citado por Aécio, ninguém informa quanto foi o dinheiro público investido nas rádios.
E não é apenas Andrea. É o cunhado, são primos, agregados – em funções muitas vezes de mando.
Meritocracia?
Só se for pela ótica de quem, aos 25 anos, foi nomeado diretor da Caixa Econômica Federal pelo mérito de ser neto de Tancredo Neves.
Aécio não surpreende. A cada debate, ele faz mais do mesmo.
Dilma, ao contrário, surpreendeu ao adotar o mesmo tom de Aécio. Ou quase o mesmo: Aécio a chamou de mentirosa várias vezes e Dilma disse o mesmo uma ou duas.
Onde ela avançou em relação ao primeiro debate: não deixou que certos assuntos sumissem da discussão.
O aeroporto de Cláudio é o maior exemplo. Aécio fala, tergiversa, se desvia – mas não consegue dar uma única explicação convincente para o aeroporto de uso privado construído com dinheiro público.
Jornalistas de Minas disseram que essa história já era conhecida nas redações. Mas ninguém publicava pela censura que, na prática, Andrea Neves comandava para proteger o irmão de notícias desfavoráveis.
Eis o conceito de liberdade de expressão de Aécio.
Para quem lida com palavras como eu, irritou particularmente a manipulação de Aécio ao usar uma frase de Dilma que, supostamente, seria um incentivo à corrupção.
O significado da frase é o seguinte: todo mundo pode cometer corrupção.
É uma verdade verdadeiríssima. Ninguém está acima às tentações que o poder e a sensação de impunidade trazem, como mostra o próprio episódio do aeroporto de Cláudio.
A questão é fiscalizar e punir.
Neste sentido, o PSDB – dos votos comprados para a reeleição de FHC às propinas do Metrô de SP – não tem muita coisa a dizer.
No debate, Aécio voltou a afirmar que não havia evidências de nada nos casos de corrupção do PSDB.
Hoje mesmo, viralizou na internet o depoimento do jornalista Fernando Rodrigues, da Folha, autor do furo em 1997 sobre a compra de votos.
“Não eram evidências”, disse ele. “Eram provas.” Ninguém investigou – incluída, como lembra Rodrigues, a mídia. Como FHC era presidente, e amigo dos donos da mídia, entendeu-se que não era assunto a compra de votos para que ele pudesse se reeleger.
Como Lacerda, Aécio fala em “mar de lama” olhando para o outro. Ambos deveriam, no entanto, olhar para o espelho.
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Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-mar-de-lama-a-aecio/

Debate pôs os podres do Aécio na rua

Tijolaco: agressivo é o PiG contra ela !




Conversa Afiada reproduz artigo de Fernando Brito, extraído do Tijolaço:

UM DEBATE PARA CAIR NA RUA, NA BOCA DO POVO


Claro que os comentaristas da imprensa vão dizer que o debate foi ruim para os dois candidatos, tamanha foi a troca de acusações entre Dilma e Aécio.


Mas ele teve um grave problema para Aécio Neves, agravado pelo horário em que foi ao ar, fora das maratonas madrugadoras dos encontros anteriores.


Foi o de colocar “na rua” os fatos que pouco ou nada estavam na boca do povo.


O nepotismo.


A propaganda oficial nas rádios de propriedade dele.


O sumiço do dinheiro da Saúde e da Educação em Minas.


A corrupção engavetada do tucanato.


E, claro, o aeroporto do titio, este já de maior conhecimento público.


Mesma situação do episódio da recusa de Aécio ao teste do bafômetro.


Além de tocar na acusação de Paulo Roberto Costa ao então presidente do PSDB, Sérgio Guerra, ter levado algum para parar – como parou – a CPI da Petrobras em 2009, colocando o tema em pauta e impedindo que a mídia em geral “engavete” aREPORTAGEM DA FOLHA.


Depois de um começo mais tenso, Dilma se soltou.


Politizou a falta d’água em São Paulo.


Ao ponto de um impagável “Aécio, isso é feio…”


Aécio estava visivelmente nervoso, até porque sabe, nos levantamentos que tem, que já estava em situação mais desvantajosa do que aquela que as pesquisas apontam.


Foi-lhe cobrado ser mais agressivo – inclusive publicamente por Ricardo Noblat, que escreveu um post em seu blog intitulado “OU AÉCIO PARTE PARA CIMA DE DILMA OU MORRERÁ NA PRAIA” – e foi.


Mas talvez não contasse com que Dilma fosse também e repisasse o que saiu só lá pela meia-noite no debate da Band.


E Dilma foi muito mais dura.


E colhe daí um benefício extra-debate.


Incendiou seus apoiadores e mostrou-lhes que é hora de partir para cima, sem os punhos de renda que marcam boa parte da esquerda.


Pode ser que tenha sido, até, um pouco mais agressiva do que recomendariam as boas técnicas de marketing, mas como Aécio foi também, isso não é um prejuízo.


Porque até agora, a “guerra” era, na verdade, um massacre unilateral da  aliança mídia-tucanato.


E já não é mais.


http://www.conversaafiada.com.br/pig/2014/10/16/debate-pos-os-podres-do-aecio-na-rua/

AÉCIO NÃO TEM MORAL PARA FALAR DE CORRUPÇÃO



A assertividade de Dilma em confrontar o candidato Aécio com uma série de deslizes éticos, alguns no campo pessoal, outros de maiores monta, corrupção da grossa que as instituições da República abdicaram de investigar para punir como deve ser feito com qualquer outro partido, pessoas e governos que nunca têm maiores consequências quando envolvem o PSDB cujos dirigentes e candidatos sempre se saem pelo ralo da tergiversação ao brandir que nada há contra eles e os órgãos fiscalizadores lhes deram atestado de idoneidade, como faz Aécio, esconde e revela uma situação de extrema gravidade.

Esconde à medida que não é dito que há um verdadeiro aparelhamento dos órgãos de estado pelo PSDB. O PGE do estado a quem cabe investigar governadores, sempre é o indicado de uma lista não representativa da categoria. O mais votado acaba preterido pelos governos tucanos e o indicado é aquele da escolha pessoal do governador e não da categoria, método usado pelo PT que renuncia do poder conferido pela constituição para indicar o mais votado de uma lista escolhida por membros de uma categoria.

Assim ocorreu em São Paulo e em todos os estados controlados pelos tucanos. O PGE escolhido em Minas foi o quarto de uma lista. O governo tucano não escolheu o primeiro como faz os governos petistas costumeiramente. Graças a essa forma de escolha que Serra se livrou de uma investigação de um suposto esquema de corrupção nos metrôs de São Paulo. O PGE pediu e foi atendido pelo CNMP para que as investigações fossem arquivadas.

Temendo reações da imprensa aliada dos tucanos frequentemente membros do MP deixam de fazer investigações mais consistentes contra o PSDB e invariavelmente as denúncias contra o partido não sofrem as consequências desejadas e esperadas pela sociedade. Um Procurador da República por exemplo deixou de atender um oficio enviado pelo MP da Suíça pedindo informações sobre o esquema de corrupção nos trens e metrôs paulistanos e jamais foi atendido. Quando veio à tona o Procurador responsável alegou que tinha por um erro grotesco colocado em uma pasta errada e por isso ficou.

Atuando não no interesse da sociedade mas de um governo esses PGEs geralmente estão na linha de defesa dos governos tucanos, um desvio de função intolerável quando deveriam zelar pelo interesse público que se sobrepõe ao de governantes. Em Minas nenhuma denúncia prosperou contra o PSDB e nem prospera em SP em virtude dessa ação de seus PGEs.

Isso não acontece somente no MP também nos tribunais de contas que aprovam todas as contas de governo porque são indicados pelo governador tucano e saem dos parlamentos estaduais depois de vários serviços prestados a quem está no poder.

Revela como dito acima que semelhante esquema favorece uma suposta idoneidade pessoal que só é conseguida graças a essa prática nefasta de colocar em postos chaves das instituições pessoas comprometidas com interesses de governo em detrimento da sociedade que arca com os prejuízos decorrentes dessa esperteza que não é denunciada pela imprensa e permite que o tucanato pouse de vestal, se apresente como o suprassumo da moralidade que nem de longe atinge.

Ao fazer a escolha de responder com altivez e demonstrar que o candidato Aécio não é  essa pessoa honesta e ética que faz questão de projetar um tipo de comportamento que não lhe é próprio na vida pessoal, Dilma expõe para nação brasileira o perigo do discurso da ética na boca de certas pessoas que querem passar uma imagem de probidade que não possui contando com o desconhecimento da população que por um esquecimento seletivo não quer lembrar como os tucanos saquearam os cofres públicos durante o processo de privatização e agora se autodeclaram membros do Comitê de Salvação Nacional quando não passam de virgens de bordel.

À presidenta não foi dada outra escolha que não fosse a de partir para o ataque e desconstruir com dureza esse discurso que o candidato da oposição apropriou-se de guardião da moralidade quando sua vida pregressa é um atestado que pouco recomenda o discurso que faz para enganar incautos. Aécio definitivamente não pode falar sobre moral. Não tem estofo para tanto. Só o cinismo explica a desenvoltura com a qual se coloca acima da corrupção. Cinismo e conivência das instituições.

Empate com Aécio, no cenário atual, é uma vitória para Dilma


Cientista político avalia que a “onda azul” deu sinais de “marolinha”, já que Aécio, com apoio da mídia, do PSB, de nanicos e de “pesquisas fajutas”, não abriu larga vantagem
Jornal GGN - A 11 dias da eleição, o empate técnico entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) nas pesquisas para o segundo turno presidencial arranca avaliações positivas para a candidata à reeleição. Segundo dados do Ibope e do Instituto Datafolha, o ex-governador mineiro lidera a corrida numericamente, com 51% dos votos válidos, ante 49% de Dilma. O cenário de disputa cabeça a cabeça é o mesmo da semana passada, com um diferencial: a rejeição ao tucano agora é maior, enquanto a avaliação do governo petista melhorou e seu potencial de crescimento entre os eleitores indecisos é superior ao de Aécio.
Na avaliação do cientista político e historiador Francisco Fonseca, professor da FGV-SP, a "onda azul” que surgiu com força após o desempenho surpreendente de Aécio no dia 5 de outubro está, agora, com cara de “marolinha”. Isso porque o tucano, nos últimos dias, vem tirando proveito máximo de uma agenda muito mais positiva para ele do que para Dilma. Ele ganhou apoio de políticos e legendas, enquanto Dilma teve de lidar com o caso Petrobras.
“É uma grande vitória manter sua posição e ainda melhorar alguns indicadores em um cenário desse. Se há vencedor nessas pesquisas, eu avalio que seja Dilma”, diz Fonseca. “O que Aécio tinha para conquistar, parece já ter conquistado. Ele deveria ter mergulhado nessa onda azul totalmente favorável a ele e largado com mais pontos de vantagem. Não aconteceu. A onda pode virar marolinha. As chances de refluir são grandes”, justifica.
Para Fonseca, Aécio é afagado pela mão da imprensa tradicional, que tem corroborado com uma campanha anti-petista mais incisivamente desde que as urnas foram abertas e o tucano enterrou as chances de Marina Silva (PSB) disputar o segundo turno com Dilma.
“A mídia faz uma cobertura ostensiva, favorável a Aécio. Além disso, há pesquisas fajutas, como essa do Sensus [contratada pela Isto É, que coloca o tucano com 17 pontos de vantagem sobre Dilma], que inclusive vai render um processo por usar uma mostra enviesada do eleitorado [para favorecer o tucano]. Ao que tudo indica, a onda Aécio não foi capaz de criar um fenômeno de expansão. O empate, para Dilma, é bom. Principalmente porque a rejeição a Aécio vem crescendo enquanto a avaliação de governo dela, melhorando.”
De acordo com a pesquisa Datafolha desta quarta-feira (15), a rejeição à candidatura de Aécio cresceu quatro pontos e está em 38%. A de Dilma caiu 1 ponto, e agora a presidente é descartada por 42% do eleitorado. No Ibope, os dados são mais equilibrados: Dilma tem 36% de rejeição, ante 35% do tucano. 
Crescimento entre indecisos
Outro dado positivo para Dilma é o maior potencial de crescimento entre os eleitores indecisos. Segundo análise da Folha, “se mantido o acirramento da campanha e considerando-se o melhor desempenho dos eleitores na urna eletrônica no segundo turno, as atenções se voltam para o grau de cristalização do voto e para qual dos candidatos tendem mais os indecisos.” Nesse cenário, “o alto potencial de conversão pró-petista é o dobro do observado para o tucano (13% contra 6%).”
A ajuda de Marina, inclusive, parece pouco eficaz a Aécio, nesse quadro. Na primeira pesquisa do segundo turno, 13% dos eleitores disseram que não votariam em um candidato apoiado por ela. Hoje, o número saltou para 23%. Além disso, na pesquisa anterior, Aécio já parecia herdar dois em cada três eleitores de Marina, sem que a ex-ministra do Meio Ambiente precisa mexer um dedo.
Corrupção atingiu o teto
Essa semana, enquanto Aécio Neves ganhava apoio público de Marina Silva, Renata Campos, do PSB e de partidos menores, Dilma tinha de lidar com a divulgação dos vídeos que contêm os depoimentos de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, e do doleiro Alberto Yousseff, à Justiça Federal. O teor das acusações compromete lideranças do PT, PMDB e PP - e endossam a campanha anti-petista nas capas de jornais.
O Instituto Datafolha decidiu sondar qual a extensão da publicidade do caso, e descobriu que 80% dos entrevistados já ouviram falar do assunto. Dois em cada três eleitores acreditam que as denúncias são verdadeiras, e 66% acham que Dilma tem alguma responsabilidade. Apesar disso, ela conseguiu manter o empate técnico com Aécio nas intenções de voto.
Na avaliação do cientista político Cláudio Couto, da FGV, as denúncias de corrupção contra o PT começam a perder a potência. “O governo apanhou tanto nos últimos anos que entendo que não há mais efeito significativo de novas críticas e escândalos sobre o eleitorado. Eles já produziram os seus resultados”, explica.
“Por outro lado, para compensar essa desvantagem, o governo vem usando sua campanha no rádio e na TV como instrumento de contra-propaganda. O horário gratuito também virou mecanismo de divulgação das realizações do governo, já que a mídia deu pouco espaço para esse contraponto. Isso pode ter segurado os ataques negativos à Dilma. Outro fator que sustenta a situação de empate é que só agora o PT vai bater mais no Aécio e tentar frear o avanço dele. Antes, o alvo era Marina e Aécio, nesse sentido, foi poupado”, acrescenta.
Crente que a disputa vai chegar embolada até 26 de outubro, Couto não arrisca dizer quem vence a eleição este ano. Na visão dele, os dois candidatos deverão dar continuidade às campanhas considerando que, pelas pesquisas, o eleitorado já parece consolidado e bem polarizado. “No caso de Aécio, ele deveria se voltar menos para o eleitor anti-petista, porque esse já está ao seu lado, e focar mais nos eleitores indecisos ou que não estão satisfeitos com a economia, por exemplo.”
Contraponto
Antônio Flávio Testa, cientista político da UnB, pondera que “as denúncias da Petrobras não pegam no eleitorado de Dilma. Ele é mais cativo, mais dependente de benesses, são simpatizantes do PT de qualquer maneira. No caso do eleitorado mais conservador e bem formado, há a tendência em apoiar Aécio em função das denúncias que pipocam na mídia.” Aécio, na visão de Testa, também pode crescer mais no Nordeste, onde o PMDB pode rachar em alguns estados e dar mais apoio a ele.
“A tendência é dar Aécio Neves no segundo turno. O mapa do Brasil, nas eleições, deve ser olhado de maneira quantitativa, principalmente quando a disputa é assim, apertada, no voto a voto. Aécio tem potencial para crescer mais em Pernambuco, com ajuda do PSB, e em Minas Gerais”, disse.
Segundo maior colégio eleitoral do País, Minas Gerais deu vitória a Dilma contra Aécio no primeiro turno. As falhas de gestão cometidas por Aécio em seus dois mandatos como governador (2003-2010) são amplamente exploradas pela campanha petista para desconstruir o adversário tucano. Apesar disso, Ibope e Datafolha indicam que Aécio continua crescendo no Sudeste, Sul e Centro-Oeste, enquanto a presidente segue reinando no Norte e Nordeste.
http://jornalggn.com.br/noticia/empate-com-aecio-no-cenario-atual-e-uma-vitoria-para-dilma

DILMA VERSUS DILMA: QUEM VAI VENCER ESSA GUERRA?


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Campanha da presidente Dilma Rousseff decide explorar no horário político a falta de água em São Paulo; 13,5 milhões de habitantes do Estado, em 68 municípios, sofrem nesse momento com interrupções regulares no fornecimento; presidente da Sabesp, Dilma Pena aponta investimentos feitos pela companhia e diz que reservas técnicas de cerca de 150 bilhões de litros evita seca; PT busca desgastar PSDB para tirar vantagem de Aécio Neves no Estado; ele bateu Dilma Rousseff no 1º turno por 3,5 milhões de votos em SP; luta decisiva
247 – Duas Dilmas estão frente a frente numa batalha decisiva em São Paulo. A presidente irá explorar em sua campanha na tevê a questão da falta de água no Estado, enquanto Dilma Pena, presidente da Sabesp, já está escalada como principal porta-voz de defesa. Ela, no entanto, sai em desvantagem.
Em dimensão, cerca de 13,5 milhões de habitantes de São Paulo, em 68 municípios, estão sofrendo, neste momento, com algum tipo de interrupção no fornecimento de água. Nunca choveu tão pouco num mês de outubro, seguido por forte baixa hídrica em setembro.
Em nota, a Sabesp afirma que há no Complexo Cantareira "40 bilhões de litros de água, contando com a primeira cota da reserva técnica". Dilma Pena sublinhou que "ainda há 106 bilhões de litros numa segunda reserva técnica disponível para uso".
- Não há nenhum caso de falta de água por 12 horas seguidas em qualquer região do Estado, sustentou a presidente da estatal, complementada pelo governador Geraldo Alckmin:
- Não vai acabar a água, sustentou ele.
Para o PT, parece ser pouco. O comando da campanha está decidido a inserir a questão da água no horário eleitoral gratuito.
Dilma Rousseff perdeu a eleição para Aécio Neves em São Paulo, no primeiro turno. O tucano obteve no Estado 17,5 milhões de votos, 3 milhões a mais que a adversário. Em relação à votação obtida em 2010, Dilma Rousseff perdeu 2,8 milhões de votos. A importância do Estado é decisiva, por ser o de maior eleitorado do País, que representa, sozinho, 83% de todos os votos em jogo na região Nordeste.
Os líderes tucanos juraram "ampliar" a diferença de votos para Aécio, mas não contavam com o agravamento da crise hídrica e a nova dimensão de suas repercussões políticas. A batalha Dilma versus Dilma debaixo do sol escaldante e das torneiras que vão secando pode ser mais importe para o destino da sucessão presidencial do que muitas outras.
http://www.brasil247.com/pt/247/economia/157200/Dilma-versus-Dilma-quem-vai-vencer-essa-guerra.htm

AGRESSOR DE MULHER CHAMA DUVIVIER DE “MARGINAL”


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Intolerância: o ator Dado Dolabella, que já foi acusado três vezes de agredir ex-namoradas, decidiu partir para cima do ator e poeta Gregório Duvivier; o motivo é o fato de Duvivier, integrante do Porta dos Fundos, declarar apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff; "Na boa, alguém que fala 'estou com Dilma', para mim, soa tipo: 'estou com ebola'. Digno de pena e reclusão da sociedade. Um marginal", escreveu Dolabella em sua página no Facebook; nesta manhã, 247 noticiou que Duvivier foi agredido verbalmente, num restaurante do Leblon, por outro brucutu de extrema direita; neofascistas estão à solta
247 – Acusado três vezes de violência doméstica, o ator Dado Dolabella chamou de "marginal" o ator e poeta Gregorio Duvivier por ter declarado apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff. Hoje, mais cedo, o 247 noticiou que Duvivier foi agredido verbalmente em um restaurante do Leblon depois doartigo que publicou contra a pressão, no Rio de Janeiro, para se votar em Aécio Neves (PSDB).
"Na boa, alguém que fala 'estou com Dilma', para mim, soa tipo: 'estou com ebola'. Digno de pena e reclusão da sociedade. Um marginal. Diante de tanta corrupção comprovada! Só não mais contagioso, porque não é todo mundo que é acéfalo! Tenho certeza que você não é 'Folha' da mesma pasta que essa escória. Mas está mal influenciado", disparou Dado pelo Facebook.
Duvivier, integrante do grupo humorístico Porta dos Fundos, compartilhou o texto em sua página na rede social com bom humor. "Estou sendo alvo de zuêra", escreveu. Dolabella tem na foto do perfil uma tarja com "Aécio 45" e divulga em sua página uma série de posts em prol do tucano. Ontem à tarde, ele escreveu um texto no qual defende que política "se discute sim, com respeito, para expor os lados".
Dado Dolabella já foi acusado três vezes por violência doméstica contra suas ex-namoradas Luana Piovani, Eliza Joenck e Viviane Sarahyba. Ele também já foi indiciado por uso de drogas ilícitas. Gregorio Duvivier tem sido alvo de agressões desde que escreveu o artigo na Folha, na segunda-feira 13.
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/157211/Agressor-de-mulher-chama-Duvivier-de-%E2%80%9Cmarginal%E2%80%9D.htm

Dilma na TV: Aécio não te mostra na TV, mas não dá pra esconder a Minas ...

Lula: se ele não fez o bafômetro, como vai governar ?

Cerra tem razão: a questão do consumo de drogas ilícitas tem que entrar na campanha de 2014.

Lula e Helder Barbalho, candidato ao governo do Pará, durante ação de campanha em Belém (Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula)

Nesta quarta-feira (15), o Presidente Lula questionou a capacidade do candidato Aécio Neves (PSDB) de ser chefe do executivo nacional. O petista lembrou de episódio ocorrido com o senador em 2011 quando teve a habilitação apreendida em blitz da Lei Seca no Rio de Janeiro. 

“Ontem eu assisti o debate e ouvi o Aécio dizendo que tem responsabilidade e competência pra governar o país. Como alguém que se recusa a fazer o teste do bafômetro, por estar dirigindo bêbado, pode governar o país?”, perguntou Lula em comício na cidade de Ananindeua (PA), onde fez campanha para Helder Barbalho (PMDB), candidato a governador.

No discurso, o Presidente confrontou os anos em que o PT comandou o governo federal com os oito anos de gestão de Fernando Henrique Cardoso. “Eu queria convidar vocês a fazerem uma viagem há 12 anos atrás nesse país e lembrar como era na época dos tucanos. Tem dois projetos em disputa agora. Houve um tempo nesse país que o povo pobre só podia participar da política como cabo eleitoral”, disse ao pedir votos para a candidata à reeleição Dilma Rousseff.

“Houve um tempo nesse país que quem ganhava só um salário mínimo não podia sonhar com casa própria, um tempo em que a gente agia como um vira-lata, pedindo licença para outros países do que a gente faria e um tempo em que só se governava para um terço da população”, prosseguiu aos militantes..

Ao falar sobre as políticas sociais implantadas pelo PT, ele lembrou de um diálogo com o ex-presidente dos Estados Unidos, George Bush. “Eu disse para o presidente Bush ‘o meu inimigo não é o Saddam Hussein. O meu inimigo é a pobreza do meu povo, é a fome. O meu inimigo é a elite perversa que governa o meu país há anos”.

A pouco mais de uma semana para o segundo turno, o Presidente ainda vai ao Amazonas, ao Acre e a Minas Gerais até o próximo sábado (18). Abaixo outras frases de Lula:

O filho da emprega doméstica, hoje, está sentado ao lado da sua patroa;

Eu tenho certeza que nunca na história do Brasil o norte e o nordeste, recebeu mais dinheiro do Governo Federal, do que no nosso governo;

Eu tenha certeza que nunca na história desse país, se investiu tanto em escolas técnicas;

É importante a gente dizer para aqueles que não sabem o que fizemos, tudo que fizemos pelo Brasil;

Eu estou aqui pra dizer pra vocês que nós temos obrigação moral e política de elegermos a Dilma presidenta;

Eu tenho muita agenda ainda pra campanha de Dilma e no dia 26 comemorarei a vitória de Dilma e do Helder;

Um abraço companheiros e até a vitória
http://www.conversaafiada.com.br/politica/2014/10/16/lula-se-ele-nao-fez-o-bafometro-como-vai-governar/

SOMBRA DA AP 470 NA INVESTIGAÇÃO SOBRE A PETROBRAS


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