quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Quando até o Ministro da Justiça incorpora a parcialidade reestabelecendo a Polícia Politica



Desde quando instituído constitucionalmente no Brasil em 3 de julho de 1822, o Ministério da Justiça do Governo Federal tem como princípio fundamental, já em seu primeiro artigo, a defesa da ordem jurídica, dos direitos políticos e das garantias constitucionais.

Esta é a base central seguida por diversos outros compromissos legais estabelecidos para que a Nação brasileira se mantenha com Ordem jurídica respeitada e aplicada a todos, sem distinção.
Teses à parte, mesmo levando em conta tais princípios, não é isto o que o País vem convivendo ultimamente diante de exageros e quebras sequenciadas da Ordem básica do Direito Constitucional com o acato e conivência dos diversos Poderes, entre eles o Ministério da Justiça, a partir de diversas Operações, em especial a Lava Jato Lula.

Objetivamente, já não há mais dúvidas de que a Lava Jato serve exclusivamente para atingir e judicializar o PT e seus líderes, diferentemente do que acontece com diversos líderes do PSDB, PMDB, etc, a começar pelo ex-candidato Aécio Neves citado em 4 delações, mas sem nenhuma ação concreta do Ministério Público, da Justiça e da Polícia Federal.

ISONOMIA E EQUIDADE

Qualquer sociedade decente precisa conviver com tratamento igualitário a todos, independentemente de credo, raça ou ideologia, mas a cada dia que passa, mais e mais setores do Judiciário esbanjam atitudes exorbitantes, discricionárias, inconstitucionais e com valores de Justiça Política, pois só miram e atuam na direção de parte da sociedade brasileira.

Objetivemos: a missão do juiz Sergio Moro não está em fazer Justiça plena e punir quem quer que esteja envolvido nos desvios comprovados da Petrobras.

Cada vez mais fica consistente seu papel de Inquisidor, de Juiz parcial e inteiramente envolvido com a influência cúmplice de poupar a Oposição e suas maiores lideranças a exemplo de FHC, Aécio Neves, etc. São dezenas de lideres citados e envolvidos mas sem merecer nenhuma atitude concreta do MPF, do Juiz Moro nem da PF.

A CONIVÊNCIA DO MINISTRO

Ao permitir que a Policia Federal atue com atitude típica de Polícia Política voltada exclusivamente para eliminar o PT e seus líderes, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, passa a ser festejado pelo PSDB, DEM e cia, entretanto, se afasta da condição de personalidade neutra do contexto porque serve apenas para tolerar a inquisição contra uma parte da conjuntura., contra sua própria origem.
Não é tarefa das mais fáceis, nem é presumível imaginá-lo asfixiando a atuação da PF, como se dava até 2002 com ela impedida de avançar nas investigações, nem por isso o Ministro da Justiça pode ficar alheio e omisso diante dos descalabros e excessos da Policia no trato de apenas investigar uma parte e não a todos envolvidos nas denúncias.

José Eduardo Cardozo está na berlinda de um personagem algoz de seu próprio passado e presente, quando muito apenas preservando seu lugar ao silenciosamente e tenuamente blindar a sua Chefe, presidenta Dilma Rousseff, permitindo aos demais qualquer tipo de distratos.
Este não é o papel de um Ministro isento.

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